Molduras velhas

Estas molduras sem vidro são mesmo muito antigas. Devem ter passado anos a fio no fundo de algum baú.... enfim, é uma longa história, que fica para outro post.

Talvez parecessem feias e com um aspecto fantasmagórico.
Então, deitei mãos à obra e criei uma pequena e simples composição com elas. Agrafei pano cru a cartão recortado à medida, e encaixei. Usei fita branca, que dá um toque de romantismo, para pendurar.

Tinha, inicialmente, planeado colocar algum objecto ou elemento da Natureza preso com um alfinete no centro, mas achei que o efeito "tela-amachucada-em-branco" ficava tão apaziguador, que deixei mesmo assim.

Normalmente, usa-se molduras para expôr imagens, mas, neste caso, o objecto em destaque são mesmo as velhas molduras.

Se calhar, continuam com um certo ar fantasmagórico. Mas como ainda não saiu de lá nenhum espectro a quem dar com o rolo da massa, estou tranquila.

Uma Planta com um Gnomo

As suculentas são a planta mais prática que conheço. Basta partir um bocadinho, espetar na terra, regar, e já está. Foi o que fiz com esta.

Plantei-a neste vasinho, que é pouco maior do que uma chávena de chá, coloquei um pires branco por baixo e decorei-o com conchas.

O que acho mais encantador é o Gnomo, que cuida da planta (e de mim?).

Os Elementais são os Espíritos da Natureza.

Segundo a lenda, os Gnomos são muito sábios e têm uma aparência velha. Vivem até aos 600 anos, e são muito trabalhadores. Asseguram a germinação das plantas; são os donos da terra.

Diz-se que, no início dos tempos, os Gnomos viviam em comunidade com os seres humanos, mas quando estes começaram a destruir as florestas, os Gnomos, zangados, desapareceram.

Às vezes, escolhem algumas crianças especiais para acompanhar e proteger para toda a vida. Existem relatos de que Mozart, o compositor austríaco, costumava receber sugestões de um Gnomo.

Para quem não tem tempo ou diz que não tem jeito para cuidar de plantas, aconselho vivamente o cultivo de suculentas, pois adaptam-se à meia-sombra, não exigem regas frequentes e dão um toque de frescura e vida aos ambientes.

Aniversário

Parabéns para mim!

Parabéns para mim!



Parabéns para mim!

Pois hoje faço anos!



Clap! Clap! Clap! Clap! Clap!

Dia da Mãe

O meu filho tem 3 anos. É o meu maior tesouro.
Quando nasceu, foi o momento mais feliz da minha vida. Nunca me havia sentido tão grata por existir, como naquela madrugada.
Nesse momento, senti que não precisava de mais nada. Tinha tudo. Ele era (e é) tudo.

Deixei o meu emprego para poder ficar com ele e ser mãe a tempo inteiro.
Foi uma decisão que me trouxe muita paz e momentos felizes.

O primeiro sorriso, os primeiros passinhos, as primeiras palavras, o primeiro cocó no bacio… Estive presente em tudo. Ensinei, protegi, criei, amei, partilhei, brinquei, aprendi, cuidei, alimentei, embalei… e a tarefa ainda mal começou.

Jamais esquecerei um final de tarde em que estávamos os dois sozinhos em casa. Ele tinha apenas alguns meses. O Sol tinha acabado de se pôr, e eu tinha-o deixado na cadeirinha de comer, enquanto fui fechar as persianas todas.

Ele não gostou de ficar sozinho na cozinha, e queria chamar-me, mas não sabia falar; ainda estava a aprender os primeiros sons.
O meu coração deu um salto quando ouvi aquela vozinha dizer “Ámé… ámé… ámé…”
Foi a forma que ele encontrou, na sua linguagem de bebé, de dizer a palavra “mamã”.

Momento maravilhoso. Feliz e inesquecível.

Estou muito grata pelo filho que tenho, por ter tido a possibilidade e a coragem para abandonar o "emprego certinho" para ser eu mesma a criá-lo, por nunca me ter faltado nada, e pelos momentos únicos que tenho tido.

Um velho roupão... umas luvas... um CÃO!

Obrigada, queridas amigas, pelos vossos comentários tão generosos. Deixam-me sem palavras...

O meu filho apanhou varicela (catapora) e agora vamos passar vários dias fechados em casa até ele recuperar. É aborrecido não podermos sair, no entanto, como dizem os adeptos do pensamento positivo, pegámos no limão e fizemos uma limonada.

Quis compensar o meu menino (e a mim própria) pelos dias que vai passar sem poder sair, e encontrar uma forma criativa de passar o tempo. Certa vez, vi a Martha Stewart fazer um cãozinho a partir de umas luvas.

Em vez de usar umas luvas já existentes, fabriquei umas a partir do tecido felpudo de um velho roupão. Sou ambiciosa, lá isso é verdade.
O facto é que nunca pensei conseguir, mas lá fui fazendo.

Cortei, cosi, cortei, cosi, cosi, cosi, cosi...

E fiz um cãozinho!

Quem é que havia de dizer, eu que nem tenho jeito para nada, às vezes consigo fazer as coisas mais incríveis!

Ainda pulverizei suavemente o cãozinho com um pouco do meu perfume, para ficar a cheirar a mamã. O meu filho adorou, claro...

Sei que muitas de vós têm filhos da idade do meu, pelo que aqui vai a sequência de fotos para verem como fiz, caso se queiram atrever a passar horas de agulha e linha na mão.

Boa sorte!!!