Ontem, durante algumas horas, fechei as janelas todas, desliguei a música e o maior número possível de aparelhos eléctricos. E deixei-me ficar a escutar o Silêncio.
Bebi-o como quem deixa escorregar pela garganta um néctar macio feito de frutas que maturaram um Verão inteiro sob os raios dourados do Sol. Alimentei-me dele como um manjar dos Deuses. A minha alma foi nutrida deste vazio de sons, este deserto sonoro.
Escutei a minha própria respiração que, gradualmente, abrandou, assim como o bater do meu coração. O silêncio é branco, luminoso, leve, fresco, suave e inodoro.
Estou tão enamorada dele que hoje quero vê-lo de novo. Que os seus braços me abracem sem me prender e a sua voz fale comigo num sussurro mágico. Silenciosamente tua.
Bebi-o como quem deixa escorregar pela garganta um néctar macio feito de frutas que maturaram um Verão inteiro sob os raios dourados do Sol. Alimentei-me dele como um manjar dos Deuses. A minha alma foi nutrida deste vazio de sons, este deserto sonoro.
Escutei a minha própria respiração que, gradualmente, abrandou, assim como o bater do meu coração. O silêncio é branco, luminoso, leve, fresco, suave e inodoro.
Estou tão enamorada dele que hoje quero vê-lo de novo. Que os seus braços me abracem sem me prender e a sua voz fale comigo num sussurro mágico. Silenciosamente tua.
Shhhhh....,
Hazel
Hazel
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Beijos silenciosos
Ana Guedes