E tudo se resolveu... com um pau.

Ainda mal o dia tinha nascido, e os nossos sapatos já iam a sair de fininho.

- Onde é que vocês julgam que vão?, perguntei eu.
- Ora, vamos comprar o sofá novo!, respondiam, em coro, os sapatos.

Umas pestes...

- Já para a sapateira e bico calado!!

Estivemos quase-quase-quase a acompanhar os nossos sapatos na caminhada para a loja, quando surgiu o comentário-travão:

Analuciana disse: "Nos folhetos de vendas que por vezes nos aparecem no correio, com ideias práticas, aparece 1 coisa que te daria jeito.
É como se fosse um cabo de vassoura, do comprimento do sofá.
Pões a capa e pões o tal cabo de vassoura entre o assento e as costas.
É confuso assim explicado, mas é como se o cabo de vassoura entalasse o tecido/capa."

Até bati com a mão na testa; como é que não pensei nisso antes?!

Agarrei num pau grosso e comprido e entalei-o na horizontal onde aponta a seta vermelha na foto.

Testámos e aprovámos. Funciona!
Quando nos sentamos, a capa já não escorrega para o chão e o sofá mantém-se sempre arrumado.

Para as leitoras que tinham o mesmo problema que eu, e já vão de sofá às costas a caminho do lixo, voltem para casa, que a solução está no pau. ahahahah

Muito obrigada, Analuciana!
O nosso já-não-tão-esculhambado sofá ainda fica por aqui mais uns tempos.

Comunicado

Há uma guerra a decorrer.

De um lado do campo de batalha, estão senhores de colarinho branco e gravata. Desconhece-lhes a existência de coração, e as suas armas são o dinheiro e o poder. São fortes, silenciosos, e manuseiam as armas com destreza.

Há um enorme pelotão, a que chamo
"Os Indiferentes", e são eles que constituem a grande força dos senhores do colarinho branco.

Do lado oposto, temos alguns combatentes de vestes coloridas, sorriso e um coração puro.
As suas armas são a razão e a justiça. Estão em menor quantidade, infelizmente.
Por isso, pedi reforços.

E quando falo em "reforços", refiro-me a reforços a sério. Em grande.
Desta forma, escrevi e enviei as fotos de Sintra para as seguintes entidades:

Presidente da República Portuguesa
Gabinete do Primeiro-Ministro
Presidente da Câmara Municipal de Sintra
Ministério do Ambiente e do Ordenamento do Território
Gabinete do Secretário de Estado do Ambiente
UNESCO
Quercus
Liga para a Protecção da Natureza
Grupo Parlamentar do Partido Ecologista "Os Verdes"
Grupo Parlamentar do Partido do Bloco de Esquerda
Grupo Parlamentar do Partido Popular
Grupo Parlamentar do Partido Social Democrata
Grupo Parlamentar do Partido Socialista
Grupo Parlamentar do Partido Comunista Português
TVI
SIC
RTP
Jornal Expresso
Público
Correio da Manhã
Jornal da Região
Revista Visão
Revista Time Out
Programa "Nós por cá"

Todas estas entidades estão, neste momento, em poder das fotos que tirei em Sintra.

Depois de todo este esforço, que consumiu tanto do meu tempo e energias, vou relaxar um pouco, regressar ao estado zen, e deixar a magia acontecer.

Agradeço a todos os leitores que apoiaram e continuam a apoiar a preservação das (restantes) árvores de Sintra. Bem-hajam pela vossa sensibilidade.

Na foto: "A Vitória da Luz sobre a Obscuridade", de Hans Makart.

Beleza à moda antiga

[Sempre ouvi dizer que os segredos de beleza só as mães contam às filhas. Ora essa, eu discordo.
Porque não haverão as outras mulheres de ter direito de sabê-los e ser bonitas também?
Principalmente, se estas forem minhas leitoras, hã? :)]

Pasmem-se: à excepção da água de rosas, não sou grande fã de produtos de beleza.
Não significa que não goste de me embonecar. Também não sou assim tão pré-histórica!

Não os compro porque depois não os vou usar. Falta-me a paciência, e tenho uma certa resistência em colocar em mim algo cujos ingredientes (químicos) desconheço.

Por isso, quando acordo com pele de couve murcha, recorro aos métodos antigos, que são os mais baratos, ecológicos, saudáveis e eficazes.

E como eu acho que a beleza deve estar ao alcance de todas, aqui vão os ingredientes para uma máscara facial altamente nutritiva:
- 1 recipiente pequeno
- 1 ovo
- 1 pedaço de algodão

Parta o ovo, e deite a clara numa taça (a gema pode depois aproveitar nos cozinhados).

Molhe bem o algodão na clara de ovo e espalhe por todo o rosto. Ponha bastante.
Agora, deixe secar. Vai sentir a sua pele toda esticada e repuxada, de tal forma que até parece que se vai transformar num extraterrestre - é normal! ahahaha

Quando a clara de ovo estiver bem seca na sua pele, lave o rosto com água fria.
O efeito que vai sentir é de uma pele rejuvenescida, suave e nutrida.

A clara de ovo é riquíssima em colagénio, o composto n.º 1 dos cremes anti-envelhecimento.

Sintra... a desaparecer

Começo por pedir desculpas a quem visita este blogue, pois o post de hoje mostrará imagens tristes, mas que é importante divulgar, para que as pessoas tomem conhecimento do absurdo que se está a passar em Sintra, Património Mundial.

As fotos abaixo foram tiradas por mim, mas não têm a marca d'água da Casa Claridade, para que todos os interessados as levem e divulguem livremente, se assim o entenderem.

Para quem conhece Sintra, ao chegarmos a este entroncamento, vira-se à direita, na direcção da estrada "Pé da Serra".
Ao longo do percurso...
Mais à frente, do lado esquerdo da estrada, deparamo-nos com este triste espectáculo.
Esta área, que outrora estava cheia de árvores e tinha um caminho estreito, começou gradualmente a desertificar-se.
Ao fundo, um atrelado de camião cheio de troncos de árvores cortadas.
Estão aqui centenas de troncos de árvores.
No Verão passado, foi feito um carregamento igual a este.
Todos os Verões, aos poucos, vão desaparecendo cada vez mais árvores.

Esta zona, que era verdejante, ficou VAZIA. Desolador.
Sem comentários...
Pela largura deste tronco, percebe-se que esta árvore era muito antiga.
Voltamos à estrada principal, e prosseguimos.
No cruzamento mais à frente, deparamo-nos com este outro deserto.
Em poucos meses, as árvores simplesmente desapareceram.
No mesmo cruzamento, do lado oposto, vê-se um atrelado vazio; presume-se, a postos para receber mais árvores que serão abatidas... até quando? Como é que se trava isto?

Termino este post com muita tristeza.

Tenho para oferecer...


... esta planta assinalada com o círculo vermelho.

É mais um dos meus recentes salvamentos do lixus.
Está limpa, saudável, sem pragas e com filhotes.
Precisa de estar no exterior para receber bastante Sol.

Numa casa sem jardim e sem varandas, não consigo ter luz suficiente para atender às suas exigentes necessidades, pelo que me pareceu mais adequado dá-la a quem tenha mais condições do que eu.

Ofereço-a a quem preencher os seguintes requisitos:


1. Ter uma varanda ou um quintal onde a possa alojar;
2. Prometer tratá-la bem e nunca a deitar para o lixo;
3. Ter assinado a Petição;
4. Residir na área da grande Lisboa;

A primeira pessoa que preencha todos os requisitos acima indicados, e deixe aqui um comentário, recebe esta amiga verde! A entrega fica por minha conta.