5 formas naturais de aliviar o stress


São tantas as obrigações da vida atual, as informações chegam a uma velocidade sem precedentes, não nos permitindo o devido tempo para digeri-las. Somos drenados no corre-corre de deveres e metas - seja por pressão social, familiar, do trabalho, ou aquelas que nós mesmos impomos - pelo receio de ser atropelado na escalada rumo ao sucesso e satisfação pessoal, em que qualquer passo em falso pode fazer-nos escorregar uns quantos metros.

Com tantos estímulos, não é surpresa que as nossas emoções fiquem à flor da pele, e o balanço do nosso organismo se revele muito mais instável. Apesar do desenvolvimento tecnológico, das aplicações e ferramentas supostamente criadas para facilitar as nossas vidas, os níveis mundiais de stress têm aumentado.

Entre tantos afazeres e atribulações, acabamos por negligenciar o cuidado com a mente e o interior, culminando em sintomas mentais e físicos diagnosticados sob o nome de stress: ansiedade, depressão, agitação, palpitações, mal-estar, ganho ou perda de peso, dores de cabeça, insónia, hipertensão, aumento do risco de doenças do coração, entre outras consequências do stress, como o envelhecimento precoce.

Para amenizar esses males, é muito comum as pessoas recorrerem a saídas fáceis e práticas, como fumar, tomar remédios e recorrer a alimentos ou bebidas reconfortantes - ou ambos - especialmente, doces, fast food, alimentos gordurosos, álcool e café em excesso, para os que precisam de se manter acordados e alerta. Por vezes, actividades que precisam de foco extremo acabam fazendo com que o profissional caia numa armadilha. Por exemplo; André Coimbra, jogador profissional de póquer, relatou que usava de modo intenso a cafeína para se manter focado em torneios da modalidade. E que, a partir do momento que percebeu que isso lhe tirava o sono, acabou por tentar evitar o uso excessivo de café.

A conexão entre comer/beber e a sensação de conforto é feita rapidamente e, uma vez instituída, difícil de quebrar. É por isso que nos momentos de tensão deve-se resistir às tentações e investir em alternativas mais saudáveis, para não se criar mais maus hábitos e desenvolver novos vícios, caindo assim num ciclo vicioso de mais stress.

Respirar corretamente
Em momentos em que o corpo experimenta a sensação de nervosismo, tendemos a respirar de forma irregular e superficial. Por isso, devemos concentrar-nos na respiração, de forma a retomar o fluxo energético e apaziguar o ânimo. Páre um minuto e controle os seus movimentos de inspiração e expiração, tente focar a respiração na barriga, na altura do umbigo, como os bebés fazem, até ela ficar leve e profunda.

Investir em exercícios de respiração faz com que o corpo retorne ao estado de relaxamento, e o impulso extra de oxigénio contribui para a activação do sistema nervoso parassimpático, estimulando acções relacionadas com a sensação de calma no organismo.

Exercício físico
Pode achar que não tem tempo para juntar mais uma actividade à sua já conturbada lista de afazeres, mas é possível encaixar na agenda meia ou uma hora por dia, pelo menos três vezes por semana. Aos poucos, a actividade física deixa de ser uma obrigação, já que gera uma sensação comprovada de prazer: a prática regular dos exercícios liberta endorfinas, substâncias que agem no sistema nervoso e funcionam como um calmante natural, propiciando uma sensação de bem-estar; também produz serotonina, responsável pela redução do stress.

Algumas actividades favorecem a interacção social, o que contribui para a confiança e autoestima, enquanto outras trabalham a concentração e foco, desviando a mente dos problemas e desanuviando as tensões. Procure uma que lhe seja prazerosa, seja dança, luta, corrida, escalada, yoga, desportos…

Meditação
A meditação permite retomar a harmonia espiritual e regenera as energiascontribuindo para o alívio do stress e proporcionando maior serenidade. Com esta prática, é possível atingir níveis profundos de consciência e melhorar a autopercepção, alcançando um estado de atenção às próprias sensações, pensamentos e emoções. É necessário alguma persistência por parte daqueles mais impacientes, o começo pode ser incómodo, dando alguma sensação de pressa e desconforto por ficar na mesma posição, por isso é essencial saber os limites do seu corpo e ir avançando à medida que se sente confortável, com humildade, sem atropelar passos.

