... ando dedicada às lides domésticas.

... ao menos por um dia, pudesses ter em ti essas asas que ficam penduradas na parede do teu quarto? O que farias?"

Estas asas de anjo vieram parar às minhas mãos de forma peculiar, como contei aqui.

Se tivesse, por um dia, estas asas de anjo em mim, pegaria o meu L. nos braços e sobrevoaríamos toda a Serra de Sintra. Depois, levava-o a voar pelo Jardim Zoológico (sem pagar bilhete!), e terminaria o dia a voar sobre o mar, enquanto o Sol se punha.

Cá estou, deitada em cima da minha cama. Ah... (suspiro) Não há melhor lugar no mundo!

Todas as noites, quando me deito, gosto de ter o candeeiro ligado por alguns minutos, enquanto fico a olhar para as paredes em volta. Sinto-me grata, reconfortada e tranquila.

Aquilo que vemos da nossa cama é muitíssimo importante - alguma vez pensaram nisso?

Paredes brancas e vazias trazem uma sensação de desconforto.
Demasiados objectos também não é bom; cansa.

Devemos pintar as paredes do nosso quarto de uma cor que nos faça sentir bem, seja ela qual for. Segundo o Feng Shui, o amarelo não é a cor ideal para quartos, por ser demasiado energizante.

Mas, como tenho dificuldades em despertar de manhã, acho que a cor do Sol é, justamente, perfeita para mim.

Às vezes, levanto a persiana, abro as cortinas, e durmo assim, com a Lua a banhar a cama e a inundar o quarto da sua luz protectora.

É a Magia da Liberdade. Sabem a que me refiro? À liberdade de sermos diferentes por não vivermos como autómatos; de dormirmos debaixo do luar, enquanto o resto do mundo fecha tudo para dormir; de termos asas de anjo, chapéus de palha, espigas de trigo, borboletas gigantes e aquilo que nos der na real gana pendurado nas paredes, sem nos importarmos se mais ninguém usa, ou se vai parecer estranho ou invulgar às visitas.

Que bom sermos livres!
Experimentem um pouco desta sensação... vão gostar. Talvez o facto de pintarem as paredes do vosso quarto de fúcsia ou pistáchio mude a vossa vida para sempre...

Nunca consegui gostar do abat-jour, porque era feito de uma espécie de plástico, com pasta de papel colada para dar o falso ar de abat-jour feito de papel reciclado. Acho que não estava à altura da beleza do candeeiro.

Um dia, decidi alterá-lo, e, com um pano molhado, descolei a pasta de papel, deixando o abat-jour liso e branco.


......................................................- antes -
Depois, fiz-lhe uma saia branca, que coloquei por cima, e atei com uma fita (tinha que ser.... eu e as fitas...!). Esta é uma solução pouco utilizada para abat-jours, mas também funciona, e tem a vantagem de ser facilmente alterável.


...................................................- depois -
Acho que ficou original. E dá um ar muito romântico e acolhedor.
Agora, sim, está verdadeiramente reciclado, pois o tecido branco que usei era de uma camisa velha que ia deitar para o lixo.

Ponha 2 ovos a cozer.

Numa tigela, misture a carne com pedaços de pão duro previamente moídos na picadora, um pacote de natas, um pouco de queijo ralado (a quantidade que lhe agradar), uns salpicos de manjericão, noz-moscada e sal.


Coloque a mistura numa travessa que possa ir ao forno. Use as mãos para moldá-la.

Quando os ovos estiverem cozidos, descasque-os, coloque-os dentro da carne, e depois feche-a.
Regue com azeite e vinho branco, e leve ao forno, para assar.
Acompanhe com o que quiser!