Combinação vintage


Jamais imaginaria apresentar-me ao mundo de camisa-de-dormir mas, como já somos íntimos, e as outras peças ainda estão a secar no estendal...
Não uso camisas para dormir porque durante a noite a camisa vai subindo e, quando acordo, ela está toda cá em cima.

Então, para que é que a comprei? Porque gosto de antiguidades, e do estilo romântico.
Uso estas camisas-de-dormir vintage para andar por casa no Verão com ar de filme antigo, a preto e branco (com excepção das meias, da era do technicolor!)... ahahahah

[Alto! Esperem lá: ao terminar de redigir o post, ocorreu-me que isto não é uma camisa-de-dormir, mas uma combinação, daquelas que se usavam por baixo dos vestidos!
Perdoem o lapso. De qualquer das formas, acho um desperdício esconder uma peça tão bonita, seja usando-a para dormir ou por baixo de outra roupa.]

Vassouras, panos e espanadores, para que vos quero

Hoje, a Super-Hazel vai tentar fazer o impossível:

- arrumar as camas;.......... feito!
- aspirar a casa;.... feito!
- preparar a máquina de lavar roupa;.... feito!
- dobrar e arrumar a roupa lavada;... feito!
- depilar as pernas;....... feito!
- e sorrir!... em execução (sempre)

Ihhhhh - Hááááá! (grito de cowboy prestes a sair a cavalo)

Bater em madeira... porquê?

Toc! Toc! Toc!
Bater três vezes em madeira para afastar a má sorte.

É um costume com séculos de existência, que sobreviveu até aos dias de hoje.

Diziam os muito, muito antigos que as árvores eram a morada dos Deuses. Por isso, batia-se no tronco, para invocá-los, e pedir a sua protecção.

Bate-se suavemente em madeira para agradecer aos Elementais guardiões da Terra (os Gnomos e os Duendes) pela boa sorte recebida.

Não é por acaso que no jogo da "apanhada", as crianças usam como "coito" - o lugar seguro - uma superfície de madeira (que, por vezes, é substituída pelo metal - enfim, tempos modernos...!)...

O Gigante verde

Não, ainda não estou chalupa. Eu também reparei que há poucos dias saiu uma foto quase igual a esta. Eu sei. Também leio o meu blogue, sim? LOL*

Deu-me muito trabalho alojar este gigante verde neste canto, por isso nem pensem que vou colocá-la num sítio diferente "só para a foto".

Hazel cansada de acartar com vasos. Hazel com mãos sujas de terra. Hazel falar assim porque Hazel treinar para Jane.

Pronto, já temos onde pendurar a primeira liana. Este gigante verde tem mais de 2 metros de altura.

Linda, frondosa, saudável, antiga e, no entanto... abandonada no lixo!

Mais uma que encontrei tristemente caída no chão, e teve uma segunda oportunidade para viver, passando a fazer parte da minha selva pessoal.

Agora, com licença, que vou ensaiar o meu grito de Jane:
AAAAAHHH-AAAA-AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!

Guia dos Sonhos - R


- É um animal que vive na água e na terra, logo representa a dualidade nos comportamentos. Deve ter cuidado com os falsos amigos, com aqueles que o elogiam e demonstram gostar de si, mas que podem atraiçoá-lo pelas costas.

Raio - Acontecimentos inesperados com grandes mudanças para breve. Se cai sobre a sua casa, é mau presságio. Se apenas vê a sua luz, sem estragos, indica o começo de um novo período favorável e satisfatório. Ser atingido por um raio anuncia renovação na sua vida.

Ramos - Bom augúrio. Poderá vir a iniciar uma nova relação amorosa que lhe vai trazer muita felicidade. Ascensão profissional.

Raposas - É um aviso, para que esteja atento aos negócios e aos falsos amigos.

Rasgar - Se rasga as suas roupas, indica que está a passar um processo de grande dor e sofrimento. Se são outros que lhas rasgam, significa que será vítima de troça e humilhação.

Rato - Fim de uma paixão. Será alvo de ressentimentos e da inveja alheia. Mau presságio.

Reconciliação - Relações pessoais favorecidas. Grande satisfação emocional.

Redes - Desejo escondido de apoderar-se de propriedade alheia. Estar preso numa, indica insegurança afectiva, e forte possibilidade de sofrer traições.

Refúgio - Procurar um, indica que está a passar por situações complicadas, que lhe trazem preocupações e aborrecimentos. Encontrar um, significa que conseguirá ultrapassar os problemas com a ajuda de outras pessoas.

Relógio - Se estiver atrasado, significa que tem tendência para deixar tudo para o último momento, o que lhe causa uma permanente angústia. Se estiver adiantado, indica ansiedade - deve ter cuidado as repercussões na sua saúde. Se funciona bem, significa que advirão situações satisfatórias. Se estiver estragado, terá pouca sorte.