Comer bem
Não é segredo que uma alimentação diversificada, equilibrada e correcta é um ponto-chave na manutenção do equilíbrio, tanto físico quanto mental. No entanto, muitos não sabem o poder de alguns alimentos, cujos nutrientes e componentes proporcionam benefícios específicos para a redução do stress e melhoria da saúde. Um deles é a laranja, além de rica em vitamina C, que impulsiona o sistema imunológico, auxilia no controle do cortisol, hormona libertada em momentos de stress e que, em excesso, gera alterações negativas no organismo.

Também deve-se apostar no maracujá, que contém propriedades calmantes, e na levedura de cerveja para fazer sumos - este fermento é rico em vitaminas, fibras e proteínas, que ajudam a manter o sistema neurológico equilibrado, melhorando a resposta à ansiedade, e deixando-nos mais centrados.

Outra dica útil é incluir na dieta alimentos antioxidantes para diminuir os efeitos negativos do stress, como tomate, couve, uva, brócolos, framboesa, mirtilo, cenoura e agrião. A banana e os vegetais verdes-escuros também são importantes por serem ricos em magnésio, mineral rapidamente consumido em momentos de stress, e que precisa ser reposto por produzir neurotransmissores que favorecem a sensação de satisfação e alegria.


Reformular pensamentos
Além de aliviar os efeitos do stress, é importante ponderar e eliminar o que o causa. É necessário reavaliar a forma como se lida com as situações do dia-a-dia, como reage a adversidades e imprevistos. Claro que é impossível livrar a vida de momentos stressantes e planear tudo, mas é um facto que podemos adaptar-nos e agir de modo mais razoável e consciente.

Devemos mudar a nossa percepção dos problemas, dramatizar menos ocorrências levianas e bloquear pensamentos negativos. Devemos cumprir com as nossas obrigações sem exagerada cobrança, sem ficar a remoer caso não tenhamos conseguido cumprir um cronograma rígido, nem avaliar tudo sob um ponto de vista dualista e maniqueísta. Permita outros tons além do preto no branco, alivie as dicotomias entre tudo ou nada e reveja os seus impasses sob outra perspectiva, almejando um olhar mais positivo, sempre.

Cada indivíduo deve implementar essa mudança da melhor forma que lhe for possível, seja escrevendo sobre o assunto, conversando com alguém de confiança, ou passando um tempo a sós para reflexão. Enfim, isso consiste num exercício como qualquer outro, que precisa de treino e prática constante para aperfeiçoamento.

[Este é um post patrocinado, redigido por uma empresa parceira]

3 actividades para fazer com crianças no Verão

O meu gaiato só quer estar no computador. Imponho-lhe limites de tempo e, uma vez esgotados, vai jogar no telemóvel. Tiro-lhe o telemóvel e ele fica amuado comigo. Apre! Querem lá ver isto.

Determinada a provar-lhe que existe um mundo fora desta caixa quadrada, estivemos durante a semana passada entretidos com estas actividades divertidas e criativas, que fotografei para partilhar com outras mães e pais que possam estar a precisar de novas ideias para colocar em prática com os filhotes durante as férias de Verão.

1. Ventoinha de arco-íris



Sempre achei as ventoinhas o objecto mais cinzento e deprimente do Verão. Então, porque não transformá-las num foco de cor e alegria?

Com a ventoinha desligada, desencaixa-se a parte de frente da rede protectora e pinta-se as hélices a partir do centro, em círculo, com tintas de gouache nas cores que mais gostarmos. Deixamos secar, voltamos a colocar a rede, e eis o resultado final, a funcionar (clicar no play):


2. Construir um relógio de Sol

Usámos um pedaço circular de madeira e um palito. Tive de me socorrer do Google para perceber como se faz um relógio de Sol, mas é bastante simples. E depois é divertido ir lá para fora com uma bússola confirmar se as horas batem certo com a hora solar. Com esta actividade, as crianças aprendem a utilizar uma bússola, a identificar os pontos cardeais, e a perceber como se fazem as medições de tempo.


