Debruçada sobre o lago do esquecimento, vejo tudo o que aconteceu e que irá acontecer, sem distinguir presente, passado ou futuro.
Correndo o risco de ficar presa neste transe hipnótico, preciso de perscrutar a negrura das águas e escutar o sussurro das vozes do tempo. Tudo o resto tem de esperar. Não sei quanto tempo; neste tempo fora do tempo, não há pressas, porque não se vai a lado algum.
Apenas se observa e se escuta. Parada, cristalizada, suspensa. O tempo que for necessário.
Nas margens do lago,
Hazel
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Anabela.
SUA LUCIDEZ É, PARA MIM,
UMA FONTE REVIGORANTE; GRATA.