Decorar com a ajuda da Mãe-Natureza

Cá vai uma ideia para quem está sem planos para o fim-de-semana:

1. Dê um passeio por um bosque e apanhe musgo. Aproveite para respirar ar puro, e contemplar a Natureza (não se esqueça de trazer o musgo para casa);

2. Procure, na sua cozinha, um prato branco pequeno. Também serve uma tigela, ou uma chávena... use a imaginação!;

3. Pegue numa vela branca, derreta a parte de baixo com um isqueiro, e cole-a no centro do recipiente que escolheu;

4. Coloque o musgo à volta da vela. Ficou bonito, não ficou?;

5. Deixe um comentário na Casa Claridade a contar como foi divertido! ;-)

Máquina de fazer pão

Tem sido cada vez mais difícil encontrar pão do meu agrado à venda.

Nem sou muito picuinhas, apenas gosto de pão que não fique logo duro, que não seja amargo, que seja macio, que tenha um formato prático...
É pedir muito? Bem... acho que é.

Por isso, passei a fazer o nosso próprio pão com a preciosa ajuda desta máquina. Ela amassa, leveda e coze sozinha. Só preciso de deitar lá para dentro os ingredientes, programar e esperar.

No início, quando li o manual de instruções, parecia-me muito complicado - até me envergonho por isso - mas depois concluí que a complicação reside nos próprios manuais, que explicam as coisas simples de forma complexa!

Ontem estava um dia cinzento, chuvoso, escuro... bom para fazer pão, não é?

Foi o que fiz, e fotografei a evolução do processo.

Na foto ao lado, os ingredientes acabados de colocar no recipiente.


Aqui já não me lembro se ainda estava a levedar ou se já tinha começado a cozer (desculpem lá!).

Este pão levou umas 3 horas a fazer, mas vale a pena a espera.


O pão acabado de cozer.

Não ficou bonito?

Um cheirinho maravilhoso e reconfortante inunda-nos a casa.






É um pão de 1 Kg.

Cá está ele, na mesa, a arrefecer.

Quanto a mim... acabou-se o pão de supermercado!




Alguém quer uma fatia?

Se calhar, vão achar que estou a exagerar, mas nunca provei um pão tão bom como o meu.

;-)

Guardada por um ser mágico

Tenho uma coisa tão bonita para vos mostrar...!

Descobri, no outro dia, este pequenino, lindo e inesperado rebento acabado de nascer.

Reparem no seu formato ternurento... não parece um patinho a olhar para cima?

Que beleza... não calculam como fiquei encantada por este milagre.







A sua mãe é esta planta do tronco comprido, que apanhei, há meses, no lixo. Contei a sua história neste POST - vale a pena ler.

Está muito bem acomodada neste vasinho onde a instalei cuidadosamente, envolto por uma fita de cetim castanha, e guardada por um ser mágico verde cujo nome desconheço.

Obrigada. Obrigada!

Reutilizar meias coloridas

Quando vejo meias coloridas, começo a imaginá-las a desempenhar funções diferentes daquela para a qual foram concebidas. Coisa de gente doida, será...?!

Há que tempos que precisava de um rolo para tapar o frio que entrava por esta janela, mas, as raras vezes que vi à venda, ou achava demasiado caro, ou, se encontrava barato, era feio. Ou não tinha o tamanho certo. E nunca comprei.

A solução vislumbrou-se-me num dia em que olhei com outros olhos para a gaveta das meias. (é... muitas vezes, encontramos respostas nos sítios mais impensáveis!)

Foi muito fácil; enchi quatro meias com trapos velhos e cosi umas às outras. Apenas isso!

Estas meias de arco-íris são tão divertidas e inspiradoras, que também já originaram esta lagarta mágica - cliquem para ver, (não tão volumosa e comprida quanto o rolo de janela), há uns meses atrás.

Fica a dica. Económica. E ecológica.

A cabaça partida

Isto é uma pequena cabaça que já tenho há vários anos.

Não serve para nada, mas gosto dela, porque gosto de coisas da terra. Tenho-a guardada numa gaveta à espera de uma ideia diferente.

