Um bocadinho da minha sala

Um dia, ainda me lembro de mudar a sala para a cozinha, a cozinha para a casa-de-banho, e a casa-de-banho para o quarto.

O caso é bicudo, vão por mim.
Eu explico: imagine que eu decido mudar um único candeeiro de lugar - isso é sempre o começo de uma revolução decorativa...:

... eu coloco o candeeiro em outro canto, a seguir mudo a mesa, viro o sofá, desvio a estante, e quando dou por isso, já mudei a casa inteira. Uma coisa de loucos. Só por causa de 1 (um!) candeeiro.

Ontem tive uma dessas crises sado-masoquistas, e passei a tarde a jogar xadrez comigo mesma, usando os móveis quase todos da casa.

Depois de ter feito o merecido cheque-mate, e enquanto não volto a jogar novamente, satisfaço um pouco da curiosidade aos mais bisbilhoteiros [eu tenho Statcounter - sei as pesquisas que fazem aqui... oh oh]; aqui vai o cantinho da televisão (nota-se que o objectivo é escondê-la com as plantas*?):



Alguns destes livros têm mais de 100 anos. Gosto de colocar estes testemunhos do passado em lugares de destaque - porque não? Acho um encanto aquelas folhas amarelas.

*As plantas têm a capacidade de filtrar as radiações electro-magnéticas que os aparelhos eléctricos emanam, e, assim, protegerem-nos dos seus efeitos nocivos.

Nota: Se vencerem o desafio que vos lanço, na próxima semana, mostro mais fotos.
O desafio é: tenho um macaco na sala; onde está?

Panquecas

[No final deste post, terei salvo muitos pequenos-almoços sem graça, sobremesas, a reputação de tantas donas-de-casa, e sei lá mais o quê.]

Esta é a receita mais democrática que conheço; fácil, barata, rápida, saborosa e alimentícia.
Ora... então, não sentem a energia com que escrevo? O vigor com que pressiono cada letra do teclado deve-se a um pequeno-almoço delicioso e substancial, meus caros leitores!

As panquecas servem para:
- um lanche com as amigas, com chá a acompanhar;
- impressionar a namorada/mulher/companheira/relação colorida;
- sobremesa de um almoço em que a sogra foi convidada;
- pequeno-almoço;
- ceia;
- desenrascar, quando não há nada descongelado nem tempo para cozinhar (com esta última, aposto que captei a vossa atenção).

Ingredientes:
- 2 canecas de farinha
- 1/4 de caneca de açúcar
- 1 colher de chá de fermento
- 3 ovos inteiros
- 1 caneca de leite
- 1/4 caneca de óleo

Deite tudo para uma tigela e mexa bem, com uma varinha de arames ou um garfo (fácil, não?).

Coloque uma frigideira pequena no lume, e deite uma colher de café de margarina para untar o fundo.

Quando a frigideira aquecer, deite, com uma concha de servir sopa, uma porção do preparado que fez.

Com uma espátula, vire-a do outro lado, assim que ganhar esta cor.

Cá está a quantidade aproximada de panquecas que vai fazer. Lindas!!
(fotos tiradas à noite)

E agora vem aí a melhor parte: o recheio.

Abra o seu frigorífico e despensa e, com autênticos olhos de lince, tire tudo o que encontrar de interessante:


- manteiga
- creme de chocolate para barrar
- canela e açúcar em pó
- compotas
- chantilly
- mel

Delicie-se. Bon appétit!

Nota importante:
Pode fazer as suas panquecas de véspera e guardar para comer na manhã seguinte ao pequeno-almoço (e assim pode ficar mais tempo na cama e ter um bom pequeno-almoço na mesma - digam lá se não sou vossa amiga!).

Limpeza energética da casa

Mas o que é que se passa aí pelo mundo fora?
Têm-me chovido emails de pessoas a pedir ajuda para expulsar as más energias de casa.
Após a turbulência que para aqui houve ontem, parece-me o momento ideal para este post!

As limpezas energéticas servem para, tal como a própria expressão o indica, limpar as más energias, e afastar eventuais entidades não-corpóreas.

A fase lunar mais indicada é a Lua Minguante - esta em que estamos actualmente, portanto.

