Cabelos macios e hidratados

Até uma mulher pré-histórica que corta o próprio cabelo em casa e não usa unhas compridas - como esta que vos escreve - tem conselhos de beleza a dar. Iu-huuu!

Este vai para si, leitora (ou leitor - ora, porque não?) que tem cabelos longos, mas estão sempre secos e embaraçados.

Aquele creme hidratante para o corpo (ou até mesmo o do rosto) que tem aí no seu armário da casa-de-banho, sabe...?
Esse mesmo! Vá lá buscá-lo!

Deite um bocadinho na palma da sua mão, espalhe com a outra e passe pelas pontas do cabelo. Simples e económico.

(não substitui o condicionador, é só um complemento para usar quando o cabelo está seco)

Gosto de...

Vestidos antigos e sapatos de bailarina.
Chocolate e alperces.
Brincos e livros.
Cheiro a mar e o calor do Sol.
Caixas de música e novelos de lã.
Xailes e leques.
Bules de chá e gelado de café.
Sumos de frutas e incenso.
Conchas e penas.
Lápis e blocos de apontamentos.
Velas e candelabros velhos.
Dormir e sonhar.
Lençóis com flores e perfume de alfazema.
Roupas brancas e chapéus de palha.


O barulho do vento e cortinas a voar.
Plantas e silêncio.
Gaivotas e andar de avião.
Cores e abat-jours.
Ler e escrever.
Malmequeres e lírios (mas prefiro os cravos).
Baús e chaves enferrujadas.
Veludo e linho.
De mim e de si, que me lê.

Varinha de condão

Não vivo em Portugal. Nem no Brasil. Nem neste mundo, sequer. Quando passo a soleira da porta de casa, entro num livro de histórias.

Se pensa que a força inspiradora que faz esta casa-livro flutuar e viajar por cima das nuvens sou eu, está enganado. Quem dirige é o L.. Ele sabe o caminho. E os ventos obedecem-lhe.

Nas páginas deste livro de encantar onde vivemos, a sopa de cenoura chama-se sopa de Sol. Às couves-de-Bruxelas, chamamos couves da horta dos Gnomos.

As cortinas dançam nas janelas abertas, ao som de uma melodia inaudível, mas cujas vibrações fazem o chão pulsar e propagam-se até aos nossos corações, que batem na mesma sintonia.

A magia manifesta-se na mais ínfima pequenez... e todos os cantos escondem segredos sussurrados pelos objectos.

Logo, não deveria ter ficado tão admirada quando o meu pequeno grande escritor encaixou uma estrela, tirada de uma iluminação de Natal, num pauzinho de algodão doce, e disse:

- Toma, mamã, fiz este presente para ti. É uma varinha, porque tu és a minha Fada.

Mas fiquei admirada. E emocionada. E encantada. E orgulhosa. E... ah...
Foi o presente mais bonito e significativo que recebi.

Viva o lixo da rua do Rei!

Não é segredo que a serra de Sintra é a minha segunda casa.
Conheço-lhe os recantos mais secretos; sei onde se podem colher as amoras mais doces; onde há figueiras, pereiras, tangerineiras, castanheiros... Até um lugar onde por vezes aparecem fantasmas silenciosos e observadores eu conheço. uuUUUuuuuu...

Mas não sabia - pasmem! - onde vivia D. Duarte Pio, o Rei (que seria, se vivêssemos numa monarquia).

... agora já sei!

Não, não fui visitá-lo, mas aos seus amáveis vizinhos, que foram muito gentis em convidar-nos.
Muito obrigada, O. e M..

Claro que não deixei de apreciar o exterior dos aposentos de Sua Alteza. Ainda me pareceu ter visto o seu bigode por detrás das cortinas... ou seria uma aranha gigante? :))

E encontrei esta linda e antiga estátua angelical no lixo da sua rua. Tinha que ser. Acho sempre coisas!
Preciso de dizer que a adorei?

Eu sei... é algo fantasmagórica, eu sei... ainda gosto mais! ahahahah


Este bocadinho de Sintra antiga, que ia ter um destino inglório, está neste momento no meu escritório, no meio das plantas.
Viva o lixo da rua do Rei!

P.S. - Escusam de perguntar, que não vou revelar o nome da rua.
Tranquilizai-vos, Sua Alteza, que não tereis multidões a espreitar-vos pelos portões.
O segredo está bem guardado! (nunca se sabe, ele pode ser meu leitor, hã) :))

Harmonizar energias


Dirija-se para a porta de entrada. Este é o lugar mais importante, por onde passa a maior parte do fluxo energético. Feche os olhos por uns segundos e depois abra-os; olhe em volta como se fosse a primeira vez que está aí.

Calmamente, percorra a casa toda, divisão por divisão. Identifique as causas de desarmonia e corrija-as. Leve uma caneta e um papel consigo, para anotar aquilo que não puder resolver de imediato.

O que é que causa desarmonia?

- revistas e jornais velhos, papelada acumulada
- plantas murchas ou com folhas secas
- rachas e buracos nas paredes
- torneiras que pingam
- lâmpadas fundidas
- roupa suja ou descosida
- lixo acumulado na cozinha
- quadros tortos
- objectos partidos/avariados
- frascos/embalagens vazios
- maus cheiros
- fios eléctricos emaranhados e expostos
- portas e gavetas emperradas
- alimentos fora de prazo
- agendas e calendários desactualizados
- desarrumação, tralha acumulada

O ideal será fazer esta vistoria regularmente, de preferência depois de ter feito uma limpeza em casa.

A endireitar quadros,

Hazel