Ver auras é uma faculdade que se aprende. Saiba como.

Sim, é mesmo possível ver a aura de outra pessoa.
E não é preciso ter "poderes sobrenaturais".

Também não vou dizer que é fácil. Requer paciência, entrega e... fé (não em "Deus", mas em nós mesmos).
É fácil ter fé numa divindade qualquer, mas muito difícil ter em nós mesmos.

A primeira vez que vi a aura de alguém fiquei tão extasiada quanto embaraçada. Foi há, pelo menos, uns 6 anos atrás, durante uma meditação. Quando abri os olhos, vi detalhadamente a aura, com todas as cores, do senhor de cabelos brancos que falava.

Não era este o tema da meditação, nem eu andava a tentar "ver auras". Simplesmente aconteceu. Reuniram-se, acidentalmente, as condições que tornaram isso possível.

Ver a aura de alguém nunca foi um objectivo. Mas aconteceu, ocorre com alguma regularidade, e acabei por ficar atenta às circunstâncias que se conjugam quando isso se verifica.

Juntando a minha experiência pessoal com alguns conhecimentos que adquiri ao longo do tempo, reuni um conjunto de práticas que facilitam o treino desta forma de visão.

Deixo claro que a capacidade de observar a aura de alguém não constitui qualquer motivo de orgulho ou de superioridade. É apenas uma habilidade como outra qualquer, e que está ao alcance de qualquer pessoa que se interesse em praticar.

Quanto mais desenvolvido estiver o seu chakra frontal (situa-se na testa, sensivelmente entre as sobrancelhas), mais fácil será conseguir observar o campo áurico de alguém.
Alguns exercícios para estimular a 3ª visão (chakra frontal):

1. Treine a "visão de gato". Sempre que possível, ande às escuras dentro de casa.
Não acenda a luz se não for absolutamente necessário. Habitue-se a "sentir" o caminho, a vê-lo com outro sentido para além da visão comum.

2. Use o mínimo possível a luz artificial. A luz eléctrica retrai a 3ª visão. Sempre que puder, use velas em vez de acender a luz.

3. Massagens. Todos os dias, quando acordar, massage com um dedo a 3ª visão fazendo pequenos movimentos circulares no sentido horário.

4. Reiki. Caso tenha algum nível de Reiki, aplique Reiki diariamente na 3ª visão. Se tiver o 2º ou 3º nível de Reiki, utilize o símbolo de poder.

5. Cristais. Coloque na 3ª visão (quando estiver deitado) um dos seguintes cristais, limpo e energizado: quartzo hialino, ametista, calcopirite irisada, goldstone azul ou azeviche.

6. Treine com uma vela. Coloque uma vela acesa à sua frente e foque o olhar nela.
Tente manter-se o máximo de tempo possível sem pestanejar, deixando os olhos desfocarem, até chegar ao ponto de quase derramar lágrimas.

Depois de se ter dedicado aos exercícios acima indicados durante uma lunação (28 dias), passe à prática:

1. Escolha uma sala com paredes brancas ou de cores claras. Não utilize iluminação artificial. A luz natural ténue do início da manhã ou do fim da tarde é ideal.

2. Se fizer este exercício com outra pessoa, peça-lhe que vista roupa clara. Caso não tenha alguém com quem praticar, use uma planta grande e saudável (as plantas também têm um campo áurico).

3. Sente-se numa posição confortável, de forma a poder manter-se completamente imóvel e sem incómodos. Respire fundo. Relaxe a barriga e deixe que os pulmões se encham completamente de ar. Feche os olhos, concentre-se apenas na sua própria respiração e entre em estado semi-meditativo, como se nada mais existisse no mundo além da sua própria respiração.

4. Leve o tempo que precisar. Quando sentir que chegou o momento, abra os olhos devagar. Não olhe directamente para a pessoa (ou planta) à sua frente, mas apenas para a área de cerca de 8/10 cms à volta do seu corpo. Mantenha-se em silêncio e com a visão desfocada, como quando alguém está a fazer um discurso aborrecido, perdemos o interesse e começamos a ficar meio sonolentos.

5. É possível que comece por conseguir ver um halo de luz à volta da pessoa, como se esta fosse uma lâmpada. Mantenha o olhar desfocado nessa área e, acima de tudo, a mente parada, sem qualquer ansiedade, sem racionalizar. Mais tarde ou mais cedo, acabará por conseguir ver as cores da aura. :)

Bom treino!

Hazel

Um cantinho da minha casa


Uma casa é como uma pessoa.
É feita de recantos, de cheiros, de memórias e particularidades. Uma casa com alma conta a história da nossa vida e recorda-nos quem somos.

Estou sempre a mudar o lugar dos móveis e dos objectos, da mesma forma que eu própria mudo por dentro para me tornar tão agradável e acolhedora para mim mesma como um fim de tarde numa poltrona aquecida pelo Sol.

A arrastar móveis,

Não comprar flores, não comprar pássaros


OFERECER FLORES "de corte" é o equivalente a oferecer pássaros em gaiolas.
Uma demonstração de afecto cujo principal ingrediente é o egoísmo, ainda que inconsciente. No meu mundo ideal, ninguém sacrificaria flores para oferecer.
Em vez disso, oferecer-se-ia plantas em vaso.

