Se soubesse o que sei hoje...

... tinha cobrado o dobro pelo trabalho. Porque está a levar mais tempo do que contava. E porque vou ter de gastar tudo em kleenexs para enxugar as lágrimas de quem chora a minha ausência. Shuif!

... tinha tirado as medidas da cama antes de decidir comprar uma colcha nova. E agora não dá para devolver (recibo, que é dele?).

... em vez de dedicar-me às traduções, tinha-me lançado na dança do varão, que é mais rentável, tonifica os músculos das pernas e ainda ouvimos fortes e constantes incentivos verbais: "eia... hu hu... eishhhh...".

Volto já!

Exactamente como na foto, com a diferença que a Audrey está toda glamourosa, e eu gosto mais de exercer o meu métier de pijama.

- Mas o que faz a Hazel? Trabalha numa fábrica de colchões? É manequim da Oysho?, perguntam.

Manequim da Oysho... ah! Tomara!
Sou tradutora. E revisora de textos. Trabalho de pijama, no sofá. ahahahah

É onde passarei os próximos dias, pelo que os posts vão abrandar e estarei um pouco ausente daqui. Não me vou embora, hã? E volto logo-logo. Prometo!

Brinquedos antigos

Quem é que se lembra deste post...?
O boneco antigo que vinha dentro do baú foi escrupulosamente limpo e esteve durante cerca de 1 ano na minha sala (é... o tempo voa!).

Mas, coitado, toda a gente tinha medo dele! Diziam que parecia assombrado.
Até que um dia peguei nele e guardei-o. Mas ele já estivera fechado durante demasiado tempo, e não era justo que voltasse a cair no esquecimento.

Então, decidi mudar o seu destino, e levá-lo para um lugar onde fosse verdadeiramente valorizado e apreciado: o Museu do Brinquedo. E lá foi!

Segundo os especialistas do Museu, ele já tem mais de 80 anos.
Está, neste momento, na oficina de restauro, para que depois encontre o seu lugar no sótão das bonecas, ou faça parte das exposições itinerantes (jamais imaginou ele, depois de tantos anos esquecido num baú, que ainda havia de passear muito!).

Deixo, desde já, o meu agradecimento público ao Museu do Brinquedo pelo carinho com que receberam o boneco.

Ofereceram-me uma visita livre e autorizaram-me a fotografar, permitindo, assim, que os leitores que me acompanham de longe apreciem os encantos dos brinquedos antigos através dos meus olhos. Muito obrigada pela gentileza, Museu do Brinquedo!


Comecei a visita no 3º andar, o sótão das bonecas, onde vi os mais lindos e encantadores brinquedos de sempre.

Vejam os fogões, o frigorífico, as loiças, as bonecas de trapos...









Esta velhota era muito engraçada.
E as panelas... ai, as panelas...












Olhem só as loiças! E o louceiro...!
Não dá vontade de ser criança de novo?

















O chá das bonecas. Todas tão giras!









Aqui, os bebés pequeninos. Tudo minúsculo e absolutamente perfeito.











Fiquei apaixonada por esta cómoda com toalha de rendas e as escovas antigas.

Os brinquedos eram feitos com uma mestria, uma perfeição...







Mobília alentejana pintada à mão. Apeteceu-me endireitar aquela vela, mas tudo está dentro de vitrines.










Casa de bonecas do séc. XVII. Antigamente, os brinquedos eram muito mais interessantes.








Bela e misteriosa.
Estava lá bem ao fundo, mas não escapou ao meu olhar.














Este rapaz que passeava o cão parecia vivo.
Um brinquedo cheio de personalidade.
















Era o meu grande sonho de infância... uma casinha de bonecas assim, cheia de pormenores.











O piquenique das bonecas. Com todos os detalhes, cheios de "frufrus" e delicadeza.













Baldes da praia e regadores em metal. Dariam belas peças de decoração vintage, não é?















Recriação de um cenário de praia.














Olhem tanta bonecada gira!
Passei uma boa meia-hora a contemplar.
Gostei muito da que estava no topo, à esquerda, com a roupa azul. Não é linda?











Bonecos alemães e franceses.
Cheios de magia...










Que máximo as bonecas-almofada com ar malandro e sorridente!

E notem a boneca de saia castanha, à direita, com as mãos sobre o peito. Tão querida.







