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Quanto vale uma árvore?

Mais do que todo o dinheiro do mundo.

Aqui vai um segredo, daqueles grandes: para vivermos, não precisamos de dinheiro.
Precisamos, sim, de oxigénio. Logo, de árvores. Assim-tão-simples.

Está tão bem guardado, este segredo, que, mesmo contando-o, mantém-se em segredo, pois continua a não chegar ao coração das pessoas. Infelizmente.

A razão que me leva a escrever este post são os belos e antiquíssimos plátanos de Colares (Sintra).

São centenários, creio que do tempo em que existiam carroças em vez de carros (hoje, as estradas são mais largas, contudo, as mentalidades mais estreitas).

A seiva corre e a vida pulsa em cada ramo. As folhas purificam o ar, fornecendo-nos ar puro. Tal como o fizeram no tempo dos nossos pais, avós, bisavós... É maravilhoso.

E agora estamos na iminência de uma tragédia. Sim: "tragédia".
Parece que se decidiu que estas árvores estão a estorvar, já não têm grande utilidade, e é uma chatice ter de varrer as folhas que caem pelo Outono e "sujam" as ruas.

Eu não entendo, palavra de honra.
Sempre que visito a serra de Sintra, apanho garrafas, latas, maços de tabaco, sacos de plástico... tudo espalhado em plena serra. Ora, não será isso que verdadeiramente suja e com que a autarquia se deveria ocupar?

Bem(mal!), os plátanos de Colares estão marcados para.... talvez... serem abatidos.

É uma tragédia, efectivamente. Uma execução em praça pública de seres que não fizeram senão servir o ser (des)humano durante gerações e gerações.

Matar uma árvore é tão grave como matar uma pessoa.
Que direito temos nós de matar um ser que já existia muito antes de nascermos e que continuará a viver depois de morrermos? Que direito?, pergunto em voz alta.

As árvores suportam silenciosamente que os seus membros sejam decepados (as chamadas "podas"), toleram que o seu tronco seja cravejado de pregos, quando alguém acha que é um bom lugar para afixar cartazes... E mesmo com tantas atrocidades que sofrem, continuam, docemente, e até ao último segundo, a fornecer o ar que respiram aqueles que empunham as motosserras...

Peço a todos os leitores que se movimentem da forma que vos for possível no sentido de salvar as nossas queridas árvores de Colares. Divulguem. Protestem.

Vamos dar voz àquelas que nos dão ar.

Outros blogues que também estão a colaborar no sentido de proteger as árvores de Colares:

http://cidadaniacsc.blogspot.com/2009/11/ainda-os-platanos-em-colares.html
http://cidadaniacsc.blogspot.com/2009/11/como-e-que-cm-sintra-permite-eou.html
http://riodasmacas.blogspot.com/2009/11/arvores-de-colares.html
http://tudodenovoaocidente.blogs.sapo.pt/3543.html
http://coralinecsa.blogspot.com/2009/11/help.html
http://www.arvoresdeportugal.net/2009/11/alameda-de-platanos-de-colares-em-risco/

Amanhã sairá uma peça no Diário de Notícias sobre este tema. Estejam atentos...
Foto: Daqui.
Cronista, Viajante no Tempo, Terapeuta, Taróloga, Tradutora, Professora.

Comentários

Márcia disse…
Que coisa mais tristeeee !!!
Gritemos mesmo !!!
Beijim
Anónimo disse…
Hazel eu quem diga, arvores sao a vida...

eu fiquei muito triste com este post, pois nao suporto ver uma arvore cortada, minha cidade é um "floresta" tem shopping center, teatro, clubes tem 244.508 habitantes aproximadamente e o mais surpreendente ja ouvi falar que 127m² de área verde por habitante, aqui so se corta arvore que esta doente, tem arvore pra todo lado,


sera que a prefeitura dai tem um site sei la um email que possamos mandar mensagens para nao corta-las?
Ozenilda Amorim disse…
Brasília, a cidade em que moro, tem muitas árvores que estão ficando idosas e estão sendo arrancadas e substituídas, mesmo assim dá uma dozinha danada vê-las morrer.
;)
Andrea Guim disse…
Oi, Hazel!
Logo que li o título do post respondi logo: Não tem preço!!! Plantas, animais, meio ambiente, nada pode ser comprado, vendido, destruído. A natureza deve ser respeitada e muito bem cuitada por nós, que fazemos parte dela!!!
analuciana disse…
Fiquei em estado de choque ao saber isso.
Alinho no que puder, vou espreitar esses blogues, vai-me mantendo actualizada!
Beijinhos
Fernanda Sampaio disse…
Amiga! Voltei a sorrir! Desde onde (de tarde, pelas 15h) que voltei a ter janelas! E para minha felicidade, hoje o sol abriu, ao fim de tantos dias! Sinto-me reenergizada!

