Doces ou travessuras!

terça-feira, outubro 26, 2010

Eu gosto de uma boa travessura...

Uma vez, trabalhei num escritório na cidade de Lisboa que ficava em frente a prédios antigos de habitação.

Todas as tardes, sempre à mesma hora, o edifício inteiro parava...

Do lado de lá, numa varanda, um homem novo subia a um banco, despia-se e fazia obscenidades.
Aquilo não lembrava ao Diabo!

Ora, aquele maluco onanista parecia que pedia, implorava que lhe pregassem uma partida... Tinha que ser.

Um dia, liguei para as informações e descobri o seu número através da morada. Telefonei-lhe.

- Boa tarde, estou a ligar para a Rua X, lote XXX?

- Está, sim, respondeu, com voz catarrosa.

- Fala da Agência Funerária. É só para avisar que já temos tudo pronto e vai seguir agora para aí.

- Hum?? Deve ser engano!

- Então, não estou a ligar para a Rua XXXX (repeti a morada)?

- Sim, mas é engano. Isto é uma casa particular.

- Oh, meu caro senhor - fiz voz de zangada - a morada que eu tenho aqui é esta, por isso, é aqui que vai ser entregue o caixão com o corpo lá dentro. Muito obrigada e boa tarde.

E desliguei sem lhe dar tempo de responder.
Foi a gargalhada geral!

É a sua vez agora... Doces ou travessuras!
Conte-me a maior travessura que já fez na sua vida.

A caixa de comentários é sua. Pode comentar anonimamente, se receia retaliações, hã? :)

[As ilustrações deste post são da autoria da talentosa Patrícia Barros, que decidiu fazer as minhas delícias com esta homenagem tão carinhosa e original. Obrigada, Patrícia!! Adorei!]

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21 COMENTÁRIOS

  1. Ui, já fiz tantas... eheh! Já fugi da janela de casa com uma amiga minha, para irmos para a disco. Pensavamos que ninguém tinha dado por nada, até que no dia seguinte, ao almoço, o meu pai disse que tinha tido um sonho: que nós tínhamos saído à noite pela janela.
    Nós, patetinhas, só nos ríamos, só depois é que percebi que ele sabia mesmo. Já a minha mãe só soube muito mais tarde, e fui eu que contei.
    Meninas malandrecas!
    Ainda bem que moro no quarto andar, assim o meu filho vai ter mais dificuldade em fugir de casa, ahahahah!

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  2. Parabens a Patricia, excelentes ilusraçoes. Adorei a tua travesssura, quando era miuda reuniamo-nos uns quantos amigos na casa de um colega e tambem faziamos partidas pelo telefone para casas de pessoas cujos apelidos eram caricatos.

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  3. Uma vez, ainda era solteira e vivia com os meus pais e irmão, num apartamento cujas paredes pareciam de papel, tal era a nitidez com que conseguiamos ouvir as conversas dos viznhos! Ora, numa belo dia, dei conta do miúdo da minha vizinha do lado, entrar para casa com uma trope valente! Passado um bocado, eu no meu quarto, que fazia parede com o dele, começo a dar-me conta de que os gajos estavam a fazer um "jogo" de espiritismo! Daquela vez deixei passar, mas a coisa começou a repetir-se quase diáriamente. Então eu agarro no telefone e ligo para as informações a pedir o número da minha vizinha! Chamei o meu irmão, que tem a voz mais grossa que eu, e ligámos para lá. O miúde atende e o meu irmão começa a dar um grande gargalhada com um certo tôm de maleficidade e começou aos gritos com aquele vozeirão, de que brncaram com o fogo e agora sofreriam as consequências! Todas as noites o telefone iria tocar há meia noite em ponto e ao sexto dia, algo de muito mau iria acontecer com um deles! Desligámos e ficámos perdidinhos de riso. Isto foit tudo feito no quarto do meu irmão, que não partilhava parede nenhuma com aquela vizinha, não fossem eles ouvir. Depois corremos para o meu quarto pôr o ouvido na parede e dizia um dos putos que deviam ser coisas do não sei quantos pois tinha sido o único que não tinha querdo ir com eles. Então nós corremos para o quarto do meu irmão e voltámos a ligar e o meu irmão com voz de alma ser possuído, começa a dizwer que não, não era o não sei quantos! Voltámos a correr para o meu quarto e os putos estavam borrados de medo e passado um bocado ouvimos um vidro a partir nas traseiras do prédio... atiraram com o copo de vidro pela janela!!!! E eu religiosamente todos os dias á meia noite lgava do meu telemóvel para a vizinha, ouvia-o tocar e desligava e ficava a imaginar como aquele miúdo devia estar amedrontado! O certo é que nunca mais para lá foram fazer essas coisas! Mas eu e o meu irmão eramos o diabo!!! Tinha-mos 2 vizinhas no rés do chão (nós eramos do 2º) mãe e filha que sabiam da vida de toda a gente e conheciam as pessoas até pelos passos. Ora, nós não podiamos fazer nada, nem lá levar ninguém a casa que elas iam-se chibar, mesmo que a minha mãe já soubesse. Então, eu e o meu irmão tinhamos sempre amarrada a uma corda, uma pilha daquelas gordas, e sempre que elas nos começavam a chatear muito, nós vingávamo-nos e cá de cima atiravamos com a pilha até bater nos estores delas, que nas traseiras estavam sempre corridos pois ficam mesmo pelo peito. Depois a maratona era mesmo puxar pela corda o mais rápido possivel antes de elas terem tempo de abrir o estor e verem o que se passava! Sempre pensaram que era alguém que lhes batia lá, mas nunca viam ninguém ehehehehe e tantas tantas tantas que nós aprontávamos... vou-me ficar por aqui que este comentário já vai muito longo!
    Beijinhos

