Reiki - fantasia ou realidade?


Nos anos 90, o jovem Ricardo Monezi entrou em depressão profunda. Descobriu a existência do Reiki, e recorreu a esta terapia para tratar a sua depressão. Pouco tempo depois, ficou curado e retomou a sua vida normal, entrando na Faculdade de Medicina de São Paulo.

Quando terminou a faculdade, começou a fazer uma especialização no tratamento de tumores no sangue, onde usava as técnicas de Reiki. 

Os orientadores do curso, cépticos, desafiaram-no a provar cientificamente a eficácia do Reiki, cujos resultados eram vistos com descrença, como estando condicionados a uma questão de fé, de sugestionamento ou efeito placebo.

Foto retirada do estudo de Monezi
Monezi, para colocar de parte todas essas hipóteses, usou ratos, que não têm crenças, ligação afectiva com ele, nem são sugestionáveis, para fazer experiências em laboratório.

Os ratos, que tinham tumores, foram divididos em três grupos.
O primeiro grupo não recebia tratamento algum. No segundo grupo, Monezi colocou duas luvas sobre a caixa onde se encontravam, de maneira a simular as suas mãos e criar a falsa ideia nos ratos de que estariam a ser tratados. O terceiro grupo era tratado com sessões diárias de Reiki.

Ricardo Monezi
No fim, foram analisadas as células de todos os ratos. O grupo de ratos tratados com Reiki tinha o sistema imunológico a operar com o dobro da capacidade dos outros dois grupos de ratos que não tinham recebido tratamento com Reiki.

Este estudo, em laboratório, com todo o rigor científico, provou que as energias subtis - como o Reiki - não são um mito ou uma fantasia, e ultrapassam largamente o condicionamento da existência de sugestionamento, fé ou empatia. Bem-haja, Monezi.

Abraço reikiano,

Água Solarizada e Cromoterapia


















Os desequilíbrios a nível mental/emocional (angústia, raiva, medo, tristeza, frustração, inveja, rancor, insegurança, etc.) podem, após algum tempo, afectar o nosso corpo físico, causando doenças.

Na Cromoterapia, utilizam-se as cores para restabelecer o equilíbrio no nosso campo energético, nos órgãos e nos sistemas.

Para além de podermos recorrer à Cromoterapia ingerindo alimentos de determinadas cores, existem outras diferentes formas de fazê-lo:

1. Numa janela, por onde entrem os raios de Sol da manhã, coloque papel celofane, na cor necessitada. Sente-se (preferencialmente, despido) sob a projecção da luz durante cerca de 10 minutos;

2. Ou faça água solarizada. Revista um jarro de água com papel celofane na cor escolhida. Coloque-o ao Sol, durante a manhã, para que a água possa ser energizada.
Beba-a depois, aos poucos, ao longo do dia. O tempo de exposição varia conforme a intensidade do Sol (por exemplo, este jarro esteve na janela durante umas 2/3 horas. Se estivéssemos em pleno Agosto, 1 hora seria mais do que suficiente!).

A solarização da água deve ser sempre feita de manhã cedo.

- Escolha agora a cor que mais lhe convém -

Vermelho
Muito revigorante, energético e excitante. Estimula a circulação, liberta adrenalina e combate os efeitos nocivos do frio.
Actua sobre o sistema nervoso, estimulando a coragem, auto-confiança e força de vontade. Ajuda a superar a depressão e o cansaço.
Indicado nos casos de anemia, má circulação, paralisia, pressão baixa, reumatismo, constipações, bronquites e depressão.

Alimentos vermelhos: beterraba, cereja, ameixa vermelha, tomate, melancia, rabanete, carne, groselha, morango, framboesa, agrião (aqueles que contêm ferro também são considerados alimentos vermelhos), etc..
Contra-indicações: Pessoas nervosas, febre alta e hipertensão.

Laranja
Estimula o sistema respiratório e a fixação de cálcio. Aumenta o impulso sexual e o optimismo. Alivia dores e cãibras originadas pelo stress.
Ajuda a combater repressões e inibições. Abre a mente, e torna-a receptiva a novas ideias.
Indicado nos casos de problemas com o baço e os rins, cálculos biliares, artrites, reumatismo, obesidade, entorses e problemas respiratórios.

Alimentos laranja: laranja, melão, manga, abóbora, cenoura, pêssego, etc..
Contra-indicações: Pessoas que sofram de insónia.

