[A vida é uma fascinante e surpreendente teia de aranha que não tem começo nem fim, onde todos eventualmente nos (re)encontramos nos pontos em que os fios se tocam...]
Há vários anos atrás, uma mulher ficou com a sua vida virada do avesso. As tempestades foram implacáveis, e os marinheiros do seu navio, fracos e influenciáveis, iludidos pelo canto cruel e enganador das sereias, desertaram, deixando-a sozinha a lutar contra as forças do mar negro e revolto.
Os ventos levaram-na para outras paragens; um porto onde trabalhavam pessoas de várias nacionalidades diferentes. Lá, conheceu o Príncipe do Egipto.
O Príncipe do Egipto era sábio, educado, generoso e humilde. Era genuinamente assim, para todos sem distinção. Um homem de família e de valores, como aqueles que os livros descrevem. Foram muitas as vezes em que ela se sentou a almoçar com o Príncipe do Egipto, e ele, na sua infinita bondade, partilhou o seu almoço, cozinhado pela sua amada esposa.
Um dia, o vento mudou de direcção, e chegou a hora de ela partir para onde as estrelas apontavam.
A viagem pelos mares levou-a para lá do vento Norte, até uma terra de paz e de luz, onde pôde lançar âncora e construir uma nova vida, abençoada pelos Deuses, e onde apenas permitia entrada àqueles que tinham amor e lealdade a oferecer. Os anos passaram com a doçura e a bonomia dos ventos estivais.
Os marinheiros que outrora tinham ido embora, tentaram voltar para o navio quando as velas resplandecentes pelo Sol o tornaram de novo atractivo, e útil para os seus intentos.
Mas o navio não tinha lugar para desertores.
E os fios da teia do destino fizeram outro cruzamento inesperado; ela voltou a encontrar o Príncipe do Egipto, que a tinha ajudado no tempo em que usava um manto de farrapos em vez do manto de luz. Foi grande a sua alegria por ter a oportunidade de agradecer.
Contudo, o Príncipe encontrava-se triste e preocupado; a sua amada mulher estava doente.
A mulher do manto de luz pediu ao Príncipe do Egipto que trouxesse a sua amada para a sua terra, onde tudo faria para a ajudar, retribuindo a ajuda que um dia recebeu.
Nada é deixado ao acaso no Universo. Todos acabamos, de uma forma ou de outra, por colher o fruto das nossas acções. Que estas sejam as mais nobres.
Aprendamos com o Príncipe do Egipto.
Para lá do vento Norte,
Hazel
Comentários
Tenho 15 anos e já estou assim a 5 dias fui ao médico tomei bezetaciu dipirona agora estou tomando um monte de comprimidos e ainda tomei remédio na veia nada melhora,preciso comer pra aumentar meu sistema imunológico mais doi até beber água, em poucos dias já estou parecendo uma caveira de tão magra!
Podem ser usados cristais, como o quartzo hialino, mas a eficácia não é total. O melhor mesmo é reduzir ao máximo os aparelhos electrónicos e, os que houver, colocar o mais longe possível da cama.