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  4. Ui... não posso são muitas... não iam caber aqui todas. Humm... qual vou escolher?!

    Qd partilhei casa com uma colega de estudos, o meu namorado ia uma vez por semana de noite visitar-me (ele (e eu) morava a 30 Km de onde eu estava a estudar).
    Então fazia-lhe sempre uns jantares todos xpto, e uma das minhas colegas que era invejosa e não sabia cozinhar (nem se esforçava)... uma vez convidou o dela para ir jantar que ia passar a tarde na cozinha a preparar algo especial!!
    hihihi... mas mentiu e foi comprar tudo feito, passando a tarde no sofá de papo para o ar.
    Eu e outra colega decidimos pregar uma partida e pusemos piri-piri na comida hihihi... o namorado dela detestava picante hihih.

    Resultado:
    Ela serviu o jantar, fechou a porta da sala para terem privacidade, e...
    Uns resmungos depois vimos ele sair porta fora a bufar:
    - Jantar especial.. tarde na cozinha... piri piri... foste comprar tudo, pois pois, enganaste-me. PUMMM... bateu com a porta e bazou. hihi

    Mas no dia seguinte já tinham feito as pazes... hihihihi.

    Felizmente ela ficou a pensar que a tinham enganado onde comprou a comida.

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  5. Lindas ilustrações, e só vc Hazel para nos surpreender a cada postagem, amo todos os dias pela manhã ler as novidades aqui postadas, que pérolas cada uma melhor que a outra, me divirto e aprendo muito com vc Beijos de sol para iluminar o seu dia

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  6. lolol

    Uma vez a minha irmã veio visitar-me e tinhamos ficado em casa o dia todo. Na altura eu tinha um gatinho muito "falador".

    Quando dei conta que o meu marido estava a chegar fechamo-nos na dispensa para ele pensar que tinhamos saído ou ido às compras. Mas esquecemo-nos do Gato, que ficou do lado de fora da porta a miar.

    Quando o meu marido chegou começou logo a resmungar em voz alta qualquer coisa como: "Hm, eu já sabia! De certeza que andam nas compras até esta hora..."

    Eu já não aguentava mais, mas não podia rir! e quanto mais ele resmungava mais o Gato miava e às tantas, porque já não podiamos mais, abrimos a porta e fartamo-nos de rir.

    Até o Gatinho estava a dizer-lhe onde estavamos mas ele cego de tanto remungar que nem reparou!!! Lol

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  7. Eu sou uma rapariga muito certinha, não faço travessuras. Mas ás vezes bem que me apetecia.

    Eu sei que sou praticamente ausente neste cantinho, mas por acaso a Hazel não se importaria de ensinar mais dicas de como manter aqueles sugadores de energia longe? Uma pessoa cá de casa diz que anda a ser vitima de um sugador e eu não percebo nada do assunto. A questão é que a coisa está-se a complicar e a prejudicar extremamente essa pessoa. Podia-me ajudar?

    beijos *

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  8. Olá ternurinha!

    Ai minha querida, minha infância foi muito gira, tenho recordações óptimas.Eu cresci no Brasil, vim para Portugal de vez aos 17 anos.

    Quando era criança ainda podíamos brincar na rua, então na altura do Dia das Bruxas, eu e outras crianças, pegávamos em uma caixa e cortávamos a caixa como se fazem com as tradicionais abóboras e colocávamos uma vela acessa dentro, então pendurávamos em cima da árvore (a rua onde morava é cheia de árvores ao correr do passeio), quando alguém passava baixávamos a caixa, ha ha ha ha...as pessoas levavam um susto de morte, ha ha ha ha...as vezes corriam atrás de nós e fugíamos as gargalhadas.

    Outras vezes durante o dia, utilizávamos morcegos empalhados, ha ha ha ha... com o mesmo sistema da cordinha em cima das árvores, ha ha ha...Eu tinha dois coleguinhas que empalhavam morcegos, aprenderam com o pai que era capitão do exército (ainda me lembro!!)

    Bons tempos, pude ser criança a valer!

