Toda a gente já conhece a célebre cena do filme "O Clube dos Poetas Mortos", em que o professor ensina os alunos a subir para cima das secretárias, como forma metafórica de ver o mundo de uma perspectiva superior.
O que ninguém sabe é que, às vezes... eu faço precisamente o contrário disso!
Ajoelho-me no chão, e olho para cima (já estou a imaginar meio mundo a rir de mim). Sou um pouco estranha, pois (em sussurro: é mais divertido assim...).
Mas, depois de dizer o motivo, quero saber quantas mães por aí vão passar a fazer o mesmo. Quero mesmo.
Eu explico. O meu filho tem 3 anos, quase 4. Quero que tenha uma infância tão bonita e mágica quanto me for possível.
E coloco-me de joelhos para me lembrar de como é ver o mundo pelos olhos de uma criança. Ponho-me da sua altura, para ver como ele vê a nossa casa.
Foi aí que surgiu esta ideia...
Atei uma linha branca (das de coser, mesmo) ao candeeiro da cozinha e a outra parede, e nela penduro pequenas fitas de papel colorido (claro...) e estas bolinhas de Natal, que aqui ficam o ano inteiro, porque na nossa cozinha... é sempre Natal.
Esta decoração está assim há mais de um ano. Não há motivo para não se viver sempre num ambiente festivo. E o L. adora, isso é o mais importante...
O que ninguém sabe é que, às vezes... eu faço precisamente o contrário disso!
Ajoelho-me no chão, e olho para cima (já estou a imaginar meio mundo a rir de mim). Sou um pouco estranha, pois (em sussurro: é mais divertido assim...).
Mas, depois de dizer o motivo, quero saber quantas mães por aí vão passar a fazer o mesmo. Quero mesmo.
Eu explico. O meu filho tem 3 anos, quase 4. Quero que tenha uma infância tão bonita e mágica quanto me for possível.
E coloco-me de joelhos para me lembrar de como é ver o mundo pelos olhos de uma criança. Ponho-me da sua altura, para ver como ele vê a nossa casa.
Foi aí que surgiu esta ideia...
Atei uma linha branca (das de coser, mesmo) ao candeeiro da cozinha e a outra parede, e nela penduro pequenas fitas de papel colorido (claro...) e estas bolinhas de Natal, que aqui ficam o ano inteiro, porque na nossa cozinha... é sempre Natal.
Esta decoração está assim há mais de um ano. Não há motivo para não se viver sempre num ambiente festivo. E o L. adora, isso é o mais importante...
Comentários
Ver e extasiar-te diante de coisa tão grandiosas como o ar, o voo e os sons da luz do sol dentro de ti.
Nunca deixes de ser quem és.
Ès uma louca saudável e eu adoro.
beijocas.
Beijocas!!!
Na verdade, tudo isso acaba ficando registrado para sempre em nós, mães apaixonadas...
Fofa essa preocupação de ver a casa e o mundo do ponto de vista do teu pequenino, ele deve adorar vê-la ajoelhada quase na altura dele. rsrsrs...
Não tenho filhos ainda, mas com certeza quando os tiver farei isso!
Lindo o cordão com as fitinhas e bolinhas, imagino então quando bate uma brisa...
Bjs
Bem, Hazel, isso de andar de gatas e ajoelhar-me é comigo também! Primeiro, foi para detectar todos os perigos à vista das crianças, quando eles começaram a gatinhar. Depois é porque gosto de descer ao nível deles. Imagina que agora que a Letícia está no 1º ano, a aprender a ler, colei papeis espalhados pela casa, com as vogais e consoantes coloridas, e algumas palavras que ela já aprendeu, exactamente à altura da visão dela. Estudar tornou-se um jogo muito divertido, que a Letícia joga a toda a hora!
Beijinhos e continua assim...não, estranha não, divertida! Hehehehe...
Bjs
Já fiz muito disso e continuo fazendo, é como ver um filme para crianças e assistí-lo como criança, sem esse entendimento todo que temos hoje.
Tenho dois meninos um de 4 e outro com 9 anos.
Uma delícia, até escrevo sobre isso em outro blog(quando o Pedro invadiu o mundo do Caio).
Beijins com felicidades sempre:*
Mais uma bela partilha tua. De facto o L. escolheu bem a mãe (acredito que o pai tb). Como é bom ter alguém ao nosso lado que nos mostre outra forma de ver o mundo, pois cada vez mais fazemos é com que as crianças vejam o mundo através dos olhos dos adultos, impedindo-as de viver a sua infância, e todas as outras etapas do crescimento, com naturalidade.
Há uns tempos, enquanto estava de férias, assisti a uma conversa de pequeno-almoço em família que me arrepiou a alma. O filho, com 8/9 anos de idade, perguntou aos pais se a comida era de borla. E a mãe deu-lhe uma lição sobre o mundo e como nada nesta vida é de borla, “tudo se paga” dizia ela. Ao que a criança (nitidamente insatisfeita com a resposta) perguntou: "E o Euro Milhões? Isso é de borla!" Eu quase que me desmanchei a rir, mas durou pouco pois foi a vez do pai intervir e explicar o sistema de impostos.
Fiquei tão triste pois creio que aquelas crianças (era um casal, a menina devia ter 5/6 anos) hão-de ter tempo de aprender sobre essas realidades e fazer, por si próprias, os seus juízos de valor quanto ao sistema social em que vivemos.
Por isso, hoje, o meu coração inundou-se de felicidade por saber que ainda há pais como a Hazel, verdadeiramente preocupados em deixar os filhos viver.
Parabéns!
Te mando un beso grande Hazel♥♥
Fiquei lendo e imaginando voce deitada no chao e olhando os enfeites...
e tal e qual o final do seu post antes de voce levantar pensou: por que a minha cozinha é branca?
beijos querida...
É a minha cara !
rsrsrs