Dia 256

terça-feira, setembro 13, 2011

A Dama do Lago.

No fundo do lago, os limos castanho-esverdeados estendem-se silenciosamente como braços que ondulam com o suave movimento das águas.

Descalça, caminho devagar e depois deito-me para trás, entregando-me ao destino desconhecido dos submundos.

Subtilmente, os limos começam a abraçar-me, como se há muito esperassem por mim.

Os ramos verdes e castanhos alcançam o meu corpo branco, cobrindo-o e puxando para as profundezas misteriosas do lago.

Impera agora o silêncio e as trevas, que me envolvem e protegem.
Nos dias de Sol, subo à superfície e deito-me sobre a areia quente. Mas regresso sempre.
Porque o lago precisa de uma guardiã...

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5 COMENTÁRIOS

  1. Hazel que coisa linda da onde vem tanta inspiraçao menina? me emocionei muito lendo isso maravilhoso.Beijos

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  2. Que lindo flor!
    Adoro as suas histórias!
    Beijinhos.

    Flores e Luz.

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  3. parece que a qualquer momento, no lago por trás da árvore, vai surgir Vivienne num barco... Bjos.

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  4. Um lugarzinho desses me inspira a escrever, tão natural, tão aconchegante.

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