Plantas que vivem, e não plantas a morrer que se colocam numa jarra de água sobre uma mesa, entre os bibelots inúteis para os quais já ninguém olha.

Ainda no meu mundo ideal, ninguém compraria pássaros presos em gaiolas, mas comedouros e bebedouros de aves para colocar nas varandas e janelas. 

Não vão por mim - no meu mundo ideal, quem cuspisse para o chão, levava um calduço no pescoço e era obrigado a limpar. 

A antipatia seria considerada um crime público. Mas só de tarde. De manhã cedo, todos teriam o direito a ser antipáticos. E os relógios seriam abolidos.

Ainda bem que não mando no mundo. Sorte a vossa.

Hazel

Oração da Lua para bebés


Esta é uma oração muito antiga e bonita, de raízes pagãs, que conseguiu sobreviver até aos dias de hoje.

Era um ritual que as mães passavam em quase-segredo às filhas, quando estas tinham os seus próprios filhos.

Este quase-secretismo, num tempo em que não havia internet e os livros sobre magia praticamente não existiam, conferia ao ritual uma aura de misticismo inigualável nos dias de hoje.

Os bebés eram, em segredo, "oferecidos" à Lua, para que crescessem sob a sua protecção mágica.

Foi-me ensinada pela minha mãe, que cumpriu este velho costume comigo, como tantas outras mães do seu tempo.

Deve ser feita pela mãe, quando estiver sozinha com o seu bebé, numa noite de Lua Cheia. Pegar no bebé de maneira que a luz da Lua reflicta nele, e dizer:

"Lua, Lua, Luar
Aqui tens o(a) meu(minha) menino(a)
Ajuda-mo(a) a criar
Eu sou Mãe
E Tu és Ama
Cria-o Tu
E eu dou-lhe mama."

Beijos mágicos,

Hazel

Querido Pai Natal...

... cá estou eu novamente!
A rapidez com que este ano passou foi estonteante.

Quero agradecer-te por leres a Casa Claridade e pelo cuidado e carinho com que tens concedido os meus pedidos todos os anos sempre das formas mais originais e inesperadas.

Não tenho mesmo o direito de afirmar que não acredito em ti e na tua Magia. Em particular, este ano, que foste tão generoso comigo.

Ainda falta realizar alguns desejos, mas compreendo que, se não o foram, é porque não chegou o momento certo. Não tenho pressa. Aliás, não tenho realmente pressa para nada. Está tudo bem como está e estou muito grata por isso.

Numa retrospectiva do meu comportamento ao longo dos últimos 365 dias, de consciência tranquila digo-te que, para uma bad girl, até me portei muito bem. Ultrapassei tantos desafios e em todos consegui renascer melhor e mais completa. Ainda tenho alguns aspectos a melhorar, mas estou a esforçar-me, Pai Natal, estou a esforçar-me!

Ora, se achares que eu mereço, aqui vão os meus pedidos para este ano:

1. Um biombo. Mas quem é que pede um biombo de presente de Natal? Eu.
Não comeces a pensar que o biombo é para esconder a desarrumação quando vêm visitas inesperadas. Na, na, na. É para a minha sala de consultas. Podes riscar isto da lista, Pai Natal. Já comprei um biombo. Menos uma coisa para as tuas renas transportarem!

2. Um pijama de Inverno. Mas que não seja deprimente como os meus! Sabes que, no outro dia, quando passei pelo espelho a caminho da cama, reparei que o meu pijama de há quase 10 anos parece o de uma pessoa fugida de um hospital psiquiátrico. Apanhei um susto!
Como é que nunca tinha reparado? Os pijamas mais feios e tristes do mundo estão todos na minha gaveta. Então, gostava de um pijama de Inverno que fosse giro. E sexy. Uia!
Eu sei, Pai Natal, que no planeta Terra não existem pijamas de Inverno que sejam giros e sexy. Vais ter de encarar isto como um desafio.

3. Uma viagem. As únicas viagens que tenho feito são astrais. Fecho os olhos e vou.
Pois, para variar, gostava de fazer uma viagem em que pudesse levar o meu corpo também. Para o Nepal, Irlanda, Mongólia, Brasil, Itália, Chile, México, Nova Zelândia, Índia... escolhe tu!

4. Uma árvore. Gostava de ter uma árvore de frutos. Pode ser uma macieira, já que o L. adora maçãs, e eu adoro tarte de maçã. Plantada, regada, cuidada e amada por mim, num pedaço de terra onde também estivesse uma casa que fosse minha. Não digas que não mereço.

5. Livros. Em papel, por favor. Sugestões: "Mistérios Nórdicos", de Mirella Faur; "O Anuário da Grande Mãe", de Mirella Faur; "Círculos Sagrados para Mulheres Contemporâneas", de Mirella Faur; "Mulheres que correm com os Lobos", de Clarissa Pinkola Estés.

E é tudo!
Muito grata e bom trabalho!

Oh Oh Oh e Jingle Bells,