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A Bruxarada toda!

A todos os que acompanham a Casa Claridade... um maravilhoso Samhain!
Esta é, para mim, a celebração maaaaais feliz!

As minhas Bruxas estão completamente doidas, desvairadas, numa fona (sim, f-o-n-a, estavam a ler o quê?) com os preparativos para a noite mais mágica do ano.

Foi um caso bicudo para conseguir fotografá-las. São esquivas e caprichosas, mas lá as convenci a apresentarem-se ao mundo. Algumas, já são vossas conhecidas, afinal, são velhas companheiras, e já apareceram em posts mais antigos. 

Então, preparem-se, pois elas são muitas, e cada uma tem a sua personalidade. 
Da Casa Claridade para o mundo: 



Balbina das Magnólias Podres

A Balbina é uma alcoviteira. Sempre com novidades do mundo da bruxaria, encontramo-la pelas esquinas a espreitar quem passa.

Não é particularmente hábil com as poções mágicas. Um dia, usou magnólias podres na dose errada, e ficou com erisipela no rosto.

As outras Bruxas chamam-lhe "Isirpela" para a arreliarem. A Balbina detesta.

Gosta de cantar enquanto varre o ar.
Inventa poemas que nunca rimam.
E cheira sempre a magnólias podres...






Perpétua

A Perpétua veio da Roménia, numa carroça puxada por duas mulas teimosas. Perdeu-se muitas vezes no caminho. Ficou sem dentes na viagem.

Tem uma voz cavernosa e fala de assobio.
Resmungona, mas uma Bruxa fiel.
Todas as outras Bruxas têm medo dela.

Vive na minha cozinha, onde dá largas ao seu enorme talento para fazer sopa de urtigas.
Um dia, caiu-lhe uma verruga do nariz para a sopa. Estava deliciosa.


Hazel

Pois é verdade, esta Bruxa tem o meu nome e é mesmo uma réplica desta vossa escriba.

Foi criada pela artesã brasileira Andrea Albernaz há alguns anos, e esta Hazel foi-me gentilmente oferecida pela Andrea, que teve várias encomendas de "Hazels". Senti-me muito amada quando recebi várias fotos de pessoas com a sua Hazel. Oh doçura!

A Hazel é uma Bruxa muito talentosa, claaaaaro, e voa sempre em grande estilo, rasgando os céus de pé sobre a sua vassoura. A-ha!






Quitéria, a Sinistra

A Quitéria foi um presente da Lieve Tobback. É a minha leal guardiã da porta de casa. Todos os que entram passam antes pelos filtros da Quitéria.

Silenciosa e enigmática, nunca ninguém lhe ouviu uma palavra.


Dona Violeta

A Dona Violeta é a Bruxa-Mor. A chefona!

Tem sempre os bolsos cheios de ervas acabadas de colher. Não há problema algum que ela não resolva com uma mistura de ervas, o que faz dela a conselheira de todas as Bruxas iniciantes.

Ri-se sozinha durante a madrugada, suponho eu, que seja durante as reuniões com as suas comparsas.


Anastácia

A Anastácia foi um presente da Carla Fonseca.
Está sempre à janela, de vassoura na mão, a guardar os céus. É uma espécie de caça F-16.

Dorme com um olho fechado e outro aberto.
Está sempre com soluços.

Gosta demasiado de vinho tinto, e os seus vôos são em ziguezagues, contudo, acaba sempre por caçar qualquer objecto-voador-não-identificado que se aproxime do perímetro de segurança. Grande Anastácia!



Marcela 

A Marcela também foi um presente da Andrea Albernaz. Veio do Brasil.

Poderia ser considerada a Miss Simpatia das Bruxas. A sua especialidade é a doçaria.

Vive em permanente festa e oferece doces açucarados a todos os que se aproximam.

Adora morder os dedos das crianças.


Ludovina, a Velhaca

A Ludovina está junto da minha secretária, para que eu a mantenha debaixo de olho.

Faz muitas travessuras, por isso, tem o cognome "A Velhaca". Sempre que desaparecem as chaves ou qualquer outro objecto, já sabemos que há dedo ossudo da Ludovina no assunto!

É prima em segundo grau da Perpétua.



E finalmente chegámos ao fim! Ficou por fotografar a Rufina-Turbina, que é a Bruxa que anda comigo no carro, porque saiu para apanhar sapos. Fica para a próxima!

Em nome de todas nós, Feliz Samhain a todos!

No concílio das Bruxas,

Cronista, Viajante no Tempo, Terapeuta, Taróloga, Tradutora, Professora.

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