Mas não é sobre ela que vou falar...; é sobre a sua irmã. Ah, pois! Ela tinha uma irmã igualzinha, que o L., sem querer, partiu ao meio.

Mesmo partida, nunca a deitei fora, e num dia de inspiração e paciência, lembrei-me de transformar as suas duas metades em bonecas.


A metade menor, pintei de branco-sujo e desenhei uma cara.

Fiz-lhe cabelos de cordas e um vestido castanho. O corpo é um pauzinho chinês encaixado na cabeça.

É uma espécie de camponesa, que tem estado felicíssima a viver neste vaso.


E, com a metade maior, fiz uma boneca-espantalho.

Colei uns brilhantes castanhos para fazer de olhos, e um pedaço de fósforo, que é o nariz.

O corpo e braços são dois paus cruzados, e esta até teve direito a brincos e cachecol.

Está no hall de entrada, para receber quem entra.

Tudo isto, porque o L. um dia partiu uma cabacinha...

Salpicos de Azul

As minhas bruxas raramente aparecem nas fotos porque são tímidas.

Bem, mas lá consegui persuadir a bruxa da cozinha a aparecer, senão não havia forma de conseguir fazer o post de hoje.

A cozinha não tem que ter só tachos e panelas. É aqui que a família se reúne, por isso, é simpático ter algo mais... para começar, música a tocar, por exemplo.

Atrás da bruxa, o nosso antigo rádio, amarelecido pelo tempo, mas que funciona como se fosse novo (cortesia do Sr. Lixus!).

A peça de porcelana com a Lua é um queimador de essência. Velas em diferentes tom de azul. A servir de apoio para as velas de alfazema, uma tampa de frasco de perfume, em madeira, e um pedaço de cana.

Um banquinho miniatura, por cima do rádio, uma pequena ardósia, e uma concha, apanhada numa caminhada pela praia. Ao lado da cómoda, uma grande pena de pato, que apanhei num jardim, e um ramo de eucalipto apanhado em Sintra.

Acho que as oferendas da Mãe-Natureza constituem as mais belas "peças" decorativas.

O pequeno saco de pano azul e o penduricalho de limão foram feitos por mim. É engraçado; poucas foram as coisas que comprei. Até a cómoda reciclei. Gosto disto; decoração fruto do acaso, em que tudo se conjuga de forma harmoniosa.

Abro-vos a minha porta...

Não é costume, em Portugal, as pessoas enfeitarem as suas portas de entrada fora da época natalícia.

Mas eu gosto de ter a nossa porta decorada o ano inteiro. Acho acolhedor. É uma forma simpática e calorosa de dar as boas-vindas a quem entra.

Estou sempre a alterar a decoração. E não compro enfeites; gosto mais de fazê-los, inspirada nos ciclos das estações.

Este da foto, porque estamos no Inverno, fiz com folhas de plátano secas, que apanhei na minha rua, e uma fita de seda vermelha para pendurar. Nada de pretensioso, apenas um detalhe que transmite simplicidade e carinho.

Podemos fazer coisas bonitas sem gastar dinheiro e sem destruir a Mãe-Natureza. E é muito mais agradável ser-se recebido por uma porta decorada do que por uma vazia, não acham?

P.S. - Sabem o que é aquele papel colado à porta? Espreitem aqui, os curiosos... ehehehe

Hazel responde... (antiguidades e energias)

Dúvida de uma leitora:
"Olá Hazel! Visito seu blogue diariamente, e embora tenha postado alguns comentários (já faz tempo) gostaria de te pedir uma ajuda, favor ou mesmo sugerir assunto para um post, se é que você já não tenha falado sobre o assunto...

É o seguinte, tenho em minha casa, inúmeras peças antigas que vão desde móveis até malas e pratos de parede, são lindíssimos e guardo todos com muito carinho.
Acho que além do toque pessoal, essas peças dão um charme enorme dentro de casa.

