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Dia 277

Às vezes, gostava de ser um passarinho
Quando quisesse, ficava sozinho
Sem ter que dar explicações
Das minhas opções e decisões.

Voava bem alto, furava as nuvens cinzentas
E aquecia as asas nas tardes solarentas.

Não sei fazer poemas com a métrica certa
Mas é divertido na mesma, se tivermos a mente aberta

Se fosse pássaro, seria maroto e travesso
Àqueles que me lançassem palavras feias de arremesso
Gostava de poder dizer sem que mal vos pareça
Que lhes c***** em cima da cabeça.

Ai, que disse um palavrão no meu blog, quem diria
Perdoar-me-ão tal ousadia?
Pronto. Voltei atrás e coloquei asteriscos
Que é melhor não correr riscos.

Cronista, Viajante no Tempo, Terapeuta, Taróloga, Tradutora, Professora.

Comentários

Um palavrão, uma vez por outra também é bom, espevita... :)
claudia disse…
Lindo o que voce escreveu Hazel,e quem nao fala um palavrao de vez em quando.Eu mesmo quando fico P...da vida falo mesmo.Beijos
Lagartixa disse…
Olá querida Hazel! És mesmo um passarinho muito maroto(a), é muto bom passar por aqui, tens muito talento para escrever e não só...

Bjs e boa noite, lidia
Elaine Figueira disse…
É verdade, um palavrão coberto por asterisco, deixam tudo mais....misterioso.
Orávia disse…
Olá, lindinha!!!!
Poetisa poderosa.....
Lindos pensamentos!!!
bjinhos iluminados pra voce.
Orávia.