Mas olha, este post deixou-me um pouco sombria! Concordo contigo quando dizes que matar uma árvore é o mesmo que matar um ser humano, por isso mesmo defendo que os incendiários deveriam ser julgados e condenados por homicídio. Vamos lá a ver se poderemos tomar alguma medida prática, para além de protestarmos em blogues; e se colocasses aqui um link da Câmara onde pudessemos ir e deixar o nosso protesto por escrito?
Não podemos cruzar os braços e deixar que abatam as árvores!

Beijos
Anónimo disse…
A Câmara Municipal de Sintra não tem nada a ver com o assunto...

As árvores estão marcadas com tinta, pois estão a ser avaliadas quanto à existência de podridões e cavidade ocultas de grandes dimensões no tronco, que ponham em causa a sua estabilidade. Ninguém vai tirar as árvores de lá!

Aliás, os comunicados da Junta de Colares e das Estradas de Portugal são bem claros sobre esses factos.
Anónimo:

A Câmara de Sintra não tem nada a ver com o que se passa dentro da sua circunscrição?!

Então, quem tem, na sua opinião?

Tenho tido acesso a várias informações sobre o assunto, provenientes de diversas fontes fidedignas, e encontrei muitas falhas e contradições.

Estas árvores estão em risco.
Isso é uma certeza.
Ou eu não teria gasto o meu tempo a escrever este post.
Anónimo disse…
1) As árvores são da responsabilidade das Estradas de Portugal, pois ladeiam uma estrada nacional.

2) Blogs não são fontes fidedignas (ainda por cima blogs de quem aparentemente nada percebe de árvores, nem de arboricultura urbana)...

3) Não, não estão em risco. A única coisa que parece estar em risco nesta trapalhada toda é o bom censo de algumas pessoas. Tenho lido em vários blogs afirmações do estilo "VÃO SER ABATIDAS", "ESTÃO EM RISCO", etc e tal, apenas e só porque alguém marcou 17 árvores com um pouco de tinta. Os comunicados das entidades responsáveis por esses trabalhos continuam a ser ignorados, e assiste-se a uma histeria (neste caso) totalmente injustificada.

4) Mas é uma certeza baseada em que FACTOS? As entidades responsáveis já garantiram que não é esse o caso! Aliás, até está a ser feito algo que não se faz assim tanto neste País, que é uma avaliação fito-sanitária cuidada do estado de saúde dessas árvores! Em vez de aplaudirem essa atitude andam no alto da sua ignorância técnica a dizer disparates... Já chega da mania da perseguição, chiça!
Anónimo:

Já estava à espera desta sua resposta.

E até sei quem o Senhor é. Mas não percebo o porquê do seu empenho em correr os blogues que escreveram sobre as árvores de Colares, desacreditando-os.

As minhas fontes não são outros blogues.
Mas também não as vou revelar a alguém que me comenta anonimamente. Não faria sentido, tem que concordar.

Não quero discutir consigo, amigo.
Apenas estou a zelar pela Natureza.

Oxalá seja também esse o seu verdadeiro interesse, já que se diz tão entendido no assunto.

Bem... se for, então não perca mais tempo a comentar. Nós somos da brigada dos bons, os que não apoiam o corte de árvores. Não tem porque se debater connosco; não vamos fazer mal a ninguém!

E mesmo que estejamos todos errados e com "mania de perseguição", como diz, continua a ser desnecessário todo este seu empenho em mostrar-nos aquilo que considera verdade.
Pois, se estamos errados, nada irá acontecer.
Mas se estivermos certos, vamos lutar para que as árvores se salvem.

