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Dia 264

Numa cama macia, cor de rosas murchas, dorme há 2 séculos e meio uma donzela pálida.
Está tapada por um cobertor de pó, assim como tudo à sua volta.

As vidraças da janela do quarto estão meio quebradas pelas trepadeiras que crescem por curiosidade, só para a espreitarem.

Diz o cipreste que se fartou das crueldades do mundo e fechou-se em casa para sempre...
Eu acho que o cipreste mente e a verdade é que ela tem sono pesado e muito mau acordar.

Cronista, Viajante no Tempo, Terapeuta, Taróloga, Tradutora, Professora.

Comentários

Catarina H. disse…
Será que está à espera do príncipe e do seu beijo?... Ou é só dorminhoca?

Bjs
kika. disse…
Muito lindooo!
Dá vontade de morar lá tambem rsrsrs!!!!
Amo as músicas desse blog.
Um grande abraço.
Ana disse…
Adoro a foto! E o texto, como sempre:)
claudia disse…
Hazel como sempre arrasando nos post a cada um faço uma viagem.Este e o grande misterio. Beijos
Anónimo disse…
Qurida Hazel,

Parece mesmo uma descrição da minha pessoa... ah a modéstia... oops...
...mas sim, eu, dorminhoca, sonhadora e sem querer acordar... também desiludida com o mundo... enfim...
Adorei o texto, e a foto é muito bonita. Obrigada.

Abraços
Thelma