3. Lançar o papagaio (pipa, no Brasil)

Há sempre muitos vizinhos que ficam a espreitar à janela quando vamos lá para fora lançar o papagaio. Se alguém reconhecer este papagaio e for meu vizinho (porque nunca se sabe onde se escondem os leitores da Casa Claridade, hum?), sinta-se livre para experimentar e divertir-se também, como antigamente se fazia - nós emprestamos o papagaio!


Mais ideias e actividades para breve!

Hazel

Cinco cabides, um para cada dia da semana


















Hoje descobri que mora dentro de mim o espírito de um mordomo inglês, daqueles muito competentes e eficientes, que planificam tudo com antecedência. God bless! 

Coloquei em 5 cabides um conjunto de roupa para cada dia da semana.

Não quero ter de preocupar-me com o que vou vestir no dia seguinte, nem perder tempo de manhã à procura da roupa, que desaparece engolida pelo roupeiro. Quero uma rotina simples.

Perdi uns 10 minutos a fazer isto, que me trouxe um sentimento de paz, segurança e, mais importante que tudo, vai poupar-me tempo de sono!

Modéstia atirada para o fundo do roupeiro, a ideia é tão boa, que resolvi vir partilhá-la convosco. haha!

Organizada e vitaminada,

Hazel

Queda de Cabelo : medidas de emergência

No último ano, apercebi-me que o meu cabelo começou a enfraquecer e a cair com mais facilidade. E isso não é justo. Porque eu sou uma mulher natural, já dizia Aretha Franklin.

Não pinto o cabelo, nem faço alisamentos. Lavo-o apenas, e deixo-o viver em liberdade como um leão na selva. GRUAU! Mas o leão começou a miar em vez de rugir (miau?).
Por Maria Bethânia! Porquê, senhores?

Será que me faltam nutrientes porque deixei de consumir leite?
Será por causa do shampôo sólido da marca Lush, que estava a usar por ser menos químico que os de supermercado, mas fez-me ficar com caspa?
Será que é porque estou quase a roçar os 40 anos, e estão a nascer muitos cabelos brancos? Esses não são fracos, mas bem firmes e hirtos, como nylon.
Será que o meu cabelo se revoltou contra mim e decidiu desertar?

Eu-sei-lá. Esta vossa escriba, receosa de ficar depenada, resolveu tomar diversas medidas de emergência e, olhem, funcionou. A queda de cabelo PAROU. Então, resolvi partilhar todos os cuidados que tenho + os que adoptei, para o caso de haver mais alguém que possa precisar.

[Aproveito para informar que não recebi nenhum patrocínio de marca alguma para escrever este post! A minha opinião é baseada na minha experiência.]

TRAVAR A QUEDA DE CABELO - MEDIDAS DE EMERGÊNCIA!

Fazer análises ao sangue. Só para ter a certeza que está tudo bem, e que a queda de cabelo não é sintoma de outra condição que precisa de ser tratada.

Comer bastante fruta e cenouras. Tenho feito smoothies de laranja e cenoura, que me nutrem o corpo e alma. Tão simples, económico e natural. As cenouras são ricas em vitamina A, que o cabelo adora.

Beber mais água. Que mania de acharmos que conseguimos atravessar o deserto. Nós somos como plantas, não como camelos! Precisamos de muita água, e com frequência, para não murcharmos.

Tomar suplementos vitamínicos. Daqueles com as vitaminas de A a Z. Se é para tomar alguma coisa, que seja logo o alfabeto inteiro. Para compensar as faltas de nutrientes que poderia haver.

Dormir. Se até os pelinhos que nascem onde não deveriam, em zonas que depilamos - as quais não me atrevo a referir aqui - crescem com maior velocidade quando dormimos mais, o cabelo não é excepção. Dormir e relaxar!