O cerne da questão são as árvores, não as pessoas.
Anónimo disse…
Oh Sr. Anónimo, por acaso alguém aqui do blog, seja autor ou leitor/comentador se dirigiu a si de forma inconveniente?
O Sr. não está a comentar no site da Câmara, está a comentar num blog particular, acerca do qual deve entender muito pouco ou nada.
E para mais vem expressar a sua opinião (porque é apenas uma opinião tal como todas as outras que são expressas por leitores e comentadores como eu)de uma forma que não me parece a mais correcta.
Se alguém na Câmara de Sintra entende que deve dar a conhecer a sua posição em nome da Câmara de Sintra e esclarecer a população (e considero que essa seria uma boa atitude)deve fazê-lo através de comunicado oficial e não através de um blog.
Não fique irritado por haver pessoas que se preocupam com a preservação daquilo que pertence a todos (natureza, qualidade de vida). Preocupe-se sim com os cidadãos que não têm respeito pelo que é de todos e cujo comportamento tem na minha opinião muito pouco de cidadania. E dê graças por haver neste país ainda algumas pessoas que se preocupam e zelam pelo meio-ambiente, ainda que o façam através de um blog.

Ana - Lisboa
Ana - Lisboa:

Este Senhor diz-se Engenheiro Florestal; uma pesssoa, portanto, iluminada e que sabe mais do que todos os outros, que são uns ignorantes. E ele não hesita em dizê-lo. Anonimamente, claro.

O que é que a malta percebe de árvores?
Nada.
O Senhor Engenheiro é que sabe...
Ele sabe tanto que até escreve "bom censo".
Será "censo", de "censura"?
Deve ser...!

Eu não percebo nada de árvores, não sou Engenheira Florestal.
Mas já plantei imeeeeeensas...
Se calhar, mais do que o Senhor Engenheiro Anónimo-Florestal.
Anónimo disse…
Bom, vamos por partes:

1- Não estou a tentar desacreditar ninguém, estou apenas a tentar mostrar que, pelo menos neste caso, a reacção de uma franja da comunidade é exagerada (e repare que também não apoio quem acha que os plátanos devem ser cortados só porque as folhas sujam o chão!).

2- O meu empenho resulta de me chocar ver tanta gente revoltada com uma possibilidade que não existe (pelo menos neste momento. Como não estou ligado a nenhuma das entidades em causa, não sei prever o futuro). Se pode haver tanto empenho da parte de vários blogers na difusão de uma mensagem que, na minha opinião, está errada, não percebo qual é o problema em haver alguém enpenhado em tentar mostrar o lado técnico da questão... Além disso, intervi em vários blogs, não foi só nesses 2.

3- Parece que o simples facto de defender o conhecimento técnico com tanto empenho é motivo para me atacarem... Em tempos idos quem pensava de forma diferente era queimado na fogueira... Aqui insinuam que eu é que não devo perceber nada do assunto...

4- Acho muito bem que não revele as suas fontes, concordo integralmente consigo (no seu lugar também não o faria). Como já referi, não estou ligado a nenhuma das entidades que tem sido falada (acreditem se quiserem), mas trabalho na área, daí não colocar o nome (e acredito que não veja mal nenhum nisso, pois tem essa opção na caixa de comentários). Além disso todos nós estamos no anonimato! A Ana pode não se chamar Ana, Hazel deve ser um nick (imagino eu), e não há mal nenhum nisso! Portanto escusa de "pegar" por eu me manter anónimo (aliás, se sabe quem eu sou, como afirma, saberá certamente que eu sou Eng.º Florestal)

5- Se alguém considerou que fui incoveniente nas minhas palavras, peço desde já desculpa, não foi intencional (considero-me bem educado e civilizado)

6- Imagino que nunca tenha dado um erro ortográfico, principalmente a escrever à pressa. Obrigado pela correcção, mas de facto a minha formação é em árvores e florestas, não em Português (ainda assim foi um erro que eu não deveria ter cometido... às vezes acontece, mas escusa de me atacar por causa disso). Mas é curioso que um pequeno erro ortográfico num texto informal sirva para por em causa os meus conhecimentos sobre árvores...

7- Só para esclarecer, já plantei, ou ajudei a plantar, uns milhares de árvores. Todas elas com fins conservacionistas. Também já produzi uns milhares de árvores. Como vê, se calhar está enganada. De qualquer modo foram poucas, tenciono plantar e produzir muitas mais.

