Fazer uma travessia não é para todos. Requer perseverança, coragem, destreza e um certo toque de insanidade. Chamei-lhe travessia, quando poderia ter-lhe chamado metamorfose, iniciação, ciclo de morte e renascimento.
Os caminhos tortuosos são profundamente transformadores.
Desconstroem-nos, peça por peça, como um brinquedo de Lego, restando apenas o zero, o nada, que surge quando perdemos as direcções e já não sabemos quem somos, depois de tantos desafios que se nos apresentaram.
É nesse momento que o poder alquímico está no seu auge e o Mago em nós se manifesta.
Com o nada pode fazer-se tudo.
O silêncio da terra escura e fria aguarda pela semente do que está para vir. As cinzas da fénix misturaram-se com os grãos de terra, enriquecendo-a com nutrientes mágicos.
A semente foi colocada, regada. Apenas uma. Ou tudo ou nada. Viver apenas para cumprir obrigações e respeitar convencionalismos é um consumo de oxigénio desperdiçado.
E ela brotou. Verde, nova, viçosa, cheia de esperança e possibilidades.
Quando chegamos ao fim da etapa e superamos o desafio que os Deuses nos lançaram, cumprindo todos os propósitos, encontramos a nossa recompensa: um novo Eu.
É o bem mais precioso que se pode ter - nós mesmos.
Eis-nos no nosso estado mais cristalino, puro e luminoso, (re)encontrando, neste momento divino, outras almas que vibram em sintonia connosco.
Como os ingredientes que se fundem uns nos outros, criando um perfume delicioso.
Um novo mundo. Um novo universo. Todo nosso.
Porque o mundo não é lá fora, mas dentro de nós.
Após o caos, reinstala-se a harmonia. O bem-estar. O Amor.
Muito grata, Universo.
Hazel
Desconstroem-nos, peça por peça, como um brinquedo de Lego, restando apenas o zero, o nada, que surge quando perdemos as direcções e já não sabemos quem somos, depois de tantos desafios que se nos apresentaram.
É nesse momento que o poder alquímico está no seu auge e o Mago em nós se manifesta.
Com o nada pode fazer-se tudo.
O silêncio da terra escura e fria aguarda pela semente do que está para vir. As cinzas da fénix misturaram-se com os grãos de terra, enriquecendo-a com nutrientes mágicos.
A semente foi colocada, regada. Apenas uma. Ou tudo ou nada. Viver apenas para cumprir obrigações e respeitar convencionalismos é um consumo de oxigénio desperdiçado.
E ela brotou. Verde, nova, viçosa, cheia de esperança e possibilidades.
Quando chegamos ao fim da etapa e superamos o desafio que os Deuses nos lançaram, cumprindo todos os propósitos, encontramos a nossa recompensa: um novo Eu.
É o bem mais precioso que se pode ter - nós mesmos.
Eis-nos no nosso estado mais cristalino, puro e luminoso, (re)encontrando, neste momento divino, outras almas que vibram em sintonia connosco.
Como os ingredientes que se fundem uns nos outros, criando um perfume delicioso.
Um novo mundo. Um novo universo. Todo nosso.
Porque o mundo não é lá fora, mas dentro de nós.
Após o caos, reinstala-se a harmonia. O bem-estar. O Amor.
Muito grata, Universo.
Hazel
- quinta-feira, julho 26, 2012
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