Não lavar o cabelo com água demasiado quente. Porque é uma agressão ao couro cabeludo, e fragiliza-o.

Não pintar nem alisar o cabelo. Se a água a escaldar é uma agressão, pintar e alisar entra na categoria de actos criminosos horripilantes. O cabelo tem de ser respeitado para ser feliz e saudável. Se é liso, que seja liso. Se é ondulado, que seja ondulado. Se é castanho, que seja castanho. Mudar a sua natureza é como cortar uma árvore para construir um prédio e depois queixarmo-nos porque não temos espaços verdes.

Utilizar um shampôo adequado e um condicionador eficaz. Eu sei... Esta é uma medida quase mitológica. O que é o shampôo adequado? Que condicionador é realmente eficaz? Depois da decepção com os shampôos sólidos e os diversos condicionadores da Lush, estou a utilizar a marca Pantene. Não estou deslumbrada, maravilhada, inebriada por ter encontrado o Santo Graal capilar, mas estou satisfeita.

Pentear o cabelo com cuidado. Pentear o cabelo com muita força arranca-o, além de quebrar os fios, que perdem elasticidade. Se é para me pentear à pressa, em 2 segundos, não me penteio. - Amem-me assim!

Massajar a cabeça. As massagens na cabeça estimulam a circulação, assim como o crescimento capilar. Faço-as todos os dias.

Aparar as pontas. Sofro do síndroma de Sansão, sou muito adversa a cortar o cabelo. Mas sempre que aparo as pontas, ele embaraça-se menos e, quando o escovo, não se arrancam tantos fios. Corto o meu próprio cabelo há muito tempo, 2/3 vezes por ano.

Não abusar de gorros e chapéus. O cabelo e couro cabeludo precisam de respirar. Manter a cabeça sempre tapada não facilita o crescimento capilar.

Se alguém quiser colocar perguntas, estou ao vosso dispor para responder aquilo que souber, seja através dos comentários neste post ou por email: casaclaridade@gmail.com.

[A fotografia que ilustra este post é da autoria de Zito Colaço.]

De cabelos ao vento,

Hazel

Como lidar com trolls


"Troll" é um termo que se utiliza na internet para designar pessoas cobardes que, escondidas atrás dos computadores, deixam continuamente comentários negativos, insultuosos ou mesmo ameaçadores nas páginas de outras pessoas ou instituições.

Quem tem alguma exposição pública, inevitavelmente, acaba por atrair estas criaturas, que procuram, a todo o custo, causar incómodo, perturbar, magoar, humilhar e/ou desmotivar o alvo, com a sua "trollice".

E, assim, parasitam a página alheia, sempre com comentários que tanto revelam sobre as suas próprias frustrações.

Imagine-se, por exemplo, mulheres que trollam páginas de outras mulheres, movidas pela inveja da sua aparência, do seu reconhecimento, da sua casa, do que calha.

Ou os homens que trollam páginas de mulheres bonitas, insultando a sua inteligência, a sua feminilidade, e procurando desesperadamente reduzi-las ao objecto sexual que eles, coitadinhos, tanto adorariam ter para satisfazer a sua pilinha mirradinha e amarelada pelo excesso de onanismo.

Então, o que fazer para lidar com trolls?

1. Responder-lhes? Por vezes, movidos pelo impulso, podemos sentir-nos tentados a responder para insultar de volta ou chamá-los à razão. Não é uma boa ideia.
O troll, que, como um fedelho mimado e malcriado, tanto desespera por atenção, vai sentir que causou alguma espécie de reacção, e vai voltar à carga. Vai querer mais.

2. Mudar de URL? Desistir de ter página na internet? Nunca devemos fugir de um troll, seria como encolher-nos num canto escuro, subjugados por um cobarde flácido e feio que se esconde atrás de um computador. Lembrem-se: um troll é um verme, um parasita. Nós não temos problema algum, o imberbe é que tem. E grave, pois um troll que exerce bullying sobre outras pessoas, não passa de um perfeito estúpido. Até uma ténia tem mais dignidade.