Relógio de cuco - Aproxima-se uma fase melhor do que a que está a viver presentemente.

Relva - Se estiver bem tradada, tudo lhe correrá bem. Se a vir danificada, passará por grandes transtornos. Se está a cortá-la, significa que ocorrerão mudanças satisfatórias.

Remar - Período de grande esforço. Se os remos estão em bom estado, indica que atingirá os seus objectivos. Se estiverem partidos, passará por um período de frustração por não conseguir concluir esta etapa com êxito.

Réptil - Muita cautela em todos os seus actos, pois advirão mudanças que lhe podem vir a ser prejudiciais. Período nefasto no campo profissional/negócios.

Revolta - Perigo de assalto, traições e intrigas nos próximos dias. Esteja alerta.

Retrete - Período de stress, oposição familiar, e possibilidade de entrar em fortes discussões por motivos materiais.

Rezar - Indica que está a passar uma fase problemática e precisa de ajuda para a ultrapassar.

Rins - Representam força, capacidade de resistência. Triunfará nas actividades que iniciar.

Rio - Mudanças importantes e inesperadas na sua vida. Se as águas são claras e correm num bom ritmo, existe luz e tem boas sensações, significa que concretizará os seus desejos e viverá uma fase de grande felicidade. Se tem as águas turvas e o ambiente é sombrio, esperam-no grandes dificuldades e obstáculos. Não terá o apoio de quem esperava.

Rosto - Agradável e sorridente, é um bom presságio. Desagradável, é mau augúrio.

Rubi - Bons sentimentos. Amor forte e duradouro. Laços familiares reforçados.

Índice (clique nos itens):

- Guia dos Sonhos - L
- Guia dos Sonhos - M
- Guia dos Sonhos - N
- Guia dos Sonhos - O
- Guia dos Sonhos - P
- Guia dos Sonhos - Q
- Guia dos Sonhos - R
- Guia dos Sonhos - S
- Guia dos Sonhos - T
- Guia dos Sonhos - U
- Guia dos Sonhos - V
- Guia dos Sonhos - X
- Guia dos Sonhos - Z
- Introdução

Quadro de boneca

Como fazer? Assim:

- um vestido de boneca
- dois clips
- uma moldura (sem o fundo)

Torcer os clips com um alicate, ou mesmo com as mãos, até adquirirem o formato de um cabide em miniatura. Não precisa de ficar perfeito.

Pendurar o vestido no cabide de clip e prender este no mesmo prego onde a moldura está pendurada.

Só isto!

Em vez de vestido, também poderia ser uma camisola, uma saia de boneca, um casaco...

Querido, não é?

Para começar a semana com coisas fofinhas...
:)

Perfume a sua vida

Enfie o nariz dentro dos seus armários e espreite: há para aí algum frasco com perfume velho, que já não use? Ou after shave? Pegue nele, e vamos reaproveitá-lo.

(Não pense que vou sugerir usar perfume como ambientador de casa-de-banho. Imagine cheiro de perfume misturado com cheiro de m... Apre! Não... Para eliminar esse odor em particular, veja aqui.)

Perfume a sua casa: borrife as lâmpadas, quando estão frias e desligadas. O perfume vai espalhar-se quando acender as luzes! Basta um "pfuuuu"; não exagere, senão parece que vive numa perfumaria.

Porém, ATENÇÃO!
NUNCA-NUNCA-NUNCA borrife uma lâmpada quente, senão ela rebenta!

É seguro borrifar lâmpadas, mas quando estão frias. Não esqueça isso, por favor!

Está a perfumar a sua vida, por isso não se esqueça de incluir o seu carro.

Vê esta árvore esponjosa que se compra nos hipermercados e cujo cheiro só dura 1 semana? Ela pode ser reutilizada... sabia?

Embeba-a em perfume e pendure-a dentro do carro.
Vai cheirar maravilhosamente por muitas semanas. E quando começar a desaparecer... é só borrifar mais. Hummm... que bom!

Para os leitores masculinos, sugiro after shave para a árvore ambientadora do carro.
[É para o menino e para a menina!]

Há 5 anos trás...

Estávamos perto da meia-noite e o nevoeiro era tão espesso que parecia algodão.
As estradas estavam vazias, e o carro, de quatro-piscas ligados, acelerava a fundo rumo ao Hospital, sem que conseguíssemos ver mais de 2 metros à frente do carro.

O meu maior receio era que batêssemos em alguma coisa e eu não conseguíssemos chegar a tempo.

Mas conseguimos chegar sãos e salvos. Algum tempo depois, vi-me despojada das minhas roupas e com uma camisa de dormir de Hospital vestida.

