Lembram-se da rôla, fiel amiga e guardiã das nossas janelas? Leiam o post sobre ela aqui.

Pois, justamente no dia do meu aniversário, a Mãe-Natureza fez-me uma surpresa: a rôla foi mãe.

Há muito tempo que ela arranjou um namorado, e passámos a ter uma rôla e um "rôlo" nas janelas.

Fomos assistindo a todo o processo, desde as cenas hard core que se deram pelos parapeitos das janelas, como ao frenesim do casal a levar pauzinhos no bico para construir ninho no cedro aqui em frente.

Pronto, aqui está o resultado. Vejam a graça e beleza deste menino (sim, tenho a certeza que é menino) que, com este jeito meio trapalhão me vem piar à janela do quarto. Também ele já aprendeu que é aqui o restaurante das rôlas.

É tão bonito ver as trocas de mimos entre mãe-rôla e filhote-"rôlo".

Ah... que maravilha. As rôlas simbolizam paz, fidelidade, renovação e afeição. Sabiam?

Portanto, esta foto será acrescentada aqui à coluna do lado, na "nossa Fauna".
A mãe-rôla chama-se Estrela. Aceitam-se sugestões para o nome do "rolinho!"!
(o pai ainda não consegui fotografar)

Hoje acordei morta. De cansaço!

Sabem de uma pessoa que há uma semana que não respira? Essa pessoa sou eu.

Não respiro. E não durmo, porque não respiro.
Nunca me aconteceu tal fenómeno.

Nem a água do mar (aquela em spray, que se compra em farmácias) ajuda.

No fim-de-semana estive melhor, e consegui respirar para a semana toda: tomei um anti-histamínico, que também é usado como sedativo. Aí, respirei. Mas também andei sempre em estado zen...!

Ora, se durante a semana conduzo, tenho que estar em plena posse das minha capacidades (excepto as respiratórias, mas até já me habituei a viver sem respirar), por isso, não posso tomar esses medicamentos.

Sei lá o que é isto. Deve ser alergia ao pólen. Como não estou a fazer óink! óink!, não creio que seja a gripe dos porquinhos.

Agora, com licença, que vou ali enfiar um escovilhão de lavar garrafas pelo nariz acima.

Já disse que não aprecio paredes brancas?
Porque, a menos que exista muita perícia decorativa, as divisões brancas tornam-se frias, impessoais, tristes e sem expressão.
E, quando não bate o Sol, o branco deixa de ser branco, e, na realidade, vê-se cinzento.

No entanto, essa é a cor mais usada, porque as pessoas acham-na "segura".

Aqui em Portugal, a maior parte das casas são brancas. Acho isso chato.

Muitas pessoas também gostam de cor, mas o máximo que ousam é pintar as paredes de... creme. Ah! Pura covardia...

Vamos lá. Haja coragem!
Não é tão complicado como julgam.

Acabemos com o mito:
- as cores não cansam passado um tempo; o que cansa é ter sempre os objectos no mesmo lugar - mas isso podemos trocar à vontade!

Se já ganhou audácia para abandonar o branco acinzentado, e deixar a cor vestir a sua casa, mas não sabe qual escolher, o seu problema está resolvido. Siga o meu esquema:

CORES QUENTES:
- diminuem visualmente o tamanho das divisões, tornando-as mais acolhedoras;
- favoráveis para qualquer orientação solar;
- óptimas para salas e quartos de casal;
- tons mais escuros apenas para divisões amplas.

CORES FRIAS:
- ampliam visualmente o tamanho das divisões;
- proibidas em divisões orientadas a Norte e Este, por receberem menos Sol (tornar-se-iam frias e desconfortáveis);
- favoráveis para quartos de criança, por serem calmantes;
- desfavoráveis para quartos de casal (arrefece tudo...).

- Dica infalível -
Compense a cor das paredes com algum branco nos objectos. Use-o em cortinas, móveis, sofás ou nos arcos das portas, para iluminar os ambientes e contrastar com as paredes.

Veja o exemplo na foto - esta é uma zona de passagem, que sempre foi escura, mas que ganhou leveza e luz devido à cor em contraste com o branco.

Obrigada por ter vindo visitar-me! Hoje é o meu aniversário!

Baixe as luzes... ligue o som do seu computador... e prepare-se para dançar!

(espero não escandalizar ninguém com algumas das minhas escolhas musicais, que atentam contra a moral e os bons costumes... em todo o caso, pode sempre passar para a música seguinte no player)

Em reflexão:
Muito já caminhei; umas vezes, por vales sombrios, e outras, por cima dos arco-íris, com uma brisa morna a soprar-me pelos cabelos.

E consegui chegar aqui: completo trinta e não-sei-quantos anos, mais viva do que morta, uns poucos cabelos brancos, vários dentes restaurados, um deles aparafusado, sem calos nos pés, nem celulite nas pernas, ainda não vencida pela gravidade na zona mamária, e com muita esperança no futuro.

... para a minha festa de aniversário, amanhã.

Atendendo a pedidos, será uma festa romântica.
Para adultos (algumas músicas serão de cariz erótico)...

Também a atender a pedidos, cá está uma foto minha, inteira - sim, existe uma pessoa real por detrás deste blogue!

O post de hoje é só isto.



Fui invadida por uma sensação de apreensão e estranheza porque, em vez de ter passado o dia da mãe com o meu filho, fui acompanhar a despedida de uma mãe, em dor, que perdeu o seu.
Estou cansada, porque ela não me saíu da cabeça, e não dormi a noite toda.

Mas estou feliz, porque todos os que amo estão junto a mim. E valorizo-os mais do que nunca.
E amanhã faço anos.