Plantas em casa - conselhos para iniciantes

Acho a expressão "plantas de interior" muito engraçada. É que, na realidade, não há plantas de interior. As plantas pertencem todas ao reino da Natureza.

Algumas espécies são mais sensíveis aos raios solares, por isso, no seu habitat natural, desenvolvem-se à sombra de outras maiores e mais resistentes. São essas as plantas de meia-sombra (as tais que as pessoas chamam "plantas de interior"; porque adaptam-se à luz filtrada característica do interior da casa).

Na foto abaixo, encontram-se algumas plantas que preferem/adaptam-se facilmente à meia-sombra. Os seus nomes:
- spathiphylum wallisii (lírio-da-paz)
- chlorophytum comosum (clorofito)
- yucca sp. (yucca)
- epipremnum aureum (planta jibóia)
- sansevieria trifasciata (espada-de-São-Jorge)
- dracaena deremensis (dracaena listrada)


Se tiver várias plantas, opte por agrupá-las. São muitos os benefícios:

- Fica mais bonito; 😀
- Desenvolvem-se de forma mais harmoniosa;
- Criam um microclima próprio, aproveitando melhor a humidade;
- Libertam mais oxigénio, purificando o ar da sua casa;
- Em termos energéticos, formam uma maior barreira contra os campos electromagnéticos (gerados pelos aparelhos electrónicos), reduzindo os seus efeitos negativos.

Se queria ter plantas em casa e não sabia por onde começar, agora já não há desculpas!

Hazel

Pegadas de coelho

Todos os dias oiço:
— É hoje que o coelhinho vem cá a casa? É hoje que o coelhinho vem cá a casa? É hoje que o coelhinho vem cá a casa? É hoje? É hoje? É hojeeeee?

Para quem tem crianças, fica a sugestão:

Suje três dedos com pó de giz ou farinha, e imprima pegadas de coelho pelo chão, desde a porta da entrada até aos sítios onde "o coelho" escondeu ovos de chocolate.

(Quem tem o chão claro pode usar chocolate em pó, café ou canela moída.)

Bata com a porta da rua e simule o ar mais espantado que conseguir:
— O coelho acabou mesmo agora de sair! Vejam só as marcas das patinhas no chão!

Distribua um cesto por cada criança e dê início à caça ao tesouro!

Lambuzada em chocolate,

Hazel

Filhos... e as suas "fofurices"


- Cheira aqui mal. Quem é que deu um pum?

Fingi que não ouvi esta "inconveniência" que o L. se lembrou de dizer em plena sala de espera das urgências. Toda a gente fingiu também.

Mas conseguiu captar a atenção geral; quando julgo que me vai dar um beijo, aperta-me uma maminha e diz:
— Vou beber leitinho!

Ai meu Deus, meu Deus. Quase me escondi debaixo da cadeira.
Este diabrete, que é meu filho, nunca antes se tinha lembrado de uma destas. E claro, que melhor momento do que aquele, em frente a uma data de estranhos de olhos arregalados como corujas!

Procurei abstrair-me, enquanto observava um bebé com ar fofinho a brincar com as orelhas do pai. De repente, o bebé tira a chupeta da boca e diz alto e bom som:

— Ó pai, as tuas orelhas cheiram mal.
— Está calado. — Ordenava o pai.
— Mas cheiram. As tuas orelhas cheiram a cócó! Cheiram mesmo a cócó.

ahahahaha Pobre pai!
Depois disso, já ninguém se lembrava do pum nem das minhas maminhas.

Hazel

Se soubesse o que sei hoje...

... tinha cobrado o dobro pelo trabalho. Porque está a levar mais tempo do que contava. E porque vou ter de gastar tudo em kleenexs para enxugar as lágrimas de quem chora a minha ausência. Shuif!

... tinha tirado as medidas da cama antes de decidir comprar uma colcha nova. E agora não dá para devolver (recibo, que é dele?).

... em vez de dedicar-me às traduções, tinha-me lançado na dança do varão, que é mais rentável, tonifica os músculos das pernas e ainda ouvimos fortes e constantes incentivos verbais: "eia... hu hu... eishhhh...".

Volto já!

Exactamente como na foto, com a diferença que a Audrey está toda glamourosa, e eu gosto mais de exercer o meu métier de pijama.

- Mas o que faz a Hazel? Trabalha numa fábrica de colchões? É manequim da Oysho?, perguntam.

Manequim da Oysho... ah! Tomara!
Sou tradutora. E revisora de textos. Trabalho de pijama, no sofá. ahahahah

É onde passarei os próximos dias, pelo que os posts vão abrandar e estarei um pouco ausente daqui. Não me vou embora, hã? E volto logo-logo. Prometo!