Amarelo
Actua no sistema nervoso central, e revitaliza os neurónios, favorecendo o raciocínio e a concentração. Estimula os intestinos e o fígado. Revitaliza o coração e todo o sistema circulatório. Fortalece o sistema imunológico.
Melhora o auto-controle, aumentando o optimismo e o equilíbrio.
Indicado nos casos de depressão, eczema, indigestão, obstipação, problemas no fígado, vesícula biliar e diabetes.

Alimentos amarelos: Limão, banana, abacaxi, abóbora, milho, batata-doce, etc..
Contra-indicações: pessoas que sofram de insónia, nervosismo, gastrite e diarreia.

Verde
Age no coração e na pressão sanguínea. Acalma e descongestiona.
Traz um sentimento de renovação.
Indicado para baixar a pressão alta, baixar a febre, insónias, problemas emocionais, activar o crescimento das crianças, revitalizar os órgãos dos sistemas digestivo e urinário, estimular o pâncreas e nos tratamentos de cancro.

Alimentos verdes: todas as verduras verdes e frutas e legumes de casca verde.
Contra-indicações: Nenhumas.

Azul
Actua no sistema nervoso central. Possui propriedades anti-sépticas, é refrescante e adstringente. Revitaliza a glândula tiróide, além da garganta e do sistema respiratório.
Traz relaxamento, paz e quietude.
Indicado para problemas de garganta em geral, febres, inflamações, dores de cabeça, insolação, disfunções da hipófise e da tiróide, insónia, queimaduras e nervosismo.

Alimentos azuis: uva, ameixa preta, uva passa, amora.
Contra-indicações: Constipações, depressão e fadiga.

Índigo/Anil
O índigo, à semelhança do azul, possui propriedades relaxantes. É uma cor anestésica, anti-inflamatória, anti-hemorrágica e cicatrizante. Actua no sistema nervoso central, trazendo calma e paz interior. Diminui a pressão sanguínea e os batimentos cardíacos. Estimula a intuição.
Indicado para o tratamento de todas as dores, afecções dos olhos, ouvidos e nariz, insónias, dores de dentes, eczemas e acne.

Alimentos índigo: Os mesmos utilizados nos alimentos azuis e violetas.
Contra-indicações: Nenhumas.

Violeta
A cor violeta actua de modo mais tranquilizante no sistema nervoso, exerce efeito calmante no coração, e purifica o sangue. É anti-inflamatório e anti-stress. Possui efeito curativo sobre todas as formas de neurose. É a cor da transmutação de energias.
Indicado para exercícios de concentração e meditação, no tratamento de problemas mentais e nervosos, tumores, cancro, raquitismo, perturbações no baço e na bexiga.

Alimentos violeta: Beringela, uva roxa, amora, beterraba, couve roxa, brócolos, etc..
Contra-indicações: Nenhumas.

Rosa
Energiza o sistema nervoso, tonifica e purifica o sistema sanguíneo.
Indicado para desintoxicar os centros nervosos, tonificar e revitalizar os nervos, favorecer a circulação de todas as cores.
Contra-indicações: Nenhumas.

Branco
É a união de todas as cores, combinação perfeita das frequências coloridas.
Beneficia os ossos, regula os batimentos cardíacos, diminui o risco de cancro, mantém o bom funcionamento do sistema nervoso e músculos. Indicado para energizar todo o corpo.

Alimentos brancos: Alho, cebola, batata, couve-flor, feijão-branco, arroz, cogumelos.
Contra-indicações: Nenhumas.


Nota importante: a Cromoterapia não substitui a Medicina convencional.

"Crise de meia-idade" - iaics!

Lembro-me de, em criança, achar que uma pessoa de 36 anos já era de meia-idade.
Era um número muito grande...

Achava que, quando tivesse essa idade, ia ser como as outras senhoras que eu via, muito séria, muito adulta, muito preocupada com assuntos importantes. Achava também que ia ser uma mulher de sucesso, très coquette, com sapatos de salto alto, dona de uma fábrica de perfumes e que teria sobre a secretária um copo cheio de lápis-de-cor.


Pois, os caminhos apresentaram-se das formas mais insuspeitas. Para começar, não esperava que fosse tudo tão rápido.

Depois, não sou dona de uma fábrica de perfumes. No armário da casa-de-banho, tenho uma água-de-colónia de bebé comprada no supermercado e um frasco de perfume contrafeito. Em contrapartida, faço incensos.

Não uso sapatos de salto alto. Mas tenho uma cesta cheia de lápis-de-cor, que uso para fazer os meus desenhos. E está certo assim.
Não quereria ser diferente. É isso: não quero ser diferente daquilo que sou.