Instrumentos musicais!









Para não dizerem que não pensei nos leitores-meninos...
Motas de lata cheias de cor e movimento. No 2º andar.







Centenas e centenas de Dinky Toys...











Esta carruagem pertenceu ao Rei D. Manuel. Foi achada dentro de uma cómoda vendida num leilão.








Carruagem com bonecos, cheia de detalhes deliciosos.










Uma boneca num triciclo.

















Eh, tanta cangalhada! Esta foi uma das vitrines que mais apreciei.
Bonecos, loiças, máquinas de costura... eu sei lá!






De tudo o que vi, esta bonequinha triste no baloiço foi a minha preferida.

Fiquei encantada com ela. Não me canso de contemplar a sua foto. Queria tê-la...!












Olhem só as loicinhas antigas, em miniatura! É uma delícia o pormenor com que eram feitas.








Novamente a pensar nos leitores-meninos: comboios!












Terminamos a visita com estes viajantes cheios de determinação que achei um encanto.






Ficaram tantas fotografias por tirar...

Recarregar as energias com a força do Fogo

Aproveite os dias de Sol que se avizinham para recarregar a sua energia vital.
Este pequeno e bonito ritual com a Natureza estimula a auto-confiança, bem-estar, saúde, criatividade, energia, vitalidade, concentração...

Pela manhã, coloque-se em pé de frente para o Sol. Feche os olhos. Levante ambos os braços ao nível dos ombros, tendo o cuidado de colocar o esquerdo mais acima do direito (o lado esquerdo é o lado mais receptivo), e vire as palmas das mãos para a frente.

As flores fazem o mesmo, quando se viram para o Sol; inspire-se nelas... sinta-se uma.
Inspire pelo nariz e exale pela boca.

Agora, entoe o mantra do Sol:
"Om hram hrim hraum sah suryaya namaha"
(Lê-se OM RAM RIM ROM SÁ SURIAIA NAMAHA...)

Pode parecer difícil de memorizar, mas experimente repeti-lo umas 3 ou 4 vezes, e verá o quanto é fácil e intuitivo.

Sinta a energia divina canalizar-se através das palmas das suas mãos e alimentar o seu corpo e alma. Mantenha-se assim por todo o tempo que desejar.

 

Prazer secreto

Um prazer secreto é algo que se faz meio às escondidas, com um pedacinho de sentimento de culpa e nos dá um gozo bestial. E eu tenho um... oh oh...

Às vezes, gosto de perder algum tempo a consultar os meus contadores invisíveis.
Eles contam-me tudo sobre vocês que me lêem. Até a cor da cuequita que estão a usar. Bem, tanto também não, mas anda lá perto.

Aquilo que gosto mesmo é de consultar as palavras-chave que os visitantes vindos do Google digitam e, vá-se lá saber como, vêm aqui parar.

Acho tão engraçado que passei a anotar as mais incríveis num caderno (eu sei... também podia anotar no computador, mas gosto de preservar os hábitos antigos).

Seleccionei algumas das mais hilariantes (e aproveitei para responder!):

como reaproveitar o chiclete - Colocar de molho em água quente e voltar a mastigar!
homem que nem serve para aquecer pés de uma mulher - Substitua o homem por um saco de água quente.
meu pé tem muito chulé eu adoro pés grandes - Quem escreveu isto foi o Big Foot, não foi?
mulheres nuas ao natural - E em conserva, não serve? Numa latinha de atum...?
o que é hazel - É um extraterrestre às riscas verde e roxo. Kakakakaka!
loucuras - É aqui mesmo. Chegou no lugar certo.
como afastar falecido de casa - É só enterrá-lo!
quantas marcas de fósforos existem - Ora aqui está algo muito importante de saber.
mulheres com diarreia sentadas no trono - Vou ali ligar à Rainha Isabel II para saber como está de barriga e já digo alguma coisa.
como conservar luvas de boxe - No congelador?
quem acha uma esposa acha um baú cheio de tesouro - É, é... fiem-se nisso...
como tirar amarelo sovaco camisas - Com ácido sulfúrico!
mulheres nuas no quintal da sua casa - Podem ficar constipadas. Certo?
não quero que meu chulé vá embora - Peça-lhe para ficar! Com jeitinho. E não lave mais os pés.


NOTA: Não levar em conta as minhas respostas!!