Existe um local secreto, recôndito e misterioso, inacessível ao resto do mundo.
Uma casa... que pulsa vida em cada parede e respira através das cortinas esvoaçantes.
Todos os objectos estão lá desde sempre, cobertos por uma fina camada de poeira.
Nos cantos do tecto, repousam as aranhas nas suas teias que baloiçam ao sabor da aragem que entra pelas frestas das janelas.
Sobre o fogão, está sempre uma chaleira que expira nuvens de vapor perfumadas de ervas e especiarias.
Através dos vidros embaciados das janelas, ela observa a madrugada.
Acorda pouco antes do nascer do dia, coloca um vestido velho com padrões e cores que se confundem com os tons do bosque, botas e uma capa que abotoa junto ao pescoço, e sai para saudar o Sol, escutar os primeiros cantos tímidos das aves e colher algumas ervas e frutos.
Ao fim do dia, quando o Sol começa a descer, acende velas e lamparinas, fecha as cortinas e encontra um espaço no tecto da cozinha para pendurar mais um ramo de arruda. Os vultos fantasmagóricos passam junto às portas, atarefados nos seus afazeres.
Caminha pelo chão de madeira em direcção ao seu quarto de paredes forradas a papel antigo com flores de cor-de-rosa velho. Despe as suas roupas que trazem o cheiro a chuva e a terra molhada. Veste uma camisa de dormir branca, debruada a renda e...
To be continued...
Uma casa... que pulsa vida em cada parede e respira através das cortinas esvoaçantes.
Todos os objectos estão lá desde sempre, cobertos por uma fina camada de poeira.
Nos cantos do tecto, repousam as aranhas nas suas teias que baloiçam ao sabor da aragem que entra pelas frestas das janelas.
Sobre o fogão, está sempre uma chaleira que expira nuvens de vapor perfumadas de ervas e especiarias.
Através dos vidros embaciados das janelas, ela observa a madrugada.
Acorda pouco antes do nascer do dia, coloca um vestido velho com padrões e cores que se confundem com os tons do bosque, botas e uma capa que abotoa junto ao pescoço, e sai para saudar o Sol, escutar os primeiros cantos tímidos das aves e colher algumas ervas e frutos.
Ao fim do dia, quando o Sol começa a descer, acende velas e lamparinas, fecha as cortinas e encontra um espaço no tecto da cozinha para pendurar mais um ramo de arruda. Os vultos fantasmagóricos passam junto às portas, atarefados nos seus afazeres.
Caminha pelo chão de madeira em direcção ao seu quarto de paredes forradas a papel antigo com flores de cor-de-rosa velho. Despe as suas roupas que trazem o cheiro a chuva e a terra molhada. Veste uma camisa de dormir branca, debruada a renda e...
To be continued...
Comentários
Beijinhos,
Sara
Vou aguardar sim, ah vou sim!
Beijinhos.
Flores e Luz.
Beijocas***