Mas, minha dúvida na verdade é em saber se essas peças antigas, que já foram de outras pessoas, não trazem consigo alguma energia (que pode ser boa ou ruim) e o que fazer nessas situações? Tenho peças espalhadas pela casa toda e não tenho a mínima intenção em me desfazer.
Deixo para você um grande abraço e desejos de um 2009 repleto de realizações para você e toda sua família! Sandra Maria
"

Sandra Maria, as peças antigas trazem sempre alguma energia, sim. Mas esta particularidade são se aplica apenas às antiguidades, pois todos os objectos são receptores de energia, uns mais do que os outros.

As energias dos objectos da nossa casa, geralmente, são protectoras. E essa protecção é, justamente, "alimentada" pelo tal carinho a que te referes.

De qualquer das formas, se sentires alguma espécie de desconfiança em relação a algum objecto em particular, aconselho a lavá-lo muito bem em água corrente e colocar a apanhar ar e Sol - no caso de ser lavável, claro.

Outra alternativa é pintá-lo de outra cor, alterar o seu aspecto, forrar com tecido, etc...
O sal grosso também absorve as energias negativas. As soluções são diversas, consoante o tipo de objecto.

No entanto, se te sentes em harmonia com as coisas que te rodeiam, então, deixa-as como estão... pois estão em sintonia contigo. Espero ter esclarecido a tua dúvida.

Obrigada pelo comentário, e retribuo os votos de um bom ano! Beijos!

Oferta do "Senhor Lixus"

Zás-trás-pás!... No outro dia, caíu, acidentalmente, e fez-se em cacos o pote de guardar os algodões.

Não fiquei com muita pena, pois nunca gostei muito dele; até o mantinha longe da vista, guardado dentro do armário.

Logo hei-de arranjar outro sítio para guardar os algodões, pensei.

Então... um dia depois, o Senhor Lixus, que demonstra estar sempre tão atento às nossas necessidades, "ofereceu" esta encantadora pequenina terrina (estou a usar o nome correcto?, "terrina"?).

Achei-a tão bonita e engraçada com o seu formato de rim; parecia saída de um filme antigo. Nem ligo particularmente a objectos de loiça, mas este... achei-o especial.

Foi minuciosamente lavada, e já tenho onde guardar os algodões. Esta não foi para dentro do armário... como poderia esconder um artefacto tão bonito?

Obrigada, Senhor Lixus, pelo luxo!

Contra a inveja

"É triste não ter amigos?
Ainda mais triste é não ter inimigos.
Porque, quem não tem inimigos,
É sinal de que não tem:
Nem talento, que faça sombra,
Nem carácter, que impressione,
Nem coragem, para que o temam,
Nem honra, contra a qual murmurem,
Nem bens que lhe cobicem,
Nem coisa alguma que lhe invejem...
"
- Voltaire

Conforme prometido, hoje o post é sobre o tema da inveja, "mau-olhado", "olho gordo"...
Isso existe, sim. É poderoso, e pode causar estragos.

Comparo a inveja ao bicho da madeira, que vai corroendo o interior de quem a sente, e, muitas vezes, o invejoso está de tal forma impregnado dessa má vibração, que consegue realmente contaminar a vida do invejado. O que fazer, então?

Numa só palavra: a-f-a-s-t-a-r.

Não há que ter medo, apenas devemos não entrar na sintonia dessas pessoas, que vivem em constante competição, e afastar-nos delas. Nem sempre é fácil, mas é a opção mais saudável.

A nossa maior protecção reside num bom discernimento e força espiritual; não devemos pedir desculpa pelo nosso carro novo ou por termos uma boa casa. Mas também não nos gabemos disso. Fechar a boca e agir com simplicidade. Afinal, nada será nosso para sempre; a alma não tem bolsos para guardar tesouros.