3. Consultar a localização do IP do troll? Isto é uma boa opção. Ficamos a saber onde é que o troll mora. Se quisermos mesmo conhecê-lo pessoalmente. Ou enviar uns amigos musculados para fazer uma visita à sua caverna onanista e oferecer-lhe os nossos cumprimentos.
É sempre uma opção a considerar, embora, naturalmente, devemos ser pela paz até onde nos permitem ser. Ora, isto remete-me a velhas memórias da adolescência:

Quando andava na escola, lidei com dois bullies por volta do 9º ano. Um deles, chamava-se João Ricardo C. R.. Entrou na minha escola a meio do ano lectivo, porque tinha sido expulso de outra escola. Passava as aulas a dormir e, sempre que eu passava, gozava comigo. Desistiu da escola, antes do ano lectivo ter terminado. Portanto, um desistente.

O outro bully chamava-se David. Tinha-me esquecido do David, mas há pouco lembrei-me dele. O David gozava sempre comigo nas aulas de trabalhos oficinais. Toda a gente se ria. Um dia, já farta de tudo e de todos, em plena aula, dei-lhe uma chapada. Ele deu-me outra.

Completamente indignada por tanto desaforo, dei-lhe um soco e o David ficou agarrado à cara. Toda a gente se riu dele. O professor fingiu que não viu. O David nunca mais me incomodou. Não lhe guardo ressentimento. Se o visse hoje, de bom grado o cumprimentaria.

Já o João Ricardo, ficou sempre aquela sensação de que um dia haveria de ajustar contas com ele, agora que sou adulta e sei dar uns valentes socos (ainda melhores que antigamente). Mas também sei ouvir pedidos de desculpas, claro. Bom, voltemos ao post:

4. Ignorar o troll? Esta é, naturalmente, a opção mais sensata. Como se diz na internet: "Do not feed the trolls." No entanto, sejamos realistas: um troll é como o herpes. Ele vai sempre voltar. E quanto mais nós brilharmos, mais ele vai rastejar atrás de nós. Como uma sombra anda sempre atrás da luz. Mas uma sombra nunca passará daquilo que é: nada.

5. Escrever um post sobre como lidar com trolls? Esta é uma opção que vai espicaçar e enfurecer o troll, especialmente se lhe chamarmos nomes e gozarmos com ele. É que sempre que ele voltar à nossa página para esmiuçar que novidades temos, irá encontrar lá as palavras "verme", "cobarde", "parasita", "estúpido" e outras ternuras referindo-se a ele.

Isso dá-nos um prazer especial,  uma sensação de conforto. Ai que bem que sabe.

No fundo, tanto nós como o trollzito sabemos que, embora ele se arraste anónima e cobardemente atrás de nós, porque a sua microscópica dimensão testiculária não lhe permite interpelar uma mulher como os homens a sério o fazem, só lhe resta mesmo arrastar-se, e desdenhar daquilo que ele sabe que jamais poderá alcançar.

A cantar "tróll-lá-lá",

Hazel

Pipocas & Cinema (receita das pipocas incluída)!


Se ainda não tem planos para logo à noite, a minha sugestão é... P.C.!
Que é como quem diz... Pipocas & Cinema!

Um pacote de milho para pipocas custa cerca de 0,32€ no supermercado, e é tudo o que precisa de gastar para uma noite de loucura.

E porque ainda há pessoas no mundo que não conseguem fazer pipocas sem queimar o fundo da panela (calma, eu já fui uma delas!), as instruções detalhadas:

Ingredientes: 2 colheres de sopa de óleo + 1 chávena de chá de milho para pipocas

1. Colocar uma panela com o óleo e o milho, tapada, em lume brando;
2. Abanar a panela de vez em quando, para que as pipocas não queimem e para que o milho que ficou em cima se espalhe pelo fundo;
3. Quando as pipocas pararem de saltitar, desligar o lume. Acrescentar açúcar, se quiser.

E o Cinema? Aqui vão 3 filmes que podem ver (ou rever) - grátis! - no youtube:

O Monte dos Vendavais
Protegida por um Anjo
O Santuário - terror

Saí para comprar milho,

Hazel


Meditar em que posição?


