Quando mudaram para o Lote 14, na Rua do Tempo, encontraram uma caixa que os antigos donos da casa deixaram esquecida. Ficaram os meninos com ela, que logo descobriram ser encantada.
Quando abriam a tampa, viam dezenas de pequeninos duendes que davam festas lá dentro. Havia luzes coloridas, música e cheiro de algodão doce. Mas só as crianças conseguiam ver.
Os adultos... viam apenas uma caixa vazia.
Os dois irmãos passavam tardes inteiras deliciados a observar os duendes dançar alegremente no fundo da caixa.
Até que uma noite a tia Severina decidiu ir buscá-la para guardar as suas pantufas.
O Napoleão, que era o cão da casa, costumava roubar-lhe as pantufas enquanto dormia, e a tia Severina, que era velha e chata, não tinha paciência para brincadeiras.
Os pobres duendes, irritados com o odor pestilento das pantufas, encheram-nas de urtigas invisíveis.
"Esta caixa está enfeitiçada!!", berrou a tia Severina, com os pés todos picados, enquanto a atirava para o lixo na manhã seguinte.
Os meninos choraram desconsoladamente quando deram pela falta da sua caixa encantada.
Noite e dia... A mãe já tinha dores de cabeça de ouvi-los, e o pai, que tinha o tique nervoso de retorcer o lado direito do bigode, tanto o torceu que, quando deu por isso, já só tinha meio bigode.
"Basta! Vamos à lixeira municipal ver se encontramos a caixa." - E assim foi.
A lixeira era um lugar sujo, feio e enorme. Sr. Rudolfo, o funcionário, explicou-lhes que seria praticamente impossível encontrar a caixa, era como descobrir uma agulha num palheiro.
Os meninos fecharam os olhos, abriram as bocas e começaram a chorar em uníssono.
O seu choro ecoou em todos os cantos, recantos e cantinhos. Os duendes ouviram, e começaram a tocar a sua música o mais alto que puderam.
Num instante as crianças encontraram a caixa encantada!
Em casa, limparam tão bem a caixa, que o seu brilho iluminava o quarto. Os duendes deram a maior festa de sempre e, como agradecimento, permitiram que os pais, pela primeira vez, conseguissem vê-los. Foi maravilhoso.
E a tia Severina passou a guardar as pantufas dentro do roupeiro.
[Protegido por Direitos de Autor]
Quando abriam a tampa, viam dezenas de pequeninos duendes que davam festas lá dentro. Havia luzes coloridas, música e cheiro de algodão doce. Mas só as crianças conseguiam ver.
Os adultos... viam apenas uma caixa vazia.
Os dois irmãos passavam tardes inteiras deliciados a observar os duendes dançar alegremente no fundo da caixa.
Até que uma noite a tia Severina decidiu ir buscá-la para guardar as suas pantufas.
O Napoleão, que era o cão da casa, costumava roubar-lhe as pantufas enquanto dormia, e a tia Severina, que era velha e chata, não tinha paciência para brincadeiras.
Os pobres duendes, irritados com o odor pestilento das pantufas, encheram-nas de urtigas invisíveis.
"Esta caixa está enfeitiçada!!", berrou a tia Severina, com os pés todos picados, enquanto a atirava para o lixo na manhã seguinte.
Os meninos choraram desconsoladamente quando deram pela falta da sua caixa encantada.
Noite e dia... A mãe já tinha dores de cabeça de ouvi-los, e o pai, que tinha o tique nervoso de retorcer o lado direito do bigode, tanto o torceu que, quando deu por isso, já só tinha meio bigode.
"Basta! Vamos à lixeira municipal ver se encontramos a caixa." - E assim foi.
A lixeira era um lugar sujo, feio e enorme. Sr. Rudolfo, o funcionário, explicou-lhes que seria praticamente impossível encontrar a caixa, era como descobrir uma agulha num palheiro.
Os meninos fecharam os olhos, abriram as bocas e começaram a chorar em uníssono.
O seu choro ecoou em todos os cantos, recantos e cantinhos. Os duendes ouviram, e começaram a tocar a sua música o mais alto que puderam.
Num instante as crianças encontraram a caixa encantada!
Em casa, limparam tão bem a caixa, que o seu brilho iluminava o quarto. Os duendes deram a maior festa de sempre e, como agradecimento, permitiram que os pais, pela primeira vez, conseguissem vê-los. Foi maravilhoso.
E a tia Severina passou a guardar as pantufas dentro do roupeiro.
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Comentários
Sorte do L. ter uma mamã tão talentosa... Parabéns!
Tem um bom dia.
Beijinho
Imagine o cheiro pestilento que ficou o ropeiro hem...rsrsrsrsrs.
Beijinhos cheios de luz
Deusa
vasinhos coloridos
Um xi - coração
Catarina Correia
Não conhecia esta divisão da casa! "Sótão das Histórias"
Gostei! :)
Jinhos fofos
com carinho Hana
Amei!!!!
Bj
rsrs, adoravel!!!!
Essa música é mágica... está a tocar desde o início da Casa Claridade.
"Beautiful land", de Nina Simone.
Um conto que encanta!
Você é uma mesmo uma fada!
Parabéns pelo talento,
beijos querida.
Beijinhos
Lindo conto, parabéns!
vou contar para minha filha Helena, com certeza ela vai gostar muito.
todos os dias visito sua casa, mas raramente deixo um recado.Mas hoje eu decidi.Sempre quando vier te visitar vou deixar pelo menos um "olá".Eu acho que fica mais educado.Do que simplesmente entrar sem bater e ir embora sem dizer um tchauzinho.Bom, um beijo grande no coração.
Janaina Beserra
Vou ler pra minha sobrinha.
Você é um encanto e é por isso que eu passo sempre por aqui! Tem dias que eu me sinto criança novamente,adoro suas postagens e seus contos são lindos.Beijocas com muita luz!
Você tem muito talento.
grande beijo
Parabéns!
Beijos
com carinho.
Hana
Adorável a história, como sempre...
Beijo
PS: obrigada pela explicação do sonho, é assim mesmo que sinto.
Que lindo! :D parabéns!
Sim, é meu.
Obrigada! :))
realmente encantada, o que mais me chamou a atençao foi o local de colocar a fechadura e os ferrinhos do lado!
Adoro sua Casa e sempre leio. Hoje ouvi uma música linda que vc colocou, é uma cena de filme com um homem e uma mulher, o link é do Youtube. Você pode me dizer qual é o filme?
Obrigada, Denise
Tenho mais de 100 músicas a tocar, e são várias as que provêm de filmes... (e todas vêm do youtube)
Será o "Blade Runner"?
Da próxima vez que a escutares, espreita qual é o seu número, e assim poderei dizer-te com certeza o seu nome e origem.
Lamento não conseguir dizer mais...!
Beijos