O chamador de Fadas

"O que significa esse pendente que usas?"
Eis a resposta, para todos os que me têm feito esta pergunta.
Este pendente é um chamador de Fadas. O seu significado é muito especial e antigo.

Ele emite um suave tilintar, que chama as Fadas, os Anjos, os espíritos protectores, associados à Luz e à Alegria. Por isso, também há quem lhe chame "chamador de Anjos".

São usados, desde há muitos séculos atrás, na Índia, pelas mulheres grávidas, presos em volta do ventre com uma fita, com a finalidade de protegerem a mãe e o bebé.

A partir da 20ª semana de gestação, o feto já consegue ouvir os sons, e habitua-se desde a sua existência no útero a escutar este tilintar.

Depois do bebé nascer, a mãe pendurava o chamador de Fadas ao peito durante a fase de amamentação e continuava a usá-lo no berço do bebé, para tranquilizá-lo, protegê-lo e abençoar a sua vida.

Foi a partir do chamador de Fadas que surgiram as rocas dos bebés.

[a fotografia do bebé é de domínio público, retirada do Google Images]

Os chamadores de Fadas podem ser usados por mulheres grávidas, crianças, e por todas as pessoas que desejem trazer a magia das Fadas e dos Anjos para a sua vida.

O seu som ilumina e energiza os ambientes, transformando as negatividades em harmonia, com a protecção dos Seres de Luz.

É um objecto com uma simbologia maravilhosa que pode ser usado numa pulseira, num fio pendurado no pescoço, ou até mesmo em casa, suspenso junto de uma janela.

Feto-espada salvo do lixo

Pois tinha eu acabado de comentar que "gosto tanto de fetos, mas nunca tive nenhum", quando, exactamente no mesmo dia, encontro este lindo e enorme feto-espada* no lixo.
Ele há coisas do diabo... Ora, assim, não posso deixar de comentar também que:

Nunca tive uma casa no campo, com muitas árvores de fruto e cravos cor-de-rosa.
Nunca tive pestanas encaracoladas.
Nunca tive um sofá branco do IKEA.
Nunca tive uma avenca.
Nunca tive eau de toilette alfazema da L'Occitane.
Nunca tive os meus contos infantis publicados.
Nunca tive um bilhete de avião para dar a volta ao mundo.
Nunca tive juízo! ahahahah Risca esta!
Nunca tive um convite da Martha Stewart para visitar a casa dela.
Nunca tive cabelos naturalmente desembaraçados.
Nunca tive uma banheira vitoriana. Uh-huuu...

Sempre quero ver o que o Senhor Lixus, esse maroto, vai fazer agora. Hum!

* No Brasil, chama-se "samambaia".

"Amour a L'Affut" de William Bouguereau


Ora vamos lá a pendurar mais um quadro nas paredes da Casa Claridade:

Chamemos-lhe, em versão portuguesa, "O Amor à Espreita" (tradução livre).

William Bouguereau viveu no final do século XIX. O seu pincel retratava imagens mitológicas, crianças ou mulheres. Deixou 826 obras (aham!). Algumas felizes, outras tristes, e outras cheias de mistério. Mas todas com a mesma luz e beleza...

Acho este menino/Cupido especialmente bonito. É a minha escolha para esta semana.
Dedico-o a todos os corações solitários que aí andam.

Quem quiser levar o quadro, faça a fineza. Não é preciso pedir.

Amuleto de Outono


Dê um passeio num bosque em silêncio.
Escute a linguagem das árvores que ondulam ao vento e sussurram baixinho.

Se vir uma folha seca cair de uma árvore, corra para apanhá-la ainda no ar!
Agradeça às Fadas pelo presente e leve a folha consigo para casa.

Dar-lhe-à Sorte durante um ano inteiro, até ao próximo Outono.

Hazel

Está resolvido!

Pensei em comprar um galo para me acordar, sim.
[grata por me terem esclarecido que não são as galinhas, mas os galos que madrugam]

E como a minha casa ganharia um ambiance rústico com este belo animal de penas coloridas a passear-se pela sala e pelos quartos enquanto largava caganitas pelos tapetes e me assanhava o gato... ah, a doce vida no campo... era um sonho realizado.

Depois, dei duas chapadas a mim mesma, e imediatamente me recordei que vivo num apartamento. Deixem-me delirar, que há uma data de noites que não consigo adormecer com a preocupação de não acordar no dia seguinte. É... sem nada que me acorde, sou capaz até de dormir para sempre. A Bela Adormecida é uma principiante ao pé de mim.

Bem, só me restava comprar um novo rádio-despertador. Mas, meus leitores madrugadores, eu já tive tantos, tantos despertadores... e todos avariam das formas mais diversas e bizarras. Foi então que decidi ser criativa, e recuperar um dos meus trastes.

O rádio-despertador preto era o que tinha o botão do volume avariado e tocava sempre altíssimo, lembram-se?

Então, já que não dava para baixar o som, tapei-o com várias camadas de corticite, que colei com fita adesiva.

E assim consegui baixar-lhe o som. :))

Quando quiser ainda mais baixo, é só acrescentar mais corticite.

Estou a ver-vos rir... mas, olhem, funcionou!



É certo que fica com um aspecto meio esquisito, sim, sim...

Mas não faz mal, pois, de qualquer das formas, nunca o tenho à vista.

<- O lugar dele é aqui, escondido debaixo da camilha.





Cá está, a camilha que dá música! :)

Trocem à vontade da minha ideia, chorem e engasguem-se a rir, mas o facto é que resultou, e voltei a ter um rádio-despertador que funciona na perfeição sem gastar um cêntimo nem contribuir mais para a poluição do planeta.

Ó yé!  (que é como quem diz: có-có-ró-có-có!)

(...)

Agora, vááááá-se lá entender uma coisa destas:

Fiquei tão contente por voltar a ter música para despertar que (sei lá como!) acordei 5 minutos antes da hora do rádio despertar. Pode?!