A postura para meditar é um dos principais obstáculos que leva as pessoas a desistirem da meditação.

Se alguma vez se sentou para meditar, poucos minutos depois começou a ficar com dores nas pernas/costas e desistiu com um sentimento de frustração achando que a meditação "não é para si"...

... então, é mesmo para si que estou a escrever.

Meditação vem do latim "meditatio", que significa virarmo-nos para dentro de nós mesmos.

Para meditarmos, temos de estar confortáveis e com a coluna direita. Isto significa estarmos sentados durante um médio ou longo período de tempo sem que nenhuma parte do nosso corpo doa. Todas as almofadas que precisarmos para isso são bem-vindas!

Não recomendo que medite deitado, a menos que se trate de uma meditação guiada, ou o mais provável é que acabe por adormecer. Queremos meditar, e não dormir, mantendo-nos lúcidos e despertos, mesmo de olhos fechados ou semicerrados.

A prática da meditação é uma prática de auto-conhecimento e, consequentemente, de evolução pessoal. Não há implicação de qualquer tipo de crenças religiosas.

Para meditarmos, precisamos de ter humildade e consciência. E isso começa logo na noção dos nossos limites. Para quê forçar o nosso corpo a estar 1 hora com as pernas na posição de lótus, sujeitando-nos a dores lacinantes nos joelhos e na coluna?

Não precisamos de - nem devemos - tentar impressionar ninguém com a nossa flexibilidade (ou falta dela!). A flexibilidade surge primeiro na mente. Onde está a verdadeira flexibilidade quando decidimos forçar as nossas pernas a dobrarem-se numa posição dolorosa?

A meditação é interna, íntima, silenciosa. É o encontro connosco, então, não temos de obedecer a nenhuma "moda" ou imposição. Se conseguir sentar-se em posição de lótus sem qualquer dor, faça-o. Mas se não for esse o seu caso, faça o que é possível para si.
Aceitando-se como é, sem se forçar a si mesmo a ser algo que não é.
A pressa e a ambição causam danos na alma, no ego... e nas articulações!

As mais profundas e bem-sucedidas meditações que fiz foram sentada numa cadeira confortável. À maneira ocidental que, guess what, é o que eu sou.

Olhe agora para esta foto com as posturas de meditação, não de cima para baixo, mas de baixo para cima.

Porque, na meditação, assim como na vida, é uma ilusão acharmos que vamos logo conseguir subir para o topo da escadaria sem ter de passar por todos os degraus.

Experimente as posições que aparecem na linha de baixo. E avance para a linha do meio apenas e quando se sentir confortável. Se isso nunca acontecer, não faz mal. Também está certo assim.

Somos como somos. Não temos de ser como mais ninguém, a não ser nós mesmos.

Lembre-se: humildade e consciência. Sem isso, não há meditação possível.

Confortavelmente sentada,

Hazel

Como Tratar a Ferrugem de um Caldeirão

O caldeirão é um dos objectos ritualísticos mais estimados e preciosos para qualquer bruxa.

Representa o princípio feminino, o útero da Deusa, de onde provém a vida. Os seus três pés simbolizam as três faces da Senhora: Donzela, Mãe e Anciã.

Pode ser utilizado para fazer cozinhados sobre o fogo, poções mágicas, queimar pedidos, colocar velas, queimar ervas, incenso, fazer feitiços, scrying, esconder pequenos tesouros e objectos secretos...

Como o tradicional caldeirão é de ferro, o aparecimento de ferrugem é um problema recorrente que deixa qualquer bruxa de cabelos ainda mais em pé.

Mas... tudo se resolve com dedicação e perseverança. Seguem instruções detalhadas para limpar a ferrugem do seu velho caldeirão:

Num local ao ar livre, onde não haja inconveniente em fazer alguma sujidade, calce umas luvas para proteger as mãos e coloque uma máscara anti-poeira sobre o nariz.