As dores intensificaram-se. Não adiantava chorar nem gritar. Nem reprimir, nem... o que me restava mais? Estava enlouquecida, reduzida a um animal selvagem que sofria brutalmente, e agarrei nos meus cabelos e puxei com força. Eu até devia meter medo...

Passei a noite inteira assim, enquanto ouvia todos os palavrões possíveis e imaginários berrados a plenos pulmões por outras mães. Eu não piei. Mas sofri. Muito.

Finalmente chegou o anestesista, e eu estava disposta a ajoelhar-me e implorar para que me tirasse as dores que me trespassaram a noite inteira. Não foi preciso tanto, felizmente!

O efeito da anestesia fez com que eu olhasse para o relógio pendurado na parede, e deixasse de saber dizer que horas eram. Mas as dores tinham desaparecido.

Quando chegou a hora, a enfermeira ajudou-me a levantar da cama para ir para a sala de partos. Sim, eu ia ter um filho. O meu primeiro filho.

Caminhei de mão dada com ela, completamente atordoada pela anestesia, de cabelos esgrouviados e com o rabo de fora (camisas de dormir de Hospital...).

Minutos depois, ele nasceu.
Espantosamente grande e quente. Com caracóis.
Era o maior bebé que lá estava (foram muitos pacotes de bolacha Maria).

Passei lá 4 noites, em que não dormi com medo que mo levassem, ansiando pela tranquilidade e silêncio da minha casa.

Quando regressei, já não me lembrava de nada. Nem da minha morada e creio que já nem do meu nome completo. Deixei de ter nome, e passei a ser apenas... mãe.

Registo aqui estas memórias, para que não se desvaneçam com o passar dos anos.

Feliz aniversário, filho!
Eras um bebé grande, forte e tranquilo. Tinhas sempre as mãozinhas frias.
Gostavas de ouvir mantras tibetanos. Estavas sempre atento a tudo. Bebias muito leite.
Tinhas medo de barulhos fortes. Cheiravas a caramelo e a flores.
Foste muito desejado e amado (e continuas a ser). Obrigada, filho, por tanto que me deste!

Feliz dia 14 de Janeiro!

[Um agradecimento especial à enfermeira Susana Barbosa, pela forma tão humana e carinhosa como me tratou depois do parto. Nunca se sabe, pode ser que esta informação lhe chegue!]

Até pode ter mulheres nuas!

Lembram-se, no tempo da Maria Cachucha, que mal começava o ano, era só ir ao café, supermercado, padaria, etc., que havia sempre calendários para oferecer aos clientes?

Agora, nem vê-los! E anda uma mãe-esposa-dona-de-casa-bruxa-e-outras-coisas-mais a revirar este mundo e o outro que nem uma marabunta em busca de um singelo calendário de pendurar, e nem sombra dele.

Que mais me resta, senão o bom Google?
Para quem também anda à procura de calendário, aqui vai - é o melhor que consegui arranjar:

Calendário 2010 - Portugal
Calendário 2010 - Brasil

[Ó minhas riquezas, eu bem sei que a minha obrigação seria colocar aqui 112 calendários, correspondentes aos países de onde me lêem, e não apenas 2... perdoem-me por isso!]

Entretanto, deixo o apelo:

Leitor! Se é residente em Portugal, tem uma alma caridosa, e teve a grande e rara sorte de ter sido presenteado com um calendário pelo café ou oficina da esquina (Sim! Até pode ser desses das mulheres nuas que enfeitam as paredes das oficinas, tal é o desespero!)...

... faça uma boa acção à escala nacional:

- Fotografe as páginas todas do seu calendário com uma máquina digital, de maneira a que fiquem imagens bem nítidas, e envie para o meu email.

Ficar-lhe-ei eternamente grata e farei a partilha das suas fotos aqui, para benefício de todos!

---> ACTUALIZAÇÃO:
Muitíssimo grata à
Lunarte
, por ter tido a enorme paciência e gentileza em enviar-me o calendário mensal de 2010. Fez uma boa acção a nível mundial! Bem-haja!

Muito importante:
Este calendário não tem Feriados assinalados, portanto, serve para TODOS os países.
Clique nas fotos abaixo e imprima (saem em tamanho normal).


Depois, entre AQUI, introduza o ano 2010 e o seu país, e ser-lhe-à fornecida a lista de Feriados, que poderá anotar no seu calendário! Agora sim! :)

O meu Amor pelas plantas

[Se não tomo cuidado... esta casa qualquer dia transforma-se numa selva, e eu em Jane, pendurada em lianas. Bem, estou disposta a correr o risco.]

Lembro-me que, há um tempo atrás, agarrava num garrafão de 5 litros e ia à Serra de Sintra enchê-lo de água na fonte do Sol. Dava para regar as minhas plantas todas por duas vezes.

Actualmente, 1 garrafão de água não chega nem para metade delas. E tenho de usar água da torneira para terminar a rega.