Existem várias formas de limpar as energias de uma casa; ensino-vos a minha. Qualquer pessoa o pode fazer. Alimente-se bem, para estar ancorado, e sinta-se com Força. Vamos a isso:

Comece por retirar os sapatos com que veio da rua (porque trazem energias exteriores). Pode calçar uns chinelos de trazer por casa ou ficar descalço.

Lave as suas mãos em água corrente.
Coloque uma música com uma boa vibração sonora a tocar (sons de harpa, cânticos tibetanos, etc. - as da Casa Claridade também servem!) suficientemente alto para que se oiça em toda a casa.

Abra todas as janelas.
Concentre-se. Faça uma pequena oração; invoque os seus guias de Luz, Anjos protectores, o Santo da sua devoção... Peça protecção e auxílio na limpeza energética da sua casa.

Acenda um pau de incenso de arruda (se preferir, pode queimar a arruda num defumador).
Percorra primeiro as divisões dos fundos, no sentido anti-horário, com o incenso na sua mão direita, fazendo movimentos circulares, também no sentido anti-horário.

Faça esse procedimento em todas as divisões, desde os fundos até à porta de entrada.
Deixe o resto do incenso a queimar no seu hall de entrada.

Agora, pegue numa vassoura que nunca tenha sido utilizada para varrer (até pode fazê-la, com vários ramos de giestas ou urze atados a um tronco) e varra todas as divisões da sua casa, desde os fundos até à entrada, sem tocar com a vassoura no chão - estará a varrer as energias inferiores.
Quando chegar à entrada da sua casa, bata 3 vezes com a vassoura na parede, do lado da rua.

Pegue num sino ou num espanta-espíritos e faça-o tocar em todas as divisões.

Termine utilizando o elemento Água. Salpique água mineral em todas as divisões (nos quartos, salpique as camas e na sala e cozinha, as mesas de refeições), fazendo uma pequena oração, consoante a sua fé. Mantenha sempre pensamentos apaziguadores, durante todo o processo.

Lave novamente as suas mãos, e agradeça aos seres de Luz que o ajudaram.


Especialmente para os leitores do Brasil

Como sabem, sou portuguesa e escrevo-vos directamente de Portugal.
Contudo, a maior parte dos meus leitores é do Brasil.


Na Casa Claridade não existem países, fronteiras, raças, religiões, classes sociais, orientação sexual, ou qualquer outra distinção entre os leitores. Para mim, são todos igualmente importantes, estimados e respeitados.


Por isso, sinto-me no direito de denunciar e criticar um vídeo que assisti e não gostei.
Se aquilo era suposto ter alguma piada, eu não me ri. E bem tenho sentido de humor.

Considerei ignorar o vídeo, como faço com as coisas de mau gosto, mas mudei de ideias.
Apenas porque não quero que as pessoas se deixem levar pela fraca e duvidosa opinião de uma mulher arrogante, mal-educada e que cospe para cima dos monumentos nacionais.

Refiro-me à actriz brasileira Maitê Proença, que veio a Portugal e aproveitou para andar a passear com uma equipa de filmagens atrás e fazer pouco dos portugueses, da História de Portugal e até dos monumentos.

Cliquem AQUI para assistir ao vídeo e ver como não exagero.

Desde sempre, os portugueses têm o maior carinho pelo povo do Brasil, ao qual tantas vezes apelidam de "país-irmão". A taxa de imigração de brasileiros em Portugal é altíssima. Ouve-se a alegre pronúncia do Brasil em cada supermercado, cada café, cada rua.
Os brasileiros encontram facilmente emprego em Portugal. Tanto quanto vejo, são respeitados, estimados e tratados como iguais. Para que conste.

Por isso e muito mais não consigo compreender a atitude desta vossa compatriota.
Pelamordedeus, alguém que lhe dê um par de estalos!

Se, porventura, estas palavras chegarem até aos olhos dessa tal de Maitê, aqui vai:

Maitê, minha cara, tens urgentemente que voltar para a escolinha e aprender as regras básicas da boa-educação. Tens mesmo.