8- Vocês não apoiam o corte de árvores. Porque? Uma árvore urbana viva, mas em risco iminente de queda pode e deve ser cortada! Toda a minha crítica pode-se resumir ao facto de vocẽs estarem com uma opinião fortemente extremada sobre um assunto que não possuem grandes conhecimentos técnicos para avaliar. Eu não apoio o corte de árvores saudáveis ou que podem ser salvas após uma intervenção correctiva!

9- Sim, sou Eng.º Florestal. Não sou um ser iluminado, longe disso. Mas obviamente que nesta área tenho mais conhecimentos que a maioria das pessoas. Será assim tão estranho? Ou também criticam o vosso médico só porque ele sabe mais de medicina do que vocês?

10- Eu não chamei ignorante a ninguém, falei, isso sim, em ignorância técnica (leia-se, no que se refere à Arboricultura Urbana).


Bom, em resumo, não pretendi ofender ninguém, longe disso. O meu verdadeiro interesse é defender a natureza, mas também defender intervenções técnicas ajustadas quando são necesárias.

Se a notícia fosse sobre, por exemplo, o abate de árvores saudáveis porque querem construir uma urbanização, ou porque os automobilistas não queriam os carros sujos pelos frutos, eu estaria a comentar concordando com vocês.

Votos de mais 100 anos de "saudinha" para os plátanos de Colares, mas com monitorização regular e intervenções técnicas atempadas e adequadas (incluindo o abate daqueles que, pela inevitabilidade da idade e das agressões a que são sujeitos, tiverem de sofrer tal destino. Mas só se não houver outra solução claro!)

Saudações florestais
Senhor Anónimo:

Não posso PROVAR documentalmente que as árvores serão cortadas.

Mas tudo aponta nesse sentido.
Tenho indícios mais do que suficientes para acreditar que isso poderá acontecer.

Contudo, o Senhor também não pode PROVAR que as árvores serão mantidas (tomara que pudesse, seria muito bom).

Não vou responder item por item, por falta de tempo e porque já percebi que o Senhor é suficientemente teimoso para "contra-atacar", e isto seria uma telenovela interminável e que não nos levaria a lado nenhum.

Mas respondi ao que considerei mais importante.

Façamos votos para que tudo corra bem.
E, já agora, proponho que se junte a nós nesta vigilância estreita.
Porque não?

Boa noite
Anónimo disse…
Senhora Hazel,

Não sou assim tão teimoso, longe disso. Aliás, já viu noutro blog que não me alonguei em grandes considerações. Já explanei as minhas ideias nesta discussão, como tal também não pretendo alimentar uma novela (nem tenho feitio para isso).

E esteja descansada, que irei estar vigiliante, como de resto costumo estar!

Boa noite
Coraline disse…
Já está ...

Já pedi até encarecidamente que não o façam, vou divulgar também no meu blog, isto é um crime :((((