Não tenho medo de envelhecer, mas tenho um medo terrível de ficar velha, de me esquecer de brincar, de perder a capacidade de me rir até sairem lágrimas dos cantos dos olhos e quase soltar um pum (?). Tenho medo de perder a vontade de me divertir comigo mesma e com os outros. É que eu gosto mesmo de mim assim. Adoro-me. Tive tanto trabalho comigo mesma, a aprender a amar-me, que agora tenho medo de perder esta minha insanidade controlada que me faz feliz.

Se calhar, é por isso que escrevo tanto. Assim, se um dia me esquecer, volto aqui e leio tudo de uma ponta à outra, para me lembrar de como é ser eu.

Perdida em divagações,



Exorcizar demónios

O vento não tem dado tréguas. Ouvi-o uivar como um lobo esfaimado a noite toda. E pressenti que algo estava para chegar.

Quando a manhã nasceu, senti um fio de ar frio que entrou pela fresta da janela junto à banheira, e me beijou o corpo nu, aquecido pela água quente que escorria do chuveiro.

Reconheci imediatamente o leve toque desse beijo frio e sinistro, desses lábios ressequidos e desdenhosos que há muito não sentia.
A minha velha amiga e inimiga, a minha guardiã.
Venho despedir-me, disse.

Há muito que me tinha esquecido dela e o esquecimento enfraqueceu-a. Ela tinha-se fundido em mim quando me sentei no seu trono, quando abracei a sua escuridão e nos tornámos uma.

A Senhora da Solidão instalou-se majestosamente em todos os recantos da minha alma, esperando reinar após a nossa aliança. Ou teria sido uma rendição?
Mas não foi para sempre. Há algum tempo atrás, ouviu-se um pequeno e tímido som ao longe, quase imperceptível. Vislumbrava-se uma pequenina luz. E, gradualmente, chegou uma multidão, que acabou por invadir o seu reino de trevas.

O seu reinado de frieza e silêncio foi estilhaçado como um espelho que cai no chão.

Os seus dentes rangiam com a visão dos archotes acesos que se aproximavam. As labaredas lambiam o ar frio e escuro, erguendo-se furiosas como demónios.

A Senhora da Solidão, outrora austera e imponente, tornou-se mais débil a cada novo demónio ardente que se aproximava.

A luz instalou-se. Assim como os risos. Vozes graves, agudas, histéricas, estridentes, riam sem parar. E, sem que ninguém lhe tocasse, a velha ossuda de manto negro transmutou-se em fumo preto, que desapareceu. Esconde-se agora nos cantos escuros das casas, junto ao chão, covarde, negra e pequena. Desculpa se te matei. Mas ninguém me vence. Nem tu. Adeus. Grata por tudo.

[Terminei de escrever este post com o Sol a entrar na sala.]



O uso dos pêndulos

As origens do uso do pêndulo perdem-se na noite dos tempos, sendo ancestralmente utilizado para detectar pontos de água subterrâneos, petróleo, minérios, encontrar tesouros, localizar pessoas, detectar granadas e minas enterradas, etc..

Esta ciência milenar dá pelo nome de Radiestesia, que vem do latim radius = radiação e do grego aisthesis = sensibilidade.

O pêndulo sempre foi utilizado nas mais diversas áreas; na agricultura, para escolher as melhores terras para fazer sementeira. Na navegação, para detectar o posicionamento de submarinos em cartas e mapas (na Segunda Guerra Mundial).

Os Druidas sempre recorreram às práticas de Radiestesia para, de acordo com as linhas magnéticas da Terra, escolher os locais mais favoráveis para os cultos pagãos.
Os chineses fugiam das "Garras do Dragão" (radiações nocivas para a saúde) detectando-as com a Radiestesia.

Na terapia Reiki, o pêndulo é utilizado para detectar pontos do corpo em desequilíbrio vibracional e estabelecer um esquema de tratamento. O uso do pêndulo como forma de comunicação com o nosso "Eu Superior", os Anjos e outras entidades pode revelar-se uma experiência absolutamente assombrosa. Há quem o utilize para adivinhação, colocando-lhe perguntas simples, de resposta "sim", "não", ou até mesmo para saber o sexo dos bebés.

Muitos terapeutas recorrem ao pêndulo para estabelecer a combinação ideal de ervas, essências ou florais de Bach para tratamento.

Quando perdemos um objecto, podemos percorrer a casa toda com o pêndulo para localizá-lo. São imensas as suas aplicações!

Quando um pêndulo é adquirido, a primeira coisa a fazer será limpá-lo energeticamente com Reiki ou através de defumação com incenso natural. Depois, devemos relaxar o corpo, serenar a mente, calibrar o pêndulo, e estará pronto a ser utilizado.

Hazel