    Minha querida Hazel, fico feliz que tenhas gostado dos miminhos, para mim é um entretém, faz-me esquecer as tristesas e traz-me alegria por presentear quem gosto :)

    Beijinhos com carinho...
    Patricia

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  9. Foram demasiadas............
    e, hoje gostaria de voltar a ser criança..............
    beijinho

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  10. Ai Jesus! foram tantas, tantas.... mas vou contar uma que me deu um gostinho muito especial:
    No tempo da faculdade vivi num lar, e no meu quarto eramos 8 raparigas (até nos dávamos todas bem!), mas havia lá uma, que valha-me Deus, nosso Senhor não foi lá muito generoso (intelectualmente falando) com ela... Era boa rapariga, mas fez toda a sua vida de estudante com cábulas e mais cábulas.. e pior fazia pouco de quem se aplicava, e se esforçava por estudar e a consequência dessa atitude era a falta de consistência, de opiniões que tinha (ou melhor não tinha) acerca dos mais diversos assuntos.
    Frequentemente acontecia estarmos todas a jantar no refeitório e ela dar a "SUA" opinião acerca do assunto do dia, que por acaso, coincidia sempre com a minha, isso aconteceu milhentas vezes, até ao dia em que me apercebi, que ela subscrevia era a minha opinião. Sinceramente, o meu ego não gostou. Uma coisa é encontrar alguém que partilhe das mesmas opiniões, outra é de alguém que, por falta de convicções próprias decide adoptar a nossa. Julguei que a minha colega de quarto estava a precisar duma liçãozinha. Então, sem contar ás outras o que pretendia fazer (assim parecia mais real), decidi tomar medidas. Quando estavamos todas no quarto a falar de um certo assunto, (não me lembro de qual) lá dei a minha opinião, completamente disparatada claro, a ideia era mesmo essa, e as minhas colegas caíram-me todas em cima: Ei Zé, isso nem parece teu, outra, tou-te a estranhar.... e eu sempre convicta do que estava a dizer.
    Então, nessa mesma noite, quando todas estávamos reunidas a ver o noticiário a S. lá se saiu com a sua opinião... e logo logo,a directora do lar em tom muito sério e ríspido disse: "Francamente S., admira-me uma menina universitária dizer tamanho disparate", coitada foi a vergonha total, todas nos rimos (e eu com um gostinho muito especial)... Acho que ela aprendeu a lição, pois a partir desse dia as opiniões dela deixaram de coincidir com as minhas! :)).
    Beijinho

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  11. e quem não gosta de uma boa travessura, não é mesmo, hazel?

    lindas mesmo as imagens!

    tem poema lá no um-sentir dessa vez :)

    beijos daqui!

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  12. Ola Hazel!Adoro travessuras,Sempre me encanto com este blog,as ilustrações estão lindas,parabens a Patricia Barros.Mas que menina travessa!!!!Beijos,Sandraveia

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  13. hahaha, imagino a cara do moço do outro lado a linha...
    bjus

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  14. Olá!
    Travessuras é claro, imagina só eu, quantas nem dá para falar hahahaha! Sempre pulando no quintal dos vizinhos para roubar amoras, ameixas! Ah... e quando morava no Paraná ( Foz do Iguaçu) nesta época do dia das bruxas pegava abobora uma vela, e... desligava a luz geral da casa dos vizinhos rsrsrsrs, apertava a campainha e saía a correr.
    Bom se deixar até hoje ainda são travessuras que prefiro...hahahahah!
    Bjs
    Ser Estranho Ser !

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  15. Oh!... lindinha.
    Infelizmente, não posso deixar nada registrado aqui, pois sempre fui uma garotinha muito quietinha e boazinha.
    Ainda continuo sendo..rs..
    bjinhos iluminados pra voce

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  16. Ahahah eu sou muito sonsa nunca fiz dessas coisas... mas alinho sempre!! Desde que não prejudique ninguém.

    Fico-me pelos doces, eheheh!

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  17. Telefonemas anónimos, quem não fez?! Sempre foi muito divertido, mas agora com o registo dos números, os nossos filhotes já não poderão "brincar-aos-telefonemas-anónimos"!

    Tinha um primo que adorava filmes de terror, mas borrava-se de medo; então, a meio do filme, eu saía do sofá, sem ele notar ( estávamos sempre em grupo), e pregava-lhe um susto. Coisas simples, uma vez, saí de casa e como a janela estava aberta para entrar a fresca da noite, empurrei a cortina com a vassoura, fazendo parecer um fantasma! O berro que ele deu, hahahaha...

    Beijinhos

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  18. Pois eu nunca fui de pregar peças !
    O que fiz, junto com os irmãos, quando era bem pequena, era apertar a campaínha do apartamento da vizinha e sair correndo. Mais tarde arrependi-me disto, pois a pobre senhora tinha que vir abrir a porta e não tinha ninguém.

    Beijo

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  19. o que me ri querida Hazel obrigada pela partilha alegrou sem dúvida o meu dia...Bjinhos

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  20. rs.. Eu também já passei trote pelo telefone, mas o pior foi quando colei em uma prova na escola, foi a 1ª e única vez, e fui pega. RÁ!
    Beijos na alma!

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  21. uiiiii...a historia é linda...ehheheeh e as imagens tambem!

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