Com uma escova e/ou esfregão de aço (compra-se em qualquer drogaria), esfregue todas as áreas com ferrugem do seu caldeirão como se não existisse amanhã. - Sim, é um trabalho chato e muito demorado...

Uma vez raspada toda a ferrugem, será imprescindível que se faça "a cura" do caldeirão. Seguindo os métodos antigos, coloque uma colher de sopa cheia de gordura/banha dentro do caldeirão, e depois coloque-o sobre o fogo, para que a gordura (ou banha) se expanda por todo o caldeirão, por dentro e por fora. Isso criará uma espécie de capa impermeabilizante, que irá prevenir o reaparecimento de ferrugem.

O caldeirão não deve ser lavado com detergentes, mas apenas com água. Após cada lavagem, deve ser muito bem seco ao Sol ou próximo do fogo e novamente curado (nas curas seguintes, pode usar um pouco de azeite para "besuntá-lo" todo).

Evite mantê-lo tapado para que não crie humidade no interior (humidade = mais ferrugem!!), e mantenha-o sempre em locais secos (não é por acaso que os caldeirões sempre foram vistos pendurados nas lareiras).

Força na peruca, bruxas e bruxos!
Estou convosco. Vamos vencer essa ferrugem malvada.

A mexer o caldeirão,

Hazel

Ritual nocturno para cabelos longos e saudáveis

Os supermercados estão repletos de produtos para os cabelos, mas, ainda assim, continuo a ter uma predilecção pela simplicidade nos cuidados capilares. Para quê complicações, hã?

Um ritual simples (e económico!) que tenho para manter as pontas dos cabelos hidratadas e macias é molhar os dedos em óleo e passá-los nas pontas dos cabelos à noite, antes de dormir. Basta duas ou três gotinhas!
E só nas pontas!

Mas que tipo de óleo, Hazel?, vós perguntais.

Óleo de massagens. De qualquer marca, desde que seja natural, sem aditivos sintéticos.

Os óleos de massagens são hidratantes e, se são bons para a pele, são bons também para o cabelo.

Pela manhã, o óleo terá sido completamente absorvido pelo cabelo, o que facilita depois a escovagem e permite que dominem o animal selvagem capilar. Aha!

Hidratada e maravilhosa,

Hazel

A cura com Reiki enquanto dormimos

Uma das muitas aplicações dos símbolos de Reiki consiste em desenhá-los com caneta na almofada de dormir para que, durante o sono, que é o momento em que nos regeneramos, cada um deles vibre e cure a nível físico, emocional, mental e espiritual.

É uma solução simples e prática que recomendo, em particular, para aqueles que têm pesadelos, ansiedade, sono agitado e/ou insónias, sejam bebés, crianças ou adultos.

Os símbolos devem ser desenhados sobrepostos e activados apenas por alguém que tenha sido sintonizado em Reiki II ou III. Se não for o seu caso, mas tiver algum amigo que o seja, peça-lhe que os desenhe e active na sua almofada. Coloque a capa da almofada como faz normalmente, e está pronto. Convém reactivá-los regularmente e, se desejar, pode mesmo desenhá-los directamente no seu colchão. 

(Para quem costuma vir às minhas consultas, terapias e eventos, pode trazer a sua almofada, terei todo o gosto em desenhar os símbolos!).

Abraço de Luz,

Hazel

7 passos para recuperar o Desejo Sexual


Os assuntos do amor não devem esperar. São sempre urgentes.
Ai que aflição. Tudo para anteontem. Mas o que se passa?, perguntais.

Ora, sem grandes rodeios, o que se passa é que tenho recebido um volume excepcional de mensagens de pessoas que se lamentam por ter perdido o desejo sexual (não vos preocupeis! Nem debaixo de tortura revelaria as vossas identidades!).

A Sexologia não é a minha especialidade - como eu adorava que fosse, era tão sexy poder dizer "Sou Sexóloga." Dizer, não. Suspirar. Mas as pessoas escrevem-me. E falam comigo. Esperam que eu tenha a resposta para todos os problemas. Até esses. Fico enternecida por me considerarem a vossa BFF (best friend forever), por isso vou fazer aquilo que uma best friend forever faz: ajudar. Ou tentar, pelo menos.