Fechemos o nosso espírito à recepção dessas energias que muitas pessoas emanam, e vamos então proteger o nosso mundo com pequenos gestos que o "salpiquem" da nossa essência, e o escudem destas influências:

- Plantas naturais. Bem tratadas. Se tiverem flores brancas, tanto melhor, pois absorvem as más energias;

- Estatuetas de Buda; harmonizam as energias, protegem, e conferem tranquilidade;

- A cor vermelha. Qualquer coisa vermelha; um penduricalho de malaguetas na cozinha, uma fita vermelha atada no pulso esquerdo, outra no puxador da porta de casa, etc.;

- Alecrim. Colha alecrim e pendure por cima da porta de entrada. É uma planta sagrada, que protege contra inveja, roubos (não substitui uma porta bem fechada, todavia!), etc.;

- Sal grosso. Absorve as energias negativas. Tenha-o em copos ou taças nos locais mais frequentados da casa. Renove-o regularmente, deitando fora o sal endurecido;

- Incensos. De arruda, eucalipto, alecrim, alfazema, mirra...; limpam e purificam o ambiente;

- Alho. Pendure uma réstea de alhos, pois é uma boa arma contra todas as formas de vampirismo de energias.

Lembre-se, no entanto, que a melhor medida que poderá tomar é afastar-se de pessoas invejosas, e não concentrar demasiado os seus pensamentos e energias no assunto.
Siga com a sua vida! Existe um mundo inteiro de coisas maravilhosas com que se ocupar.

Como Acabar com os Piolhos


Os piolhos são um caso bicudo. Basta que um único piolho ou lêndea escape ileso do tratamento, para que se desenvolva nova colónia. É preciso ser-se muito persistente para conseguir erradicá-los — especialmente para quem tem cabelos compridos.

Uma vez, o L. apanhou piolhos na escola e os diabretes passaram para mim. Os dele foi fácil eliminar, mas os meus, estive quase a desistir, dar um nome a cada piolho e adoptá-los como animais de estimação. Os remédios da farmácia não resultaram comigo, por isso resolvi criar a minha própria fórmula, que testei, comprovei os resultados e sobrevivi para contar a história:

1. Colocar água numa panela (a quantidade equivalente a uns 5 copos);
2. Deitar bastante sal grosso (8-10 colheres de sopa);
3. Colocar bastante vinagre branco (um ou dois copos cheios);
4. Despejar flores de alfazema (muitas, muitíssimas);
5. Acrescentar arruda (também muito);
6. Adicionar alecrim (igualmente, bastante);
7. Deixar ferver uns 4 minutos.

Todos os ingredientes, com excepção da água, devem estar em grandes quantidades, para que a fórmula seja bastante concentrada e eficaz. Peço desculpas por não indicar quantidades exactas, mas criei esta mistura, e faço-a instintivamente.

O cheiro é "avinagrado" e a cor avermelhada. Coar e aplicar, ainda quente, em todo o cabelo (seco), colocar uma touca de plástico e deixar actuar durante várias horas (pode ser uma tarde inteira).

Lavar suavemente o cabelo e hidratá-lo com condicionador, para que fique bastante macio.

Ainda com o cabelo molhado, desembaraçar com uma escova normal (que não deve ser usada por mais ninguém). Em seguida, com muita calma e paciência, ir passando o pente de aço desde a raiz do cabelo até às pontas. Essa operação deve ser feita em todo o cabelo. Em cada passagem, limpar o pente com um pano, para retirar piolhos e lêndeas.

Repetir o procedimento todos os dias, durante várias semanas, mesmo quando já não houver sinal de piolhos. Seja muito persistente. Mantenha os cuidados básicos: não encostar a cabeça a ninguém, não partilhar chapéus, almofada, casacos, camisolas, elásticos de prender o cabelo, trocar a roupa da cama.

Não deve entrar em contacto com os olhos.
Não ingerir.
Não inalar os vapores.


Hazel

Post para um leitor que ainda não sabe ler

Hoje a mamã escreve só para ti, filho.
Sabes porquê? Porque hoje o dia é só teu. Fazes 4 anos. Já és um menino grande!

A mamã está tão espantada com a rapidez com que cresceste... parece que ainda ontem estavas na minha barriga.

Estou muito orgulhosa de ti, meu menino de veludo. Já sabes tantas coisas...

A mamã quer mostrar-te o Mundo; e nem sabe por onde começar...!

Vou ensinar-te tudo o que sei. Tu tens ensinado muitas coisas à mamã; sabes qual foi a mais importante? Ensinaste-me como é ser-se feliz. A mamã ainda não sabia isso, vê lá...