Beijinho Hazel e Bem hajas
Minha cara Hazel, aqui no Brasil, nós temos verdadeiro pavor, quando alguém que se diz técnico ambiental assegura que árvores estão sendo monitoradas, e que só serão cortadas se oferecerem risco aos transeuntes.
O técnico, nos tempos modernos, pensa que sabe de tudo só por haver frequentado uma universidade e coisa e tal. Mas, é aí que mora o perigo, pois ele estudou e se formou pela cartilha dos grandes responsáveis pelo extermínio de florestas.
As universidades públicas defendem os interesses do Estado, que, de um modo geral, no mundo inteiro, nunca foi zeloso defensor da natureza. As universidades particulares estão a serviço dos grandes interesses econômicos, que exploram o ensino da mesma forma que as madeireiras exploram os nossos recursos naturais.
Trocando em miúdos, o Engenheiro florestal pode estar sendo sincero, e até acho que está mesmo, mas o problema é que não se pode confiar na técnica, quando o assunto é natureza.
Ah, o homem branco, pobre civilizado que chama o índio de selvagem !
Gilberto.
Talma disse…
Hazel querida, como vc disse:
Se vc estiver certa, que ruim. Se o Sr Anônimo ( xonei nocê, homi!) estiver certo, que bom!
Não duvido de suas fontes, mas no que se refere ao ítem 8 apontado por ele, o Sr Anônimo está coberto de razão.
Por duas vezes, eu me livrei de um acidente, envolvendo queda de árvores. A primeira foi a queda de uma árvore, na beira da estrada e que estava plantada num barranco. Com a chuva, o barranco não aguentou o peso da árvore e ela caiu segundos antes de passarmos no local. Foi assustador.
Numa outra ocasião, foi dentro da cidade, naqueles canteiros centrais e a árvore era um sinamomo antigão. A árvore caiu logo após a nossa passada. Levando em conta que tenho 41 anos e que ela já fazia sombra quando eu ia para a escola, não me admira que ela tenha sucmbido ao tempo. Porque embora as árvores tenham uma expectativa de vida relativamente longa, um dia elas também morrem.
Mas, parafraseando um personagem antigo de novelas daqui " que seja de morte morrida e não de morte matada".
Então, torçamos para que vc esteja muito errada e que o Sr Anônimo esteja certo.
Mas...pelo sim, pelo não, fiquemos todos de olho!
E já fui lá e deixei meu recado, viu?
Beijos querida!!
Anônimo, torei o chapéu para vc!!
Talma disse…
Ops....*tirei o chapéu.
Coraline disse…
Já fiz a divulgação no meu blog :((
ainda nem estou em mim, não quero acreditar que seja verdade e que tenham coragem para o fazer, temos que por um fim a isto. Basta !!!

Jinhos
MARCELO DALLA disse…
Ai ai ai ai ai!!!!
Incrível como às vezes estamos na melhor das intenções e aparece um chato-arrogante-orgulhoso-teimoso-encrenqueiro-anônimo pra testar nossa paciência.
Armadilhas do EGO, fazer o que? Que saibamos tirar aprendizado disso.

Eu aqui do Brasil concordo com a Hazel. acho que as árvores devam ser salvas a todos custo. Cortar uma árvore deveria ser CRIME, fico muito trsite quando vejo isso praticado a esmo...

E se realmente a árvore está condenada, depois de passar pelo crivo de especialistas, penso que o mínimo que se deveria fazer é plantar outras no lugar, da mesma espécie.

Parabéns minha querida, por sua iniciativa!
bjos do outro lado do Atlântico!
Flora Maria disse…
Como dizia o famoso e sábio paisagista brasileiro Roberto Burle Marx, o homem tem o medo ancestral das florestas.
- Dificilmente alguém pede para que árvores sejam plantadas na sua rua, mas sim, que sejam retiradas.
- Carros matam muito mais do que árvores, mas ninguém exige que sejam retirados das ruas...

Confesso que estou perdendo minha preciosa e enorme paciência...

Beijo
Maria disse…
Parece incrivel como é que ainda se praticam tamanhas barbaridades em relação ao ambiente.

:(
oolá!!!!!
nao sabia que estas e portugal
realmente, se fosse um presente mais leve, te mandaria, mas acho que um livro custa caro pra andar né....
;)

continue me visitando...
Beijos
Fernanda Sampaio disse…
O anónimo tem razão em variados aspectos, contudo é bom ficarmos atentos para intervir atempadamente e eu confio nas tuas fontes.

Está feito, Hazel!
Beijos
ecila disse…
"Vamos dar voz àquelas que nos dão ar." é uma frase linda :)
Ecila:

Directamente do meu coração (que tem uma floresta a habitar lá dentro, e bomba sangue de tons esverdeados tal como a seiva que corre nas árvores) para este post.