Mas como pode não chegar? Foi quando me lembrei de contar quantos vasos tenho. Só por curiosidade.

Um... dois... três... quatro... cinco (...) quarenta!
40 vasos. QUARENTA. Dentro de um apartamento.

Um tsunami de clorofila!

Mas que hei-de eu fazer? Adoro plantas. Apanho todas as que vejo no lixo, recupero-as e depois tornam-se minhas fiéis amigas. Elas ouvem-me. Elas protegem-me. Elas alegram-me.

Fazem tanto por mim que, sim, é verdade, prefiro ir buscar água da serra para regá-las, que lhes é bem mais saborosa e nutritiva, do que usar a da torneira.

E nunca são demais. Embora concorde que talvez já sejam muitas.
Vou marcar no calendário, e daqui a 1 ano faço nova contagem, para ver quantas plantas estarão então a viver connosco. Só por curiosidade.

Talvez venha a ter de fazer esse post pendurada numa liana.

Reaproveitar restos de velas. Com romantismo.

Então teve um longo jantar romântico, iluminado pela luz bruxuleante das velas...

As velas queimaram quase até ao fim e agora sobrou só um bocadinho, que não serve para nada.

Não serve? Ah, serve serve!

Sabe aquelas gavetas emperradas que, quando abre, saem aos solavancos?

Passe a vela nas arestas e veja-as deslizar como quando eram novas.

O mesmo aplica-se às janelas de correr (que não correm, mas arrastam-se a muito custo).
















Pode haver coisa mais romântica do que gavetas que abrem com facilidade e janelas que deslizam sem esforço e sem fazer barulho? :)

O Fortuna - cheirinho a antigo

Num convento empoeirado e silencioso, lá para terras alemãs, foi certa vez encontrada esta misteriosa e antiquíssima folha de pergaminho.


O que tem escrito? Poemas. Escritos à mão em latim medieval, por monges da época.

Mais tarde, já no século XX, um senhor chamado Carl Orff pôs as mãos nesta maravilha do passado e fez magia; transformou-a em canções.

Uma delas é o grandioso tema "O Fortuna", numa alusão à deusa Fortuna, que gira a sua roda, trazendo alternadamente boa e má sorte e a constante mudança.

Popularizou-se por causa do velho anúncio da Old Spice. Eu prefiro esta versão, com vozes femininas, que trazem mais draaaaama. Espero que gostem e que se vos arrepiem os pelinhos dos braços!

O Fortuna, Ó Fortuna,
Velut Luna És como a Lua
Statu variabilis, Mutável,
Semper crescis Sempre aumentas
Aut decrescis; Ou diminuis;
Vita detestabilis A detestável vida
Nunc obdurat Ora oprime
Et tunc curat E ora cura
Ludo mentis aciem, Para brincar com a mente;
Egestatem, Miséria,
Potestatem Poder,
Dissolvit ut glaciem. Ela os funde como gelo.

Sors immanis Sorte imensa
Et inanis, E vazia,
Rota tu volubilis Tu, roda volúvel
Status malus, És má,
Vana salus Vã é a felicidade
Semper dissolubilis, Sempre dissolúvel,
Obumbrata Nebulosa
Et velata E velada
Michi quoque niteris; Também a mim contagias;
Nunc per ludum Agora por brincadeira
Dorsum nudum O dorso nu
Fero tui sceleris. Entrego à tua perversidade.

Sors salutis A sorte na saúde
Et virtutis E virtude
Michi nunc contraria Agora me é contrária.
Est affectus
Et defectus E tira
Semper in angaria. Mantendo sempre escravizado
Hac in hora Nesta hora
Sine mora Sem demora
Corde pulsum tangite; Tange a corda vibrante;
Quod per sortem Porque a sorte
Sternit fortem, Abate o forte,
Mecum omnes plangite! Chorai todos comigo!


Hazel

Bahhh

Não, não vos abandonei. Mandei o meu espírito escrever-vos para dar uma explicação sobre este sumiço, enquanto o meu corpo jaz ali na cama à espera de se recuperar.

Nos últimos dias, a minha cara e o extremo oposto do meu corpo têm disputado o vaso sanitário como rivais enraivecidos. Uhhhh...

Pois fui envenenada. E a envenenadora fui eu mesma, sendo que o veneno veio em forma de salsichas frescas embrulhadas com couve lombarda, feitas por mim, e que devorei gulosamente como se não houvesse amanhã.
Mea culpa...!

Fica registado: nos próximos 10 anos não quero ver salsichas à minha frente. Nem cortadas às rodelas. Nem com tentadoras e sorridentes batatinhas fritas a enfeitar.
A couve lombarda está desculpada.

Vou fazer agora companhia ao meu corpo, que está a chamar por mim.