Deixa parar o tempo só por um bocadinho... fica aqui no meu colo, encostado ao meu coração. Grava bem na tua memória, para te recordares de como é ter 4 aninhos. E deixa a mamã saborear mais um pouco a tua meninice.

Dá-me o teu sorriso. Ai que dentinhos tão lindos... pareces um crocodilo...! Ui!
Sabes que és o meu Príncipe? O quê? Também sou a tua "píncipa"? Obrigada...

Logo, temos outra vez encontro marcado para o abracinho da noite. Prometo que não falto.
Beijinhos, meu querido. Até já.

Aqui está o teu bolo, que a mamã fez com muito carinho, e decorou com os teus brinquedos do Bob.

Sou mãe adoptiva... de plantas

Muitas pessoas admiram-se com a sorte que tenho, pelas coisas que acho no lixo.

É verdade, sou sortuda. Mas, sabem, todos são tão sortudos quanto eu, pois as coisas que encontro estão à vista de toda a gente.

A diferença é que nem todos estão dispostos a acreditar no potencial de algo que parece já não ter muito a oferecer.

Como esta planta. Trouxe-a há 2 meses para casa. Vinha neste estado; praticamente morta, via-se que não era regada há muitos meses e o vasinho minúsculo concerteza estava a comprimir as suas raízes.

Fiz o que pude por ela, embora até eu intimamente duvidasse conseguir ressuscitá-la.
Cortei as folhas secas, troquei para um vaso bastante mais espaçoso (as suas raízes estavam tão apertadas no vaso anterior, que não tinha um único grão de terra), reguei, cuidei.... Até plantei umas suculentas para lhe fazerem companhia.

E agora - apenas 8 semanas depois - cá está ela, de cores vivas, aliviada e feliz. Teve uma segunda oportunidade de viver. E já nos presenteou com folhinhas novas.

Nunca abandonem uma planta no lixo. Nunca desistam da Mãe-Natureza...
E, se alguma vez virem uma planta nestas condições no lixo, saibam que, se quiserem, poderão salvar a sua vida. É só adoptá-la.

L' Air du Temps

"Sometimes you wear L'Air du Temps. But not today."
Quem se lembra desta deixa, no "Silêncio dos Inocentes"?

O filme já tem mais de 10 anos, e nunca a esqueci. Nem do nome do perfume, embora não soubesse a que cheirava.

Consta que um dos elementos do L'Air du Temps é o cravo; a minha flor preferida. Fiquei ainda mais curiosa para conhecer este perfume antigo, criado em 1948.

Ontem descobri a que cheira; fui a uma perfumaria, pulverizei uma tira de papel e finalmente travámos conhecimento. Ouso tentar transformar o cheiro em palavras:

Aspiro o seu aroma, fecho os olhos, e "vejo" lençóis lavados, sabonetes, banhos de imersão em banheiras antigas, suavidade, limpeza, brancura e simplicidade. E muitos cravos... É diferente dos perfumes que "se cheiram" por aí.

Inspira tranquilidade. Para pessoas genuínas, discretas, educadas, de personalidade simples, que não precisam de gritar para ser ouvidas, nem de provar nada a ninguém.

Deu para sentir?

Vêm aí os camelos

Estes lindos e fedorentos chinelinhos azuis escuros-como-a-noite... são do L..

Ontem de tarde, estivemos a apanhar ervinhas na rua, debaixo do olhar de lá-anda-ela-mais-o-miúdo-a-fazer-coisas-estranhas, dos vizinhos. ehehehe

Em casa, o L. encheu os seus chinelinhos com as ervas, e colocámos na janela, pois hoje é dia de Reis. A qualquer momento, eles (sim, eles, os Reis Magos!) irão passar, montados nos seus pacientes e cansados camelos.

As ervas são para eles se alimentarem (os camelos, bem-entendido!), e, em retribuição, irão deixar guloseimas.

Não imaginam como o L. ficou entusiasmado!
Logo, quando chegar da escolinha, vai ter uma linda surpresa.

Achei engraçado partilhar isto, quem sabe, talvez mais alguém se inspire a fazer o mesmo com os filhos. Os camelos ainda têm muitas horas... ainda vão a tempo!