Obrigada
Beijos
lilly disse…
quer saber? eu adoro pisar sobre folhas de arvores!
folhas não são sujeiras...
que coisa mais trsite...
bj
lilly
blogdareforma.wordpress.com
e coisadelilly.wordpress.com
João Celorico disse…
Olá!
Peço desculpa da minha intromissão nesta "discussão".
Quero dizer que não sou das Estradas de Portugal, nem da Câmara Municipal de Sintra, nem da Junta de Freguesia de Colares. Sou um simples morador, junto à estrada (Av. Amilcar Augusto Gil) e convido, quem esteja interessado, a dirigir-se à minha casa para eu lhe expôr as razões da minha insistência, já há cerca de 20 anos, para que podem os plátanos junto à minha casa, não esquecendo que outros moradores estarão ainda mais prejudicados que eu. Há cerca de 40 anos, um dos plátanos caiu para cima da minha casa e por sorte só apanhou a esquina do telhado. Quem pagou o estrago? Eu! E vá lá que não houve danos pessoais! A minha casa não tem placa pelo que as folhas, pólens, ramos e resíduos que caiem sobre o telhado, com a chuva empapam e provocam infiltrações dentro de casa, danificando o estuque do tecto e mobílias. A limpeza dos algerozes é permanente. Tudo isto e muito mais quem paga? Eu! O terreno de cultura, junto à estrada, tem uma faixa de 10 metros ao longo da qual nada se pode produzir em condições, devido à sombra que os plátanos, com uma altura descomunal, provocam. Antena para televisão, foi sempre um sonho, devido à barreira de plátanos. Só agora, com o Cabo, foi possível.
Muito mais teria a dizer, devidamente comprovado.
Não sou contra as árvores mas também não as pretendo contra mim. Parece-me ser razoável!

As minhas desculpas por esta intromissão mas, parece-me que os lesados pela não manutenção das árvores em condições também terão uma palavra a dizer.

João Celorico
Sr. João Celorico:

Grata pelo seu contributo.
Compreendo as desvantagens que lhe causa o facto de viver junto aos plátanos.
Compreendo também a sua insatisfação com as despesas de manutenção.

Mas esse é o mal de se construir casas em zonas com árvores. O egoísmo humano (não me refiro a si, mas falo genericamente) leva a que se invada a Natureza e depois nos queixemos dela.

Também existem pessoas que deitam lixo para o chão e nem por isso se lhes cortam os braços. A ideia, em si, é chocante, mas é o que se faz às árvores.

Apesar do seu desagrado, Sr. João Celorico, note que os plátanos podem dificultar que as antenas de televisão apanhem sinal, mas, em contrapartida, o ar que respira todos os dias é puro. Quem não tem árvores perto de casa, não tem as suas queixas, mas também não tem a sua qualidade de ar.

Milhares de pessoas adorariam ter a sua sorte, mesmo com as vicissitudes que acarreta viver junto da Natureza. São, seguramente, de importância inferior aos problemas de saúde causados pelos meios urbanos e poluídos (para não referir a questão da beleza geográfica).

Quanto ao risco de queda de árvores, de acordo com informações que me chegaram de várias fontes, já não será uma preocupação na sua rua, pois todos os plátanos têm sido sujeitos a testes de resistência, e o episódio que lhe ocorreu há 40 anos, não se repetirá.

Cordialmente,
Hazel
João Celorico disse…
Cara Hazel!
Grato pela sua resposta ao meu comentário.
Não vou alimentar uma discussão da qual nenhum de nós ficaria a ganhar, nem mesmo os plátanos.
Limitei-me a expôr algumas das razões que penso me assistem, sem pôr em causa a vida de qualquer árvore saudável e que não ponha em perigo a vida de pessoas e bens.
Poderia aqui enumerar os meus cuidados com as árvores (também as tenho) mas isso não adiantaria.
Não me queixo dos custos que me têm trazido mas dos problemas que me causam e que são permanentes. A minha casa não foi construida numa floresta e tinha anexo uma plantação arbórea. Todos teremos as nossas razões. Quanto ao seu último parágrafo, agradeço a informação mas, perdoe-me, faz-me sorrir. Quer dizer que posso estar descansado porque já não morro por levar com um plátano em cima!
Eu não estaria tão certo disso, a avaliar pelo que observo nos ditos plátanos, mesmo defronte da minha casa. Para terminar, que o comentário já vai mais longo do que eu esperava, o meu vizinho do outro lado da estrada (avenida), até no Verão, durante o dia, tem de ter a luz acesa.
Com os melhores cumprimentos,
João Celorico
Selena (Fran) disse…
Estimada irmã da luz:
desculpa se lhe zango, mas utilizei a imagem deste post lá no meu blog (com link de redirecionamento para este post).
Temos o dever de cuidar do que é parte de nós!

Beijo na sua alma e muita esperança de que consigamos pelo menos o número mínimo de assinaturas, o que é uma vergonha!