Agora, cada uma de vós vai pensar: "Ai. É para mim que ela está a escrever isto."
Todas as mulheres acham que são as únicas e sentem um certo embaraço por isso.
Mas foram mesmo várias mulheres que me escreveram. Vááárias!

Assim, para si, mulher que lê este blog, trago algumas sugestões para que possa recuperar a libido e redespertar a leoa adormecida. Gruauuu. Mas é para colocar em prática, não para inventar mais desculpas, nem para adiar para o dia seguinte, a semana seguinte, a vida seguinte.

1. Desistir da pílula anticoncepcional. Isto tinha de vir em primeiro lugar, porque é mesmo importante. A pílula é o espírito de uma freira carmelita septuagenária que se toma sob a forma de comprimido e que coloca cintos de castidade nas hormonas desvairadas. Há outros métodos anticoncepcionais que se podem escolher.

2. Dormir nu. É verdade que está frio, e há sempre o risco de haver um terramoto e terem de fugir para a rua a meio da noite. Ainda assim. São menos pijamas para lavar, a pele respira, está comprovado que faz bem à saúde e há uma maior proximidade, if you know what I mean.

3. Deitar cedo. Deitar cedo. Deitar cedo. Tenho que escrever várias vezes. Deitar ceeeedo. Quem se deita tarde, já vai cansado. Vocês sabem...

4. Um dia sem cuecas. Não sei onde foi que li a expressão "sexta-feira sem calcinha".
Um dia por semana em que se pode prescindir dessa peça de roupa. Uh, que lufada de ar fresco. Shhh... ninguém precisa de saber. É segredo.

5. Alimentos ricos em ferro. A carência de ferro causa anemia, apatia, falta de vitalidade e... desinteresse sexual. Vale também beber água solarizada laranja e vermelha, ou fazer Reiki com maior incidência no coração e chakras inferiores.

6. Deitar fora as cuecas deprimentes. Espreitem lá a vossa gaveta das cuecas com atenção. Quase todas cremes ou brancas? A maior parte com os elásticos "relaxados"? Algumas de gola alta, parecidas com as cuecas da avó? Livrem-se disso! Fora! Xô!

7. Entre si e a casa, escolha-se a Si. Este é o problema da maior parte das mulheres.
A auto-crítica. Se não têm a casa a brilhar, o que irão os outros pensar? Entre lavar a casa-de-banho e depilar as pernas, qual é a escolha que fazem sempre? A-ha...
Ninguém, mas ninguém mesmo jamais irá elogiar o quão reluzente estava a vossa banheira.

Agora, meditem nisto tudo sem se criticarem a vós mesmas e vão ser felizes.

Sob os auspícios de Vénus,

Hazel

Splish splash, banheira limpa sem dor de costas!

Cada vez que esfrego o sarro da banheira é um pedaço do meu karma que eu limpo.

Em boa verdade vos digo: uma mulher emancipada e bem-resolvida nunca se deve debruçar para a frente, a não ser que seja para apanhar alguma coisa que deixou cair, ou para fazer alguma espécie de actividade que lhe dê prazer...
... como jardinar, por exemplo!
(Estavam a pensar em quê? Isto é um blog familiar, não posso escrever sobre temas mais calientes.)

Mas voltando ao assunto de esfregar a banheira. Com mil vassouras, que mal fiz eu para ter tanto karma para limpar de cada vez que esfrego a banheira?
Nenhum, respondo!

Apenas hoje de manhã descobri que a minha dívida kármica está PAGA.
Tenho a banheira reluzente e não precisei de ficar com dor de costas, nem voltei a ter de me debruçar para esfregá-la.

Agora, quando ela precisa de ser limpa, levo uma escova de cerdas grossas e o detergente comigo para dentro do duche e enquanto estou a cantar a minha música do banho, tomo o meu duche e esfrego a banheira lá dentro. Tudo-ao-mesmo-tempo!

Splish splash,

Hazel