Ontem, lembrei-me de duas orações muito antigas que me foram ensinadas pela minha mãe depois de, em criança, ter sido mordida por um cão quando vinha da escola.
Ainda hoje me dói a nádega direita só de me lembrar.
Procurei pelas orações no google, e não encontrei nada. Desconheço as suas origens, que me parecem meio cristãs. Embora eu não seja cristã, tenho muito apreço pela velha sabedoria popular e gosto de dar o meu contributo para que ela não se perca no nevoeiro da memória.
São duas orações; uma para cães, outra para cadelas. Conforme aprendi, caso sejamos ameaçados por um cão, nunca devemos fugir ou virar-nos de costas para ele, mas olhá-lo nos olhos, simular o gesto de que lhe vamos atirar uma pedra e dizer em voz alta, com autoridade:
"Tente mão, cão!
Entre ti e mim está São Salomão!"
Ou, caso se trate de uma cadela:
"Tente mão, cadela!
Entre ti e mim está Santa Madalena!"
Lembro-me que a minha mãe garantia que os cães se afastavam. Nunca testei, OK?
Acredito que, mais do que a oração em si, é a postura de autoridade e confiança que poderá afastar o animal ameaçador. Mas as palavras, em si, o velho folclore, também têm o peso da ancestralidade, de uma intenção que foi repetida continuamente ao longo do tempo, criando, assim, um efeito mágico que a ciência não consegue explicar e desvaloriza.
Eu diria que, no fundo, é um pouco de cada...
Honrando a memória da minha ancestralidade,
Hazel
Ainda hoje me dói a nádega direita só de me lembrar.
Procurei pelas orações no google, e não encontrei nada. Desconheço as suas origens, que me parecem meio cristãs. Embora eu não seja cristã, tenho muito apreço pela velha sabedoria popular e gosto de dar o meu contributo para que ela não se perca no nevoeiro da memória.
São duas orações; uma para cães, outra para cadelas. Conforme aprendi, caso sejamos ameaçados por um cão, nunca devemos fugir ou virar-nos de costas para ele, mas olhá-lo nos olhos, simular o gesto de que lhe vamos atirar uma pedra e dizer em voz alta, com autoridade:
"Tente mão, cão!
Entre ti e mim está São Salomão!"
Ou, caso se trate de uma cadela:
"Tente mão, cadela!
Entre ti e mim está Santa Madalena!"
Lembro-me que a minha mãe garantia que os cães se afastavam. Nunca testei, OK?
Acredito que, mais do que a oração em si, é a postura de autoridade e confiança que poderá afastar o animal ameaçador. Mas as palavras, em si, o velho folclore, também têm o peso da ancestralidade, de uma intenção que foi repetida continuamente ao longo do tempo, criando, assim, um efeito mágico que a ciência não consegue explicar e desvaloriza.
Eu diria que, no fundo, é um pouco de cada...
Honrando a memória da minha ancestralidade,
Hazel
Comentários
Beijão querida!
Infelizmente non mundo inteiro existem os filhos de ... que abandonam essas pobres criaturas e no fim das contas eles se defendem.
Um modo de se proteger é não correr e não guardar nos olhos, e pedir à Mãe gaia de proteger a si mesmo e ao animal, entrar em sintonia com ele e passar...
Lindo site, virei fan
Sky
Obrigado