1. Visitar um país estrangeiro é o equivalente a visitar a casa de alguém. Não devemos criticar aquilo que lá encontramos. Nem gozar. Nem cuspir. É suposto portarmo-nos com educação, até porque as pessoas que lá vivem apercebem-se de que somos de fora e é inevitável que depois pensem que os habitantes do nosso país são todos como nós;

2. Não se cospe em monumentos, meu anjo! Ah, que coisa tão feia. Então, isso faz-se?! Quando esse monumento foi feito, ainda nem sequer existias. Tremenda falta de respeito!;

3. Os portugueses não são burros. Tu é que revelaste uma grande falta de inteligência por gozares com a placa do número 3 invertido, sem sequer pensares que aquilo poderia significar alguma coisa. Depois de pesquisar e questionar quem sabe, aqui trago o resultado:

O número 3 invertido passa a ser um "E", e é chamado de "poder do 3". Esta letra representa um olho (de Hórus). Simboliza Marte. Representa talento. Representa guerra. Representa também a Estrela de David.

Além do significado esotérico, o 3 invertido é ligado ao aliviar de stress e ansiedade.
Uma técnica de oratória para controlo dos ouvintes muito usada pela Maçonaria é usar este poder do 3 invertido ou olho, dividindo a oratória em 3 tópicos, pois o cérebro de quem ouve assimila melhor do que se for em 2 ou 4.

Aquela placa de 3 invertido poderá unicamente representar uma moradia Judaica, uma forma de dizê-lo ao mundo sem que a maioria das pessoas entenda.
[Obrigada pela ajuda, Bruno Fehr.]

Nem de propósito... encontrei nos meus arquivos estas fotos de Sintra. Apreciem, queridos leitores de além-mar, a verdadeira Sintra, não uma ruela recôndita e escura que essa senhora para lá descobriu, ignorando todo o esplendor que existe à volta (o que seria quase o equivalente a um português ir ao Brasil e limitar-se a filmar as favelas e gozar - curiosamente, nunca vi alguém fazer isso) .

Finalizo afirmando que continuo a amar loucamente o povo do Brasil, com quem sinto grande afinidade (com excepção da Maitê Proença, até que ela peça desculpas ao nosso país e venha limpar o cuspo que cá deixou).

E agradeço por sempre me tratarem tão bem. Obrigada. Sejam também muito bem-vindos.

Os segredos dos Duendes

Os Duendes são elementais da Terra. São seres maravilhosos e muito interessantes.
Protegem o lar e trazem alegria; são divertidos, travessos e enérgicos como as crianças.

Se tiver a sorte de escolher o Duende certo (existem muitíssimos Duendes, cada um com a sua personalidade), saiba que terá um fiel aliado para o resto da sua vida.


Não existe como enganar um Duende, ou qualquer outro elemental. Eles não vêem o nosso exterior; vêem-nos por dentro, a nossa verdadeira essência.

Se dentro de si existe genuína boa-vontade, Amor e respeito pela Mãe-Natureza; se não poluir, se encarar cada planta e cada fruto como dignos de reverência e uma parte mágica de um todo... então, talvez consiga conquistar a amizade dos Duendes.

Não é um caminho fácil, nem de receitas rápidas. Deve vir do âmago de si directamente para as suas acções.

Os Duendes são um pouco peculiares.
Se o acharem merecedor, farão magia acontecer na sua vida. Deixar-lhe-ão dádivas em lugares onde muitos outros humanos passam, mas só os seus olhos as conseguirão ver.
Em sua casa, não faltará abundância de alimentos.

Nunca se esqueça de agradecer e mimar o seu Duende. Diga-lhe "obrigado" baixinho ao ouvido e ofereça-lhe uma parte da sua colheita.

Vêem esta pequena maçã verde? Está ali há muitos meses e ainda não apodreceu. Os Duendes têm a estranha capacidade de manter por longo tempo os frutos que lhes damos.

Por vezes, fazem-nos algumas travessuras: são as chaves de casa que desaparecem, um apontamento que jurávamos ter colocado numa gaveta e depois já não o encontramos... isso é obra dos Duendes.

Existe sentido de humor na Natureza. Encaremos isso como uma brincadeira de crianças, talvez até um teste para avaliar a nossa